Relação das Palestras Pathwork®
Recomende:
Imprimir esta página.

Estão disponíveis para download as 258 palestras relacionadas abaixo. Basta clicar sobre título da palestra que deseja e terá acesso à mesma para leitura e impressão. As palestras estão disponíveis no formato PDF.

O download das palestras em português é realizado a partir do site Pathwork Brasil. A senha para abri-las é path2017. Caso não consiga abrir, tente a senha antiga path-2010.

O download das palestras em inglês é realizado a partir do site da International Pathwork Foundation. Não é necessário o uso de senha para abri-las.

  • 000:O QUE É O PATHWORK?

    Com o objetivo de introduzir o interessado na senda do caminho de autoconhecimento, aprecia o Pathwork como modo de vida e, simultaneamente, disciplina espiritual e metodologia que nos ajuda a assumir a autorresponsabilidade em nossas vidas sob todos os aspectos. A palestra apresenta ao iniciante os princípios básicos dessa jornada da alma na direção do amadurecimento emocional. Um desses princípios é reconhecer os nossos sentimentos, assumindo a responsabilidade por eles, mas não agindo de acordo com eles. O que isto significa?

  • 001:OS REQUISITOS DO CAMINHO: O MAR DA VIDA

    Através da analogia da relação entre o mar e o barco, o Guia aborda as provas da existência terrena e mostra a importância de seguirmos as leis espirituais de forma que elas impregnem o nosso fazer, pensar e sentir. Observa a importância do desejo de ser feliz e perfeito na alma humana para impulsionar nosso desenvolvimento espiritual. Se esse é um desejo geral, será que nós nos perguntamos o que podemos fazer para nos ajudar, e ao outro, a ser feliz e perfeito. Afirma o Guia: “[...] são poucos os que perguntam: O que eu posso dar?”

  • 002:DECISÕES E TESTES

    A velocidade do progresso espiritual depende do modo como enraízamos as verdades espirituais em nossa vida pessoal. O Guia chama a atenção para a necessidade constante do autoexame, imprescindível para ver claramente onde estão nossos obstáculos internos. Aborda as decisões do ponto de vista externo e interno. Quando passamos a vida evitando tomar decisões, diz ele, ocorrem reações em cadeia. Os testes que atravessamos são situações de aprendizagem e, ao mesmo tempo, termômetro que evidencia o quanto já integramos as verdades espirituais em nossas vidas. Precisamos nos perguntar: Onde me falta clareza a respeito de mim mesmo?

  • 003:O MUNDO ESPIRITUAL - VOCÊ ESCOLHE O SEU DESTINO

    No processo encarnatório, diversos eventos que vivemos foram por nós mesmos. A palestra mostra que nossas experiências são resultados diretos de nossos pensamentos, sentimentos e ações. Adverte para o fato de que o sofrimento é autocriado e solicita que reservemos um período de nossos dias para meditar sobre esse aspecto. É preciso, salienta o Guia, tomar a decisão de encarar nossa vontade interna com coragem. Você está disposto a tomar essa decisão?

  • 004:O CANSAÇO DO MUNDO EM CONTRAPOSIÇÃO AO AMOR: A PRECE

    Diversas correntes combinadas concorrem para a existência, em nós, do cansaço do mundo. O Guia examina algumas delas: o desvio das leis divinas em nossos corações, o medo interior, os equívocos da alma, a sensação de um amor repleto de limites e carências, o recolhimento do homem a um mundo que ele mesmo criou e no qual se isola, a falta de aceitação daquilo que não pode ser alterado. Essas correntes variam de intensidade e duração em cada um de nós. Como a prece pode nos ajudar a transcender os erros e nos alinharmos com coragem à vontade de Deus?

  • 005:O QUE É A VERDADE? - LIBERDADE, JUSTIÇA, RELIGIÃO: FELICIDADE COMO UM ELO NA
     CADEIA DA VIDA

    O mundo espiritual oferece ajuda ao homem, mas é preciso abrir-se para recebê-la. Objetivos egoístas, salienta o Guia, não trazem realização pessoal. Adverte para a importância de não deixar para depois a purificação das nossas correntes de alma. Propõe enxergar a liberdade que temos de abraçar nossa verdade interna, mesmo provisória. Examina a religião como atitude de retorno a Deus, o livre arbítrio como disciplina voluntariamente assumida e felicidade como disposição de tornar outros felizes. Sugere que nos perguntemos: “Será que eu desejo a felicidade por que eu quero ser feliz? Ou ela é uma necessidade secundária?”

  • 006:DEUS: IMAGEM DE PAI; O TERCEIRO REINO: MATÉRIA

    A dificuldade do homem entregar a sua vontade à Deus é examinada, a começar do amor doentio e míope que o homem nutre por si mesmo e da sua preferência em duvidar da justiça divina e não da sua própria justiça e amor, ambos falíveis. A luta interna, que inclui reações de rebeldia contra a vida e a ausência de fé, leva-nos a resistir a Deus. Cultivamos inúmeras confusões, uma delas a de considerar que individualidade do ser e ego são a mesma coisa, assim a separação que instalamos entre mundo material e mundo espiritual, indo contra o propósito de união. Muitos de nós mantemos sem resposta essa pergunta interna: “Se há um Deus de justiça como pode haver tanta injustiça sobre a terra?” O Guia responde a essa questão.

  • 007:DECIDA! PERFEIÇÃO, BEM-AVENTURANÇA, MEDO, PROBLEMA

    Os problemas que o homem enfrenta antes de decidir iniciar um trabalho de autoconhecimento são o foco dessa palestra. O Guia mostra que apenas quando o homem fizer esta busca para transformar as correntes doentias da sua alma, será um trabalho bem sucedido. Avalia que a ajuda exterior necessária para trilhar os primeiros passos será gradativamente interiorizada para que ele se responsabilize integralmente sobre si. O Guia enfatiza que o sim ou o não ao mundo espiritual é de nosso livre arbítrio e qualquer escolha é melhor que uma escolha pela metade. Examina o que torna tão difícil essa decisão e enfatiza a dedicação necessária no caso da escolha ser afirmativa. Oferece instruções gerais para facilitar o nosso contato com o mundo espiritual. Sugere que nos perguntemos: “Será que devo trilhar esse caminho? O que eu quero? O que vou receber? Preciso abrir mão do quê?”

  • 008:MEDIUNIDADE - COMO ENTRAR EM CONTATO COM O MUNDO ESPIRITUAL DE DEUS

    Após a decisão do contato com o mundo espiritual outros passos precisam ser dados. O Guia aconselha que mantenhamos nossos esforços sem acreditar numa conquista fácil. A partir do momento da escolha afirmativa, o homem receberá a orientação necessária e irá perceber mais claramente como seu caminho espiritual deve continuar, por onde começar em cada caso, quais são as alternativas corretas aos problemas de sua vida, o que os testes significam, que sentido e objetivo eles têm no nível pessoal. O Guia adverte, sob diferentes ângulos, como a mediunidade pode ser um teste para quem a pratica. Examina como a fé se amplia com o crescimento da experiência espiritual e solicita que nos perguntemos: “Quando devo deixar-me guiar? Quando devo agir por mim mesmo?”

  • 009:PRECE E MEDITAÇÃO: O PAI NOSSO

    As diferenças e aproximações entre a prece e a meditação são apresentadas nesta palestra. Nela também são abordadas as dificuldades de concentração, disciplina, dedicação ao mundo espiritual, lembrando que nossa tarefa é dominar-nos a nós próprios e não deixarmo-nos dominar por nossos estados de ânimo. Em seguida, o Guia orienta uma meditação sobre o Pai Nosso, percorrendo com  atenção cada frase dessa oração. Recomenda ele que utilizemos a prece e a meditação como oportunidade de rever pensamentos, sentimentos e atitudes equivocados. Sugere que todos pensemos a respeito disso: “Até que ponto sou feliz?”

  • 010:REALIDADE - IMAGEM PROJETADA

    O céu e o inferno estão dentro do homem, mas como é difícil compreender essa verdade. O Guia faz uma explanação para que entendamos que o mundo espiritual está dentro de nós e inicia um diálogo com a audiência que ouve a palestra, esclarecendo diversos aspectos dessa realidade muito concreta que vai aos poucos sendo desvendada pela Física e pelas filosodias orientais. Examina ainda os princípios feminino e masculino como aspectos fundamentais da criação e enquanto distorções vividas na experiência humana. Seu objetivo é sempre clarear o fato de que o mundo que conhecemos é sempre um reflexo da verdadeira realidade. Supõe que nos perguntemos: “Como pode o universo inteiro, mesmo se as dimensões forem diferentes, estar em todos os homens, se o universo é um só?”

  • 011:AUTOCONHECIMENTO; O GRANDE PLANO; O MUNDO ESPIRITUAL

    Se todos têm anseio pela felicidade, cada um apresenta sua própria concepção do que ela seja. Existem concepções externas e internas com relação a esse tema e o Guia vai mostrando as falsas crenças que mantemos a esse respeito. Defende a ideia de que o homem pode ser feliz aqui e agora, mesmo ainda na sua imperfeição. Argumenta que um direito fundamental humano é pedir toda a ajuda ao mundo espiritual nessa direção. Sim, afirma êle, todos podemos ser felizes se decidirmos pagar o preço para que essa realização seja um fato. Você deseja saber a verdade? Você está preparado para pagar o preço que a sua felicidade solicita?

  • 012:O TRABALHO DO ESPÍRITO - A VIDA NO MUNDO ESPIRITUAL

    As negatividades individuais colaboram para produzir conflitos coletivos. O Guia mostra que as coisas terrestres são representações da realidade espiritual. Ele descreve sucintamente alguns esferas entre um número infinito delas, da mais pura à mais impura, com inúmeras gradações nos entremeios. Afirma que as diferenças dizem respeito ao estágio de desenvolvimento das entidades, assim como desse desenvolvimento depende a receptividade para a felicidade, harmonia e completude. A Terra é uma esfera de purificação, dentre outras. Existem também esferas de recepção e repouso dos desencarnados; de treinamento para o exercício de tarefas no mundo espiritual e assim por diante. Solicita que vejamos a vida de um modo que inclua o que ele apresenta e que nos perguntemos: “Por que eu me recuso a acreditar que esta vida não é a única realidade, que há mais, que ela é apenas um elo da corrente?”

  • 013:PENSAMENTO POSITIVO - O TIPO CERTO E O TIPO ERRADO

    O pensamento positivo é essencial para quem trilha um caminho espiritual, mas frequentemente é mal interpretado. O Guia vai refletir sobre as formas corretas e incorretas de usá-lo. Quem está preocupado em não acolher pensamentos negativos pode forçar todos os que nele existam para o subconsciente e assim negligenciar a discrepância entre aquilo que deseja pensar e o que realmente pensa e sente. Recomenda o Guia a observação calma dos pensamentos e a aceitação das consequências do que se fez no passado. É preciso observar os sentimentos, as ideias, as reações e tendências inúmeras vezes e todos os dias. É preciso perguntar em relação ao que se observa: Qual é a verdade?

  • 014:O EU SUPERIOR, O EU INFERIOR E A MÁSCARA

    O ser humano é dotado de um Eu Superior, de um Eu Inferior e da Máscara. A palestra descreve cada uma dessas camadas vibratórias. O Eu Superior é a centelha divina que se cercou, lenta e gradualmente, de várias camadas de matéria mais densa do que ele próprio: o Eu Inferior, que abarca os defeitos comuns, fraquezas individuais, a ignorância, a preguiça, a vontade forte que nem sempre manifesta externamente de que tudo seja feito à sua maneira. Ao reconhecer que ceder ao Eu Inferior é entrar em conflito com o mundo circundante, e sem estar pronto para eliminá-lo, o homem usa a Máscara. Um dos objetivos do Pathwork é distinguir cada camada citada para por fim ao autoengano. Qual é o meu Eu real? O que é meu Eu Superior? O que é o meu Eu Inferior? Onde pode haver uma Máscara, uma falsidade?

  • 015:A INFLUÊNCIA ENTRE O MUNDO ESPIRITUAL E O MUNDO MATERIAL

    A abordagem do Guia nesta palestra é indicar a existência e a finalidade das esferas espirituais que se espalham por todo o universo e se influenciam reciprocamente. No planeta Terra temos todos os tipos de esferas espirituais, da mais baixa à mais elevada. Onde quer que viva um ser humano, um número de seres espirituais em vários estágios de desenvolvimento deve necessariamente estar próximo. Em cada esfera existem especialistas de todos os tipos. O homem também influencia o mundo espiritual com suas formas pensamento e formas sentimento. Que tipo de influência você cria para o mundo espiritual? Que tipo de especialista atrai?

  • 016:O ALIMENTO ESPIRITUAL

    Preocupado com a sobrevivência, o homem esquece inúmeras vezes a importância do alimento espiritual. Afirma o Guia que apenas quando essa necessidade é satisfeita as outras todas também serão atendidas. Ao usar como metáforas a alimentação e a higienização do corpo, o Guia vai mostrando como espiritualmente precisamos dessas atitudes em nossas vidas cotidianas. Incentiva todos a usarem sua força de vontade na direção adequada, isto é, alinhada com a vontade divina. Precisamos, diz o Guia, aprender a fazer as perguntas relevantes e não as perguntas convenientes dentro da nossa limitada visão de nós mesmos. Se, de fato, desejarmos vamos obter a resposta: “Como vou saber quando lutar e ser ativo e quando ser passivo?”

  • 017:O CHAMADO

    O desenvolvimento espiritual de cada pessoa cria condições para a autorrevelação do chamado divino. O chamado é um movimento do Self Superior que empurra a pessoa numa direção que o self consciente às vezes não consegue interpretar de imediato. Atender ao chamado interno é tarefa que testa nossa boa vontade. Muitas vezes sentimos o chamado e o recusamos justificando nossa recusa com todas as racionalizações possíveis. Nesta palestra, o Guia mostra o que se segue ao chamado e o que ele espera de nós. O que significa para você atender ao chamado?

  • 018:O LIVRE ARBÍTRIO

    Este tema é apresentado a partir de uma reflexão sobre como a humanidade tem discutido esta questão e as posições contraditórias que daí emergem: aquelas que defendem que o livre arbítrio não existe e outras que advogam o contrário: tudo é livre arbítrio. O Guia mostra como o livre arbítrio existe mesmo que aparentemente nos consideremos vítimas das circunstâncias. Mostra como a perspectiva de entender o livre arbítrio como liberdade absoluta de fazer o que se quer é enganosa, uma vez que todas as nossas ações produzem efeitos e causam impacto em nossas vidas e nas vidas dos demais. Uma pergunta sempre presente é: Como o exercício do livre arbítrio se relaciona com a vontade divina?

  • 019:JESUS CRISTO

    Jesus Cristo, entidade amorosa, não tem uma imagem única na sociedade humana. Para alguns é o Filho de Deus, para outros o sábio, o profeta. Foi um homem? A palestra procura refletir sobre Sua presença no mundo, Suas tarefas, Sua missão de vida, o modo pelo qual as religiões e movimentos como o judaísmo e o cristianismo O apresentam aos seus fiéis. Considera também a escolha da adesão aos valores crísticos como fruto do livre-arbítrio e a figura central de Cristo no Plano de Salvação da humanidade. Como compreender essas palavras de Jesus, próximo de sua morte: “Meu Deus, por que me abandonaste?"

  • 020:DEUS: A CRIAÇÃO

    Deus é apresentado nessa palestra como personalidade e também princípio, como substância e lei espiritual. O Guia reflete sobre o debate religioso e filosófico em torno dessa questão, mas coloca foco nos aspectos masculino e feminino da criação, criando uma ponte entre a ação divina e humana na co-criação da vida. Examina a relação entre os mundo espirituais e a existência de esferas harmônicas e desarmônicas. Estas apartam-se de Deus e distorcem os aspectos criativos, gerando confusão e destruição. Examina a divisão humana e de outros seres vivos e ressalta o anseio de união que o homem tem em relação a Deus. Por que Deus criou todos os seres que conhecemos e os que ainda não conhecemos?

  • 021:A QUEDA

    A queda é apresentada como um lento processo de degeneração no qual tudo que era divino transformou-se no aspecto oposto, havendo então uma separação entre os que abusaram e os que não abusaram do seu livre arbítrio, do seu poder. O Guia reflete sobre a relação entre os mundos de luz e trevas, o surgimento do mal e seus efeitos, o anseio pelo retorno ao divino que faz parte da experiência humana. Explica como o mundo material foi criado e por quais motivos. Examina ainda como o homem produz o seu mundo espiritual e como cria formas de comunicação com o divino . Como poderia Deus, sem quebrar suas próprias leis, resgatar todos aqueles que, mesmo decaídos, ansiavam pelo retorno ao divino?

  • 022:SALVAÇÃO

    O significado do Plano de Salvação do qual participou Cristo, e que envolve todas as criaturas humanas, é explicado nessa palestra. O Guia examina os males entendidos criados em torno desse tema e o papel crucial que teve Jesus como elo entre o anseio humano de retorno ao divino e a própria divindade. Focaliza aspectos pouco conhecidos desse processo, incluindo o respeito ao livre-arbítrio humano. Mostra, sem maniqueísmo, o enfrentamento que se reedita entre o mundo da luz e o das trevas e adverte para o fato de que na caminhada de cada ser humano torna-se possível a aprendizagem da sabedoria, do verdadeiro poder e do amor, como atributos divinos. Você sabe no que consiste o Plano de Salvação?

  • 023:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas à necessidade de criação de um mundo material; ao grau de densidade do mundo das trevas; à interação entre espíritos elevados e inferiores; às batalhas espirituais e da terra que se materializaram na segunda guerra mundial; às especulações sobre um possível anticristo; ao papel das trágicas figuras de Hitler e Mussolini; às profecias de Nostradamus; à abordagem de problemas de vidas passadas pelo hipnotismo e/ou regressão; ao sentido das mortes prematuras de recém-nascidos; à Ahriman; ao significado de certas passagens do Novo Testamento. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 024:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas ao texto gnóstico Pistis Sophia; aos episódios posteriores à ressurreição de Jesus; aos discípulos de Jesus e o significado simbólico dos tipos de personalidade humana; à queda e ao Plano de Salvação; à reencarnação e esferas espirituais; à reativação de poderes de concentração adormecidos; à leitura de pensamentos; ao significado do maná; aos fatores conscientes e inconscientes de abrir mão do que se deseja ganhar; às atitudes espirituais; às relações cármicas entre pais e filhos, maridos e espôsas e entre irmãos. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 025:O CAMINHO: PASSOS INICIAIS, PREPARAÇÃO E DECISÕES

    Os passos iniciais do caminho significam escolher, iniciar e perseverar no movimento de sair do automatismo para a percepção, identificando crenças e imagens de massa limitadoras de uma vida plena e que se caracterizam por equívocos pessoais específicos. As ferramentas propostas pelo Pathwork como a meditação e os inventários, por exemplo, têm a finalidade de nos ajudar a produzir experiências internas que se tornem conhecimento de nós mesmos. Para criar essas experiências internas é preciso: criar uma atmosfera interior favorável, através do pensamento sensível; revisitar e liberar (expressar) as emoções escondidas, reprimidas para aceitar a dor que não foi até então aceita; imprimir novas maneiras de ver a nós mesmos e ao mundo. Estaríamos dispostos a mudar nossos sentimentos mais recônditos?

  • 026:DESCOBRINDO SEUS DEFEITOS

    O Pathwork é o fundamento da nossa vida. Permanecer neste caminho solicita que pensemos de modo objetivo sobre nós mesmos e, de acordo com a Lei da Fraternidade, sejamos capazes de ouvir ao outro quando nos diz honestamente o que sente e pensa a nosso respeito, acolhendo sua percepção e observando como os comentários nos afetam. Treinar perceber nossas reações internas aos eventos externos vai nos mostrar a distância entre a imagem que fazemos de nós mesmos e quem realmente somos num determinado momento da nossa trajetória. O importante é identificar como nossas dificuldades são provenientes de três defeitos básicos: orgulho, medo e obstinação. Para nossas descobertas o Guia recomenda a revisão diária. A nossa questão é em que ponto nos desviamos de alguma lei divina?

  • 027:A FUGA É POSSÍVEL TAMBÉM NO CAMINHO

    A descoberta de algumas verdades sobre nós mesmos não nos isenta dos pontos de cegueira. O alerta do Guia mostra a importância de não descansarmos sobre nossas primeiras vitórias porque estar neste caminho não nos livra da fuga, daquelas áreas de reserva aonde não encaramos o que precisamos sobre nós mesmos. Enunciar de modo conciso nossas dificuldades, ir penetrando no nosso núcleo de defeitos e observando nossas reações a essa tarefa. O Guia mostra a importância de lidar com a mente consciente, sub-consciente e inconsciente. Enfrentar a resistência e esperar a resposta divina dentro de nós é o caminho. Recomenda o Guia que pensemos em nossas falhas e ponderemos: Qual delas é diretamente responsável pelas vicissitudes que enfrentamos?

  • 028:COMUNICAÇÃO COM DEUS - REVISÃO DIÁRIA

    Consciente ou inconscientemente todos os seres humanos procuram Deus, mesmo os ateus, quando procuram felicidade,amor, segurança. A busca de Deus instala um propósito na vida e Ele só pode ser encontrado dentro de nós mesmos passando pelo nosso Eu Inferior. Mesmo os que sabem que Deus só pode ser encontrado no interior do nosso ser ainda podem estar num tipo de busca equivocada. A verdadeira busca é um processo alternado em que, primeiro, meditamos, reconhecemos e avaliamos as próprias imperfeições para nos desenvolvermos a partir daí, analisando honestamente o que se passa em nosso íntimo. O Guia ensina então como se faz a revisão diária para tornar consciente o que ainda está inconsciente e buscar os padrões errôneos que regem nossas vidas. Você está pronto para fazer isso?

  • 029:AS FORÇAS DA ATIVIDADE E DA PASSIVIDADE - ENCONTRANDO A VONTADE DE DEUS

    Os princípios universais da atividade e da passividade estão dentro dos seres humanos. A maneira como o homem os usa, explora e dirige determina sua vida, harmonia e felicidade. O Guia nos auxilia, nesta palestra, a compreender o uso pertinente desses princípios, pois quando usamos as forças ativas nos canais destinados às correntes passivas, ocorre um congestionamento, e o resultado é a frustração. Ao contrário, quando as forças passivas substituem as ativas ocorre uma estagnação, não só no desenvolvimento geral, mas também em determinados aspectos da alma humana, que aos poucos afeta toda a constituição da pessoa. Em termos práticos, qual a nossa atitude quando exercemos a atividade ou a passividade?

  • 030:A VONTADE DO EGO, O ORGULHO E O MEDO

    A descoberta do que realmente é nosso Eu Inferior é fundamental. Isto é, boa parte do nosso trabalho é aplicarmo-nos na descoberta das nossas falhas, seu significado e efeito sobre nós mesmos e nossas vidas. Também é importante percebermos a força particular do nosso Eu Superior a fim de utilizá-lo e nos darmos conta da sua força particular. O Guia reforça o exame dos três impedimentos básicos para a perfeição: a vontade do ego, o orgulho e o medo, que se aplicam a todas as pessoas. Esclarece a diferença entre vontade do ego e livre-arbítrio e enfatiza que a mudança de sentimentos ocorre apenas indiretamente. Adverte que precisamos nos perguntar: “Como a vontade do ego, o orgulho e o medo se conectam? Por que não se pode pensar em um sem o outro?”

  • 031:VERGONHA

    Existe, segundo o Guia, um tipo certo e um tipo errado de vergonha. O primeiro remete para o arrependimento sincero das nossas falhas. O segundo tem a ver com o complexo de culpa, negativo e destrutivo. Nossa incompreensão nos leva à um círculo vicioso: negamos o tipo construtivo de vergonha que nos faria trabalhar pelo auto-reconhecimento realista e nos desprezamos. Ao agir assim, exigimos amor e respeito dos outros para compensar a falta de respeito próprio. O nosso lado imaturo acredita que se formos suficientemente apreciados pelos outros isso vai compensar a nossa falta de amor próprio, que no entanto jamais possuiremos enquanto não cumprirmos as leis espirituais básicas dentro da própria alma, e enquanto não fizermos o máximo que se pode esperar de nós em termos de auto-desenvolvimento. Qual é o tipo de vergonha que predomina em cada um de nós?

  • 032:TOMADA DE DECISÕES

    Alcançar a convicção de que tudo o que nos ocorre é para nosso bem exige de nossa parte trabalho interior incessante. O tema da decisão é muito importante em nossas vidas. Isso não é verdadeiro apenas com relação aos nossos atos, escolhas evidentes e materiais, mas também envolve a atitude emocional correspondente a toda decisão. Sem ser capazes de tomar decisões definidas e maduras, sofremos, decidimos superficialmente sem pensar no que está envolvido e depois, como resultado, as coisas têm um desfecho insatisfatório e nos sentimos frustrados . O Guia chama a atenção para olharmos nossa vida e sobretudo nossos conflitos desse ponto de vista. Ele solicita que nos perguntemos: Nós tomamos uma decisão real? Se nossa decisão traz um desfecho inconveniente nós nos revoltamos contra nós mesmos, nosso ambiente, a vida em geral?

  • 033:O TRABALHO COMO EU; FÉ CERTA E ERRADA.

    É preciso um olhar cuidadoso quando nos autoexaminamos. O simples fato de pensarmos nos outros e não em nós mesmos, não garante que estejamos agindo espiritualmente, assim como o simples fato de pensarmos em nós mesmos de maneira correta não é prova de egoísmo. Se pensamos nos outros destrutivamente, julgando-os, usamos a verdade para racionalizar nossas reações imaturas. De outro lado, o tipo improdutivo e debilitante de preocupação com o eu muitas vezes é oculto pela máscara de reconhecer que é necessário a análise dos nossos sentimentos, mas nunca realizá-la. Após o exame exaustivo dos equívocos em nosso autoexame, o Guia discorre sobre as duas facetas da fé: aquela que contém dúvidas ocultas e a fé completa. Você duvida? Você acredita que está mais próximo e é mais caro a Deus que os outros?

  • 034:PREPARAÇÃO PARA REENCARNAÇÃO

    O Guia discorre sobre as implicações espirituais e psicológicas que governam a lei cármica, e em seguida sobre o procedimento técnico do nascimento que está diretamente ligado a ela e é dela dependente. Dá ênfase ao processo educativo que existe ligado à tomada de decisões e ao planejamento para a próxima vida. Adverte que nem sempre a lei cármica opera imediatamente na vida sucessiva. Aconselha a necessária humildade de retermos nosso julgamento sobre as pessoas com quem convivemos porque não conhecemos suas experiências evolutivas. Analisa o processo de escolha dos pais e as dificuldades e facilidades que serão despertadas dentro do processo de amadurecimento espiritual de cada entidade. Focaliza, então, os procedimentos técnicos e os fatores que interferem no processo do nascimento de cada ser humano. Como preparamos nossa vida posterior ainda nessa vida?

  • 035:VOLTAR-SE PARA DEUS

    Examina o Guia, nesta palestra, como a busca de Deus pode se tornar uma fuga ao enfrentamento dos problemas humanos ou, ao contrário, uma manifestação da plenitude da própria vida. E há aí uma diferença considerável! Enfatiza que a melhor maneira de encontrar Deus é amar a si mesmo e aos demais. Mostra que muitas vezes nossas preces são ouvidas e não reconhecemos esse fato. Discorre sobre a importância da prece e das bençãos e como elas nos afetam. Quando estamos decepcionados devemos nos voltar para Deus? De que modo?

  • 036:A PRECE

    A prece é um dos requisitos essenciais para quem quer avançar no caminho do autoconhecimento. Ela mobiliza nossa concentração e disciplina, atitudes tão necessárias nesse trabalho e sem as quais nada poderia ser feito. A prece nos coloca num estado interno bem diferente de quando não estamos orando, porque aprendemos a cultivar pensamentos que normalmente estão ausentes quando não estamos em oração. A prece é necessária para que coloquemos de modo pertinente o foco de atenção em nós mesmos, ganhando consciência dos impedimentos que criamos ao amor. Ela nos impele, portanto, ao cultivo da humildade. Se praticada automaticamente cria uma rotina esvaziada de sentido. É preciso ainda que a prece seja adaptada ao estágio de desenvolvimento de quem a pratica e, portanto, a criatividade não esteja ausente dela. Você ora? De que modo? Percebe os efeitos da sua prece sobre você?

  • 037:ACEITAÇÃO, O MODO CERTO E ERRADO; DIGNIDADE NA HUMILDADE

    O Guia discorre sobre como viver de acordo com a lei divina, que determina a aceitação das adversidades da vida, sem cair na negatividade e pessimismo. Procura desfazer a confusão geral nesse assunto. A aceitação da vida com tudo que ela traz, de bom e de mau, e a manutenção de uma atitude positiva é a postura verdadeira e divina. Do lado oposto, e distorcido, encontramos a luta teimosa contra aceitar tudo que seja difícil, de modo explícito ou oculto. Não se trata de negar as aflições da vida. Trata-se de olhar como elas colaboram para nossa aprendizagem do amor. O Guia também reflete sobre a dignidade entendida de modo correto, e distorcido quando se torna orgulho. É importante perguntar a Deus na hora mais sombria: “O que deseja me ensinar? O quê, dentro de mim, provocou isso?”

  • 038:IMAGENS

    Imagens são conclusões emocionais equivocadas, criadas na infância, e que permanecem guiando nossas ações na vida adulta. As formas pensamento e sentimento, que emanam das imagens errôneas, são estáticas e congestionadas. Não fluem de acordo com as circunstâncias e criam desordens, perturbando e distorcendo as correntes puras que fluem através da alma humana. Uma imagem está presente sempre quando algum fato se repete na vida de alguém produzido por um padrão de comportamento e de reação recorrente. O Guia adverte que a saída do círculo vicioso que uma imagem produz está apenas na busca de compreender em que bases ela foi formada e quais as suas conclusões erradas. Como podemos encontrar nossas imagens pessoais?

  • 039:DESCOBRINDO IMAGENS

    O Guia ensina como descobrir nossas imagens pessoais a partir do pressuposto de não abordar o sub-consciente com uma atitude moralizante, mas acolhendo a própria ignorância e erro, e encarando as atitudes internas contraditórias. É preciso começar das mágoas, conflitos e problemas, preconceitos, emoções rígidas até detectar um padrão. Geralmente nossos pensamentos e sentimentos ligados à uma imagem provocam muita vergonha e constrangimento até que isso se revele. Ao encarar nossas conclusões emocionais errôneas, combatendo nossas vergonhas imaginadas e as resistências com a paciência, o esforço firme e a força de vontade, estaremos nos elevando espiritualmente. Você já pesquisou quais são as suas imagens? E como elas lhe afetam?

  • 040:DESCOBRINDO MAIS SOBRE IMAGENS: SUMÁRIO

    Descobrir imagens é eliminar toda corrente e atitude contrária à lei divina ainda presente na alma .Estas correntes não podem ser consideradas simplesmente pecaminosas, mas são causas de sofrimento e prejuízo pessoal para todo o ser humano que viola as leis divinas. O fato da violação ocorrer inconscientemente não muda o efeito que ela tem. Ressalta o Guia a dificuldade e a necessidade de um trabalho incessante na direção da descoberta das nossas imagens, dos círculos viciosos que produzem. Trata-se primeiro de compreender o que nos causa tanto sofrimento e, em seguida, expressar as emoções de modo conciso para reeducá-las. Isso só é possível se aceitarmos de modo adequado nossas próprias imperfeições e nosso medo de ser ferido. Aconselha o Guia que meditemos sobre os efeitos que as imagens causam em nós mesmos e em nossas vidas. Como encontrar o ponto de ruptura das nossas imagens?

  • 041:IMAGENS: O DANO QUE CAUSAM

    A liberação das imagens que nos causam sofrimento não se dá através do conhecimento intelectual, mas da investigação pessoal do recorrente drama que encenamos das nossas próprias conclusões errôneas. Enquanto nossas imagens estiverem vivas nós não nos transformamos. O Guia descreve como a formação de imagens se dá na relação que a criança mantém com os pais ou substitutos. Adverte para o fato de que, na interação, onde o choque-impressão ocorreu (lento ou rapidamente), a mente permanece infantilizada devido a criança não ter assimilado a experiência vivida conscientemente. As imagens/conclusões vão conflitar com os desejos adultos e metas de vida e, conseqüentemente, causam não só uma discrepância dolorosa, mas, também, conflitos silenciosos e problemas com os nossos objetivos conscientes. Por que criamos imagens?

  • 042:OBJETIVIDADE E SUBJETIVIDADE

    Objetividade significa verdade e subjetividade, meia-verdade. Nesta palestra, o Guia analisa as medidas defensivas que tomamos nos relacionamentos a partir das nossas subjetividades: a severidade e a idealização. Adverte que quando ficamos cegos para os defeitos daqueles a quem amamos uma crise ocorre e ocasiona o nosso despertar. Crises são momentos privilegiados de descobrirmos como reagimos a partir da consciência infantil. Em nossas parcerias precisamos aprender a colocar nosso olhar em foco, descobrindo nossa própria imaturidade tanto ao julgar com dureza quanto ao não suportar abrir mão da idealização do outro. Aconselha o Guia, quando temos ressentimento de alguém que nos perguntemos: "Será que eu, talvez de uma maneira diferente, não tenho um defeito semelhante? E será que a pessoa que eu julgo tão duramente não tem algumas qualidades que eu não tenho? "

  • 043:PERSONALIDADE - TRÊS TIPOS BÁSICOS: RAZÃO, VONTADE E EMOÇÃO

    Existem três tipos básicos de personalidade humana: o que governa a sua vida e suas reações principalmente com a razão; o segundo que faz o mesmo sobretudo com a emoção; e o terceiro, que usa a vontade. Esses tipos não aparecem isolados, mas um ou outro predomina em tal ou qual pessoa. É útil sabermos qual deles é aplicável a nós. O Guia descreve cada tipo e mostra as defesas que tendem a utilizar, o que tendem a negligenciar ou a enfatizar. Faz uma relação dos tipos de personalidade com o uso das forças passiva e ativa, evidenciando o uso de ambas em canais indevidos. As informações que dá podem nos esclarecer sobre como essas correntes funcionam e como uma interfere na outra. É possível reagir a partir das tendências dos diferentes tipos de personalidade, dependendo da situação, mesmo se temos um tipo predominante?

  • 044:AS FORÇAS DO AMOR, EROS E SEXUALIDADE

    Existem, segundo o Guia, três forças universais específicas: a força do amor, como se manifesta entre os sexos; a força erótica e a força sexual. Elas são claramente distintas e se apresentam de formas diferentes em todos os planos, do mais elevado ao mais baixo. Acrescenta que a humanidade sempre as confundiu. Ressalta que o papel da força erótica é servir de ponte para o amor. Mostra a diferença entre Eros e Amor, salientando que este último é um estado da alma, e eros não. Discute o medo que os homens têm de eros e do amor e aborda a força sexual em sua capacidade criativa em qualquer nível de existência. Discute aspectos da distorção no uso dessas três forças. Reflete também sobre a escolha do parceiro ideal no amor, as dificuldades no casamento, o estado de separação e o divórcio. Como manter Eros? É possível mantê-lo no casamento?

  • 045:O CONFLITO ENTRE OS DESEJOS CONSCIENTES E INCONSCIENTES

    Dentro da meta de conhecermo-nos a nós mesmos para descobrir o Eu Real precisamos lançar um olhar honesto sobre os desejos que cultivamos atrás das nossas reações diante de pequenas ocorrências do dia a dia. Se assim fizermos, vamos observar, diante de cada ato, a nossa divisão interna entre os desejos que estão de acordo com o Eu Superior e os que estão à serviço do Eu Inferior. As motivações conflitantes convivem numa mesma ação, embora as do Eu Inferior estejam geralmente ocultas. É crucial que nos perguntemos: “ O que quero de fato com respeito a esta ou aquela situação que me faz sentir raiva ou medo agora? Estou com raiva porque queria algo diferente? O que realmente quero?”

  • 046:AUTORIDADE

    O conflito com a autoridade é o primeiro da infância quando a criança se depara com pais imperfeitos. Inconscientemente o adulto carrega esses conflitos não resolvidos. O Guia mostra as duas atitudes básicas que se formam em relação à ela: a de cumplicidade e a de rebeldia, com muitas variações e graus de aproximamção em ambas. Adverte que ambas as atitudes colocam em ação um círculo vicioso: quanto maior a rebelião da parte do transgressor, mais severo e intolerante se torna o legalista, protegendo-se do seu próprio medo e da sua própria rebelião. Em consequência, a rebelião e a resistência no transgressor ficam mais fortes. Recomenda a meditação para que acessemos o conceito correto diante da nossa atitude predominante em relação à autoridade. Você percebe a corrente emocional oculta que existe tanto no transgressor da lei quanto no seu defensor?

  • 047:A PAREDE INTERIOR

    Sempre que o consciente está separado das emoções, opiniões, pensamentos, conclusões, e desejos inconscientes, podemos ver uma parede na alma humana – uma parede divisória, que separa o consciente do inconsciente. Aquém da parece está o que conhecemos e além dela mantemos tudo que é desagradável encarar, não apenas nossos defeitos e fraquezas, mas também coisas que nos confundem e amedrontam e que preferimos deixar guardadas atrás da parede. À medida que avançamos no trabalho de autoconhecimento trazemos à luz os conteúdos escondidos atrás dela. É possível utilizar a meditação para visualizar a nossa parede interna. Somente nós mesmos podemos descobrir quando e como estamos nos escondendo atrás da parede, e que verdade estamos usando para isso. É somente mediante o exame dos nossos sentimentos, da escuta das nossas emoções, que podemos obter a resposta. Como você percebe sua parede interior? Do que ela é feita?

  • 048:A FORÇA VITAL NO UNIVERSO

    Nada pode existir sem a força vital. Estamos no seu fluxo quando não violamos as leis divinas. Se estamos em desarmonia nós a bloqueamos, criando a degeneração. A doença física é a manifestação final dessa obstrução. O único modo de curar a enfermidade é prepararmo-nos para a sua recepção adequada, primeiramente encontrando a inverdade em nós. Vai ser necessário suportar alguma dor antes de nos livrarmos daquilo que causa e constantemente causou sofrimento em nosso interior. Podemos aplicar as ferramentas do Pathwork para fazer essa correção de rumos, alinhando o que para a grande maioria está em desarmonia: a atitude intelectual e a atitude emocional. É nesta última que se encontra a chave para a nossa transformação. Você está ciente de onde e como bloqueia sua força vital?

  • 049:OBSTÁCULOS NO CAMINHO: COISAS ANTIGAS, FALSA CULPA, E QUEM - EU?

    O mal em nós assume muitas formas, não apenas a perversão e a crueldade, mas também a ignorância, o erro, e todo desvio da verdade. Se estivermos atentos a esses desvios podemos nos libertar da corrente de egoísmo que nos avassala. Se uma busca diligente nos confronta com o reconhecimento de algo já conhecido significa que não usamos nosso conhecimento em toda sua extensão. Outro perigo no caminho é o da estagnação, sobretudo quando fazemos descobertas surpreendentes que destoam do que já havíamos acessado anteriormente e não as aceitamos. Outro aspecto que o Guia trata nesta palestra é nossa reação aos sentimentos de culpa, sobretudo a culpa falsa. Recomenda o Guia que distinguamos a culpa que fere pela nossa obstinação da culpa de não sermos ainda perfeitos. Qual é a culpa justificável? Verdadeira?

  • 050:O CÍRCULO VICIOSO

    Círculo vicioso é uma reação em cadeia criada pelas correntes emocionais ocultas que revelam o padrão pelo qual reagimos ao mundo. Esse círculo se forma na infância. O Guia coloca em relêvo os sentimentos conflitantes da criança com seus pais e consigo mesma, por exemplo, a auto-punição, que emerge devido à sua culpa pelo que realmente sente e pensa que “não deveria sentir”. O Guia também desenvolve o tema da flexibilidade das leis divinas em contraposição ao caráter geralmente compulsivo e rígido das leis humanas. Mostra nosso sofrimento ao não atingir os padrões que traçamos com base na idealização da conduta humana. A tarefa é descobrir nossos círculos viciosos, experimentando-os no que diz respeito a onde, como, quem e para quem estão dirigidos dentro de nós. Como podemos ser perfeitos, em nossa imperfeição, com aqueles a quem odiamos?

  • 051:DE QUEM É A CEGUEIRA? DE QUEM É A OPINIÃO?

    Cegueira é a prevalência da vontade do ego e da autopiedade forçando o mundo a se encaixar em nossos próprios desejos. Manter essa atitude gera um colapso que encobre a esperança camuflada de que os outros mudem. Mostra o Guia, que a sanidade e a saúde emocional dependem da habilidade e disposição em enfrentar qualquer condição indesejada, ajustando-se a ela, relaxando internamente e concentrando-nos na causa que existe em nós mesmos e que produz condições destrutivas. A única compreensão devida é a de que não é a vida que deve mudar. Somos nós. Em seguida, o Guia reflete sobre o caráter das opiniões às quais nos apegamos, ou das quais abrimos mão, violentando nossa personalidade, na medida em que não avaliamos pessoalmente seus contéudos. Com que intensidade mantenho o desejo de mudar o outro e não a mim mesmo?

  • 052:A IMAGEM DE DEUS

    Uma imagem distorcida de Deus, acolhida pela maioria dos seres humanos tem resultado num questionamento acerca da Sua existência e faz com que a Presença Divina seja raramente experimentada dentro da alma humana. O Guia examina o falso conceito de Deus e suas repercussões na personalidade e na alma humana. Mostra também o caminho para dissolvê-lo e alcançar o verdadeiro conceito, no qual Deus é ao mesmo tempo lei e aspecto pessoal. Deus é uma experiência real, física, emocional, mental e espiritual que abarca a pessoa como um todo. Ele é princípio e cria em nós e através de nós. “Deus existe? Como e onde podemos encontrá-Lo? Qual é a verdade por detrás das respostas que temos dado até agora ou por trás da confusão que sentimos? E o que o Guia do Pathwork nos ensina, que ainda não tenhamos lido ou ouvido antes?

  • 053:AMOR PRÓPRIO

    Existe um amor próprio saudável na alma madura, mas ele também existe de muitos modos distorcidos: o egoísmo, o desejo de auferir vantagens para si que são desvantagens para os demais, e também uma espécie de admiração doentia por si mesmo. Essa distorção também pode existir em diversos níveis do ser. O nível mais exterior é facilmente percebido pelos outros, mas se essa distorção está oculta nas emoções e encoberto por uma conduta exterior inautêntica, é mais difícil ser detectado pelos outros e pela própria pessoa. Para desmascarar essa ilusão precisamos de um trabalho em profundidade. O Guia desenvolve amplamente este tema e inclui a reflexão sobre a questão da punição na personalidade humana. Ele nos incentiva a encarar todas as nossas reações com o sábio distanciamento em relação ao lado infantil da nossa alma, vendo-a com objetividade. Onde fica a linha divisória do amor saudável e doentio?

  • 054:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas ao significado cósmico e à ação do Espírito Santo em nossas vidas; à vontade humana em contraposição à vontade divina; à relação entre a tomada de decisão, o livre-arbítrio e a Lei de Causa e Efeito; ao processo de encarnação dos espíritos que não pertencem ao Plano de Salvação; à certa visão pecaminosa do sexo pela religião católica e religiões orientais; ao significado espiritual da sexta feira da paixão; à relação entre linguagem pictórica e linguagem humana; à possibilidade de sua expressão em qualquer idioma. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 055:TRÊS PRINCÍPIOS CÓSMICOS: EXPANSÃO, CONTRAÇÃO E ESTAGNAÇÃO.

    Os princípios cósmicos existem em tudo que foi criado. Eles governam e influenciam. Existem em todos os níveis e formas, da mais sutil à mais rudimentar. Apresentam aspectos positivos e negativos. O princípio expansivo é atividade. Em sua forma negativa, hostilidade. O princípio restritivo exercido positivamente é equilíbrio, estabilidade. Em seu sentido negativo, regressão. O princípio estático significa preservação, repouso, passividade. A sua distorção é a estagnação, a inércia. O Guia mostra como estes três princípios trabalham juntos e o efeito que seu funcionamento sadio ou distorcido têm em nossas vidas. Salienta a importância do princípio estático, pois sem ele a fruição não existiria. Recomenda que investiguemos em que ponto nós nos desviamos deles em sua forma perfeita, como e porque isso acontece. Quais são as nossas concepções errôneas responsáveis pela distorção desses princípios?

  • 056:A CAPACIDADE DE DESEJAR

    A capacidade de desejar é um dos pré-requisitos que nos capacitam a sintonizar a força vital. Por isso é importante conhecer a diferença entre motivações saudáveis e doentias, sondando as regiões mais profundas da mente e da alma nas quais os desvios existem de uma maneira muito sutil e discreta. Um desejo perfeitamente legítimo pode ser, ao mesmo tempo, doentio. Quando desejamos uma coisa por ela mesma, esse desejo é saudável. Mas quando a desejamos como um meio para obter um fim, esse desejo pode ser doentio. Se for esse o caso, o desejo automaticamente se torna tenso, passa a ser uma necessidade e, portanto, o medo vem no seu rastro. O Guia nos aconselha a descobrir especificamente: Quais são nossos desejos? Por que desejamos isso? Qual é o preço a pagar? Estamos completamente prontos, sem reservas, a pagar esse preço?

  • 057:A IMAGEM COLETIVA DA AUTO-IMPORTÂNCIA

    A imagem coletiva da autoimportância é uma mistura da imperfeição humana e, simultâneamente, do nosso desejo distorcido e equivocado de atingir a perfeição. Nesta palestra o Guia aprofunda a reflexão sobre a origem do nosso sentimento de inferioridade, trabalhando a imagem de massa a ele relacionada e que nos impregna através de atitudes emocionais inconscientes. A manifestação exterior dessa imagem de massa varia conforme o temperamento e as características e de acordo com outras tendências, saudáveis ou doentias, que determinam a força e a maneira da manifestação, e ainda de acordo com o ambiente e a educação. Tudo isso, em conjunto, determina até que ponto é forte o clamor por aprovação, e em que direção específica existe a necessidade de importância do eu. É importante que nos perguntemos: Por que existe em nós essa tendência negativa?

  • 058:O DESEJO DE FELICIDADE E O DESEJO DE INFELICIDADE

    O desejo de felicidade existe em todo ser vivo, mas o conceito de felicidade varia de acordo com o desenvolvimento de cada um. A distorção do conceito de felicidade faz emergir outro desejo na alma humana, que muitas vezes passa despercebido: o desejo da infelicidade. O Guia discorre, nesta palestra, sobre as ligações, as reações em cadeia acionadas pelo conceito errado de felicidade. Nele, está incluída a exigência de aprovação, admiração e amor absolutos por parte de todos. Essa exigência não pode ser atendida e a felicidade passa a ser impossível, não apenas naquele momento, mas para sempre. Essa não é a convicção intelectual do adulto, mas emocionalmente ela é verdadeira porque tudo parece sem esperança, e o estado de espírito é de desespero em graus variados. Qual é a essência das nossas emoções? Queremos ser amados e aprovados por todos, sem exceção? Queremos ser perfeitos para sermos melhores e mais admiráveis que os outros?

  • 059:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas aos limites entre compulsão e desejo intenso; às comunicações do mundo espiritual durante o sono e a dificuldade de lembrança das mensagens recebidas; ao significado espiritual do princípio feminino como aquele que, através de Eva, dá o primeiro passo para a queda espiritual; aos regimes de filosofia materialista e autoritária como ameaça ao desenvolvimento da espiritualidade; à validade dos evangelhos apócrifos. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 060:O ABISMO DA ILUSÃO; UTOPIA; LIBERDADE E AUTO-RESPONSABILIDADE

    O Guia se detém a analisar uma forma comum na alma que, de algum modo, existe em todo ser humano: o “abismo da ilusão”. Este abismo é absolutamente irreal e, no entanto, parece muito real enquanto não tivermos dado os passos necessários para descobrir sua natureza ilusória. Há um grande medo e tudo aquilo que vai contra nossa vontade é uma ameaça. Nosso trabalho é dissolver essa forma ilusória e para isso precisamos nos empenhar no reconhecimento do nosso desejo infantil utópico de ser atendido em todas as nossas necessidades, na hora e do jeito que queremos, sem querer pagar o preço e sem assumir a autorresponsabilidade das nossas escolhas e das consequências que trazem. Na raiz desse abismo está o desejo de que uma autoridade benevolente conduza nossas vidas do jeito que desejamos. Essas expectativas são projetadas em Deus. Acessamos o nosso “abismo” interno?

  • 061:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas ao aumento da população mundial e à proveniência dos espíritos que aqui encarnam, à relação entre essa situação e o incremento do progresso, mas também da criminalidade, ao aumento da população mundial nos países africanos e asiáticos, à diferença entre países considerados adiantados e atrasados; ao espaço de tempo necessário entre sucessivas reencarnações; às razões psicológicas da cleptomania e sua relação com a desonestidade; aos fluxos e refluxos do avanço espiritual; ao possível efeito que causam em nós as imperfeições das pessoas e imperfeições de doutrinas, ensinamentos e métodos aplicados por profissionais como terapeutas e médicos; à responsabilidade em relação à criança e ao adulto; às causas de mortes acidentais; ao significado espiritual da Graça. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 062:HOMEM E MULHER

    O objetivo do desenvolvimento é encontrar um meio de voltar à unidade original. No plano terreno, um aspecto específico do desenvolvimento é a união entre o homem e a mulher. O acasalamento, portanto, tem um significado mais profundo que a simples procriação. No relacionamento entre os sexos existe muita coisa a superar e muito pode ser aprendido. O Guia trabalha as imagens de massa relativas aos sexos, as dificuldades e avanços que homens e mulheres fazem para harmonizar-se com sua natureza específica e as repercussões que esse movimento têm no mundo, sobretudo na instituição do casamento. Qual o significado espiritual da união entre o homem e a mulher?

  • 063:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas à possibilidade de conciliar as doutrinas religiosas com a concepção de que a salvação humana está em nossas mãos e é da nossa responsabilidade identificar, reconhecer e modificar nossos pensamentos e sentimentos distorcidos; ao significado da autorresponsabilidade; ao modo de ampliar a criatividade; às atitudes em relação ao adoecimento físico; à vida em outros planetas e aos testes com energia atômica; à Teoria da Evolução. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 064:VONTADE EXTERIOR E VONTADE INTERIOR – EQUÍVOCO COM RELAÇÃO AO EGOÍSMO

    Existem dois tipos de força de vontade: a exterior, contraída, cheia de dúvidas e a interior, descontraída, segura, sem ansiedade ou dúvida. A vontade exterior vem do intelecto, das regiões mais superficiais da alma e precisa até certo ponto ser sustentada pela vontade interior, que vem do plexo solar. A vontade exterior pode ter motivações legítimas, mas geralmente estas estão misturadas aos sentimentos, desejos, reações e raciocínios imaturos. O Guia se dedica, nesta palestra, a refletir sobre essas diferenças e sobre os mecanismos de funcionamento interno que acionamos e que podem tanto abrir-se à expressão da vontade interior, quanto impedi-la. Examina a crença difundida de que nossa felicidade e realização necessariamente é egoísta. Distingue o modo sadio e distorcido de lidar com nossos aspectos imaturos. E nos leva a perguntar: Como poderíamos ser felizes quando algo nos dá a sensação de culpa, ou parece ir contra nossos interesses pessoais?

  • 065:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas às camadas psíquicas e a vontade interior e exterior; à discrepância entre desejos altruístas e o cultivo do egoísmo no mundo em que estamos inseridos; à relação entre consciência das distorções e ampliação da capacidade de acionar a vontade interior; à importância da oração e da oração para os outros; ao efeito da oração em pessoas que não estão ligadas aos valores espirituais; aos contatos com entes já falecidos; ao sentimento de culpa e os gestos de reparação. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 066:A VERGONHA DO EU SUPERIOR

    O homem se envergonha das partes mesquinhas da sua natureza e de todas as suas faculdades de amor, humildade e generosidade. A origem da vergonha do Eu Superior está na infância, quando a criança, confundindo o amor desejável com a figura do pai ou da mãe que a rejeitou, acaba concluindo que é desejável não ser amoroso. O Guia analisa a confusão e o sofrimento que essas emoções infantis causam, como persistem no adulto e podem ser notadas na sutileza de atitudes: a vergonha de pedir alguma coisa; de abrir nosso coração e expor nossas necessidades mais interiores, de rezar. Êle examina, além das raízes desse conflito universal, as complicações das quais ele se reveste. Leva-nos a explorar o sentimento de traição que existe interiormente em relação aos nossos sentimentos mais nobres. Incita-nos a perguntar: Por que temos o melhor de nós trancado?

  • 067:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas à relação entre conhecimento e sentido de imortalidade; à ausência de medo em relação ao mal manifesto no cotidiano; ao conflito entre comunismo e capitalismo e a posição da Igreja Católica a esse respeito; os efeitos cármicos em sucessivas encarnações; aos fatores de suscetibilidade ao hipnotismo, seus efeitos e permanência das sugestões dadas nesse estado; conhecimento espiritual e efeitos cármicos. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 068:REPRESSÃO DAS TENDÊNCIAS POSITIVAS E CRIATIVAS: PROCESSOS DO PENSAMENTO

    O homem reprime tendências positivas e criativas. Assim, além da cura da parte doente da alma, é preciso estimular o desenvolvimento da parte interna que está lutando por realização e ainda não teve permissão de manifestar-se, seja por motivações errôneas, seja porque nosso ambiente parece desetimular-nos. Isso pode manifestar-se como um modo de vida que não é nossa escolha porque o nosso ambiente desaprova aquele que é realmente o nosso. O Guia, nesta palestra, também focaliza a repressão do desenvolvimento espiritual e mostra a importância de compreender nossos processos de pensamento para o amadurecimento da nossa personalidade. Aborda os pensamentos de frente e os de fundo, suas características, mecanismos e relevância, utilizando a metáfora da bússola como termômetro para avaliar a direção dessa influência em nós. Convida-nos a refletir sobre os motivos das nossas desistências em relação aos nossos desejos. Desistimos deles por medo e desejo de aprovação? Ou o desejo estava apoiado em motivações doentias?

  • 069:A ÂNSIA DE OBSERVAR OS RESULTADOS ENQUANTO NO CAMINHO; REALIZAÇÃO OU REPRESSÃO
     DO DESEJO VÁLIDO DE SER AMADO

    O desejo de autotransformação às vezes assume uma perspectiva distorcida pela expectativa e exigência de que os efeitos nefastos do que produzimos devem desaparecer rapidamente. Descobertas superficiais não fazem desaparecer dificuldades antigas, além do que nossas limitações interiores nos fazem estar neste caminho pela metade. É preciso considerar a progressão do processo de reeducação e a lentidão na substituição de hábitos emocionais. Nós mudamos quando agimos de modo diferente diante dos problemas e das situações felizes, uma vez que ambas requerem sabedoria e maturidade espiritual. O Guia focaliza também o desejo legítimo de ser amado e o modo distorcido com que procuramos realizá-lo, substituindo-o pela aprovação do outro. Mostra que o desejo real de amor está isento do sentimento de exclusividade e unilateralidade infantis. Solicita que nos perguntemos: Por que importa tanto que as pessoas admirem nossa inteligência, nosso sucesso, ou seja lá o que for que estivermos decididos a provar?

  • 070:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas à solicitação de esclarecimento do modo correto e equivocado de alcançar o amor; à origem psicológica dos adoecimentos físicos; aos efeitos das distorções sobre a saúde e o processo de envelhecimento; ao sentido espiritual do sábado como dia de descanso; à compreensão do que significam os recuos no caminho; à necessidade e, simultâneamente, o sofrimento de fazer perguntas ao Guia; à compreensão dos motivos pelas quais pessoas egoístas parecem bem sucedidas. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 071:REALIDADE E ILUSÃO

    Realidade é viver o desejo legítimo de amar com a disposição de dar tanto quanto se pede. A ilusão vem do desejo de ser amado sem retribuir na mesma proporção, o que traz infelicidade. A resistência a sair da ilusão cria os círculos viciosos nos quais entramos. Para sair deles precisamos treinar nossa percepção dos pequenos aos grandes desapontamentos que mostram nossas exigências de que o mundo se adapte aos nossos desejos. Elas vêm da corrente de força da criança em nós que quer obter tudo à sua maneira, vivendo o presente de um modo distorcido, no qual exageramos a importância do momento e tendemos à autodramatização. Só o trabalho de autoconhecimento pode produzir o verdadeiro desprendimento que não ocorre pela imposição de conceitos corretos sobre emoções infantis. Como é que a ausência da corrente de pressão infantil nos põe em realidade e, portanto, em um estado mais seguro de felicidade e serenidade?

  • 072:A RESPEITO DO MEDO DE AMAR

    Nossa falta de habilidade em distinguir entre o verdadeiro amor e a fraqueza da submissão se deve ao fato de que é isto que queremos daqueles que devemos amar e ao fato de que não confiamos nos outros porque não temos a coragem de ver a outra pessoa, ou a situação, como ela realmente é. Estes dois elementos impedem nossa intuição e criatividade de funcionar, pelo menos nas áreas de nossa vida relacionadas ao amor. Para caminhar na direção do amor, o primeiro passo é permitir que os outros sintam por nós o que desejarem sentir, abrindo mão das próprias exigências. O segundo passo é liberarmo-nos da hostilidade. Somente quando aprendermos a encarar e aceitar aquilo que é, em nossa vida diária e nas nossas emoções, sem fechar os olhos para a imperfeição, a nossa e a dos outros, é que vamos perder nosso medo de amar. Onde e como resistimos ao amor?

  • 073:COMPULSÃO PARA RECRIAR E SUPERAR AS FERIDAS DA INFÂNCIA

    Como crianças raramente recebemos suficiente amor e carinho maduros e continuamos carentes disto ao longo da vida a menos que essa falta e mágoa sejam reconhecidas e adequadamente manejadas. Tornamo-nos adultos, e inconscientemente continuamos chorando por aquilo que perdemos na infância, o que nos torna incapazes de amar amadurecidamente. Esta condição continua de geração a geração. O Guia se detém explicando com certo detalhamento o drama que se desenrola conosco quando crianças e adverte que a única tragédia está no fato de que obstruímos nossas alegrias, ao continuar reproduzindo a situação e, então, tentar dominá-la. Será necessário, então, re-experimentar a falta, a dor e o choro da criança que fomos uma vez, mesmo que tenhamos sido crianças felizes, porque é possível ser feliz e infeliz ao mesmo tempo. Como podemos re-experimentar as feridas de tanto tempo atrás?

  • 074:CONFUSÕES DUVIDOSAS E MOTIVAÇÕES NEBULOSAS

    Muitas vezes estamos confusos e na maioria delas sequer temos essa percepção de nós mesmos. No entanto, os problemas exteriores são resultados dos interiores e, ao mesmo tempo, são a ferramenta com a qual podemos corrigir as atitudes erradas que dão origem às duas dificuldades: internas e externas. A partir do problema que nos aflige procuremos identificar nossas motivações, pois as que têm mérito não estão isentas de estarem mescladas às motivações egoístas. O reconhecimento de motivações confusas ou negativas nos livra do sentimento de estarmos sendo injustiçados. O Guia sugere que nos perguntemos: Qual é nosso propósito na vida? O que queremos ser, além de desenvolvermos ao máximo nosso potencial? Por que queremos isso?

  • 075:A GRANDE TRANSIÇÃO NO DESENVOLVIMENTO HUMANO

    No início deste Caminho aprendemos a reconhecer nossas deficiências no nível superficial. Em seguida aprendemos a explorar níveis mais profundos e sutis da nossa natureza. Na terceira fase possivelmente encontraremos os mesmos erros ou variações deles ocultos em nossos conflitos mais íntimos. Então precisamos olhar dentro deles e ver onde ainda somos egoístas, orgulhosos, medrosos e retraídos, a despeito das mudanças já ocorridas em outros níveis da personalidade. A grande transição no desenvolvimento humano é a passagem do egocentrismo para o amor e o momento em que isso ocorre não pode ser determinado. Essa transição se inicia com o autoconhecimento e a compreensão dos nossos problemas, conceitos e atitudes inconscientes. Autoconhecimento e auto-aceitação são pré-requisitos. Tudo o mais deriva daí. Por isso a importância de saber que existe outra meta além da mera eliminação dos problemas internos. Em que fase do caminho estamos?

  • 076:PERGUNTAS E RESPOSTAS (Compilado de Sessões Privadas e Palestras Anteriores)

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas às diferenças entre maturidade e imaturidade emocional; à relação entre instinto de preservação e escolha de rejeição do caminho de autoconhecimento; à relação entre oração e egoísmo; às dificuldades para orar; às relações entre hereditariedade, plano e carma; às razões da insônia; aos comentários sobre o Bhagavad Gita; ao uso da vida espiritual como fuga das questões que nos afligem; ao reconhecimento de influências espirituais organizadas e benfazejas; à simbologia de algumas frases atribuídas a Jesus; às memórias de vidas anteriores e entre as encarnações; às diversas esferas as quais pertence cada ser humano; à simbologia dos sonhos e dem passagens bíblicas; à diferença entre sono e anestesiamento geral e/ou parcial. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 077:AUTOCONFIANÇA: SUA VERDADEIRA ORIGEM E O QUÊ A PROÍBE

    Autoconfiança é manifestação do Eu Real. O nosso objetivo final é de que nosso ser real governe a nossa vida. Nossos conflitos e desvios geram impulsos compulsivos de obter amor da maneira infantil, ávida e exigente. O desejo de ser aprovado e admirado pode tomar o lugar do desejo de amor, mas pode também ser um fator adicional. Ainda há outro aspecto. A criança em nós acredita que somente pode ser feliz se for amada e admirada, ou se as pessoas que nos são caras não tiverem falhas, nem pensarem diferente de nós, ou não nos proibirem de alcançar determinada meta. Apenas ao renunciarmos à corrente “eu quero” estaremos operando no nível real. Como podemos ter autoconfiança se a única coisa que pode verdadeiramente trazê-la a nós, nossos sentimentos reais, é impedida de funcionar?

  • 078:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas ao significado de algumas passagens bíblicas e do novo testamento; ao sentido das leis psicológicas interiores e sua relação com as leis cósmicas; à relação entre desenvolvimento espiritual e compreensão das verdades espirituais; à definição de habilidade de um ser humano; à preferência pela dor autoinfligida à dor provocada por outros; à diferença entre Eu Superior, Eu Inferior e Máscara; ao significado da expressão imagens. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 079:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas ao significado do símbolo da cruz; à dissolução de imagens; à impaciência que nos leva a procurar atalhos onde não existem; à possibilidade de realizar o trabalho de imagens com as crianças; à dificuldade de liberar emoções negativas; à relação entre o quinto mandamento e as ideias e emoções da vida cotidiana; às dificuldades relacionadas com a ausência de perguntas ao Guia; à consulta particular sobre casos específicos. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 080:COOPERAÇÃO, COMUNICAÇÃO, UNIÃO

    O mais elevado e mais desejável estado de todo o plano da evolução é a união. Ela está fora da lei de causa e efeito e, portanto, não existe no plano terreno. Sem cooperação e comunicação, nenhuma criatura viva pode existir. A subsistência mental, emocional e espiritual do homem depende tanto da cooperação e da comunicação como sua subsistência física. Os danos à cooperação e à comunicação humana são provenientes da unilateralidade e avidez da consciência infantil em nós e da mágoa que nos retrai. Criamos ao nosso redor uma parede que separa e isola. Quando percebermos que recebemos o que damos vamos passar a nos comunicar de verdade. A interdependência saudável só pode existir se formos independentes, não em relação à outra pessoa, mas em relação à nossa própria necessidade e urgência distorcidas. Observe se debaixo de camadas de distanciamento, que você criou como reação aos sentimentos de rejeição, existe o anseio frenético de comunicação?

  • 081:CONFLITOS NO MUNDO DA DUALIDADE

    Por baixo da nossa mente subconsciente existe o mundo da dualidade, onde se trava a batalha entre os opostos que criam confusão em nossa vida. Nossa confusão começa porque certa atitude diante da vida, tomada em direção ao objetivo desejado, traz também, pelo menos em certo grau, aquele que não é desejado. Se no nível da dualidade, nos encontramos divididos entre os opostos, por detrás dele está a origem do mundo da dualidade, o âmago que contém nosso anseio de felicidade e plenitude que, no entanto, não vivemos na terra. Nesta palestra, o Guia mostra que no mundo da dualidade se originam nossas imagens e discorre sobre um dos nossos maiores temores: a morte, como oposição à vida e ao prazer. Lidar com a morte leva também ao enfrentamento do tempo e à atitude de perceber-se constantemente contra o outro. Como devemos lidar com essa dualidade?

  • 082:A CONQUISTA DA DUALIDADE SIMBOLIZADA PELA VIDA E MORTE DE JESUS

    A vida de Jesus foi expressão da grande dualidade: Vida e Morte. O homem se eleva acima do prazer e da dor se não fugir do lado desagradável da dualidade. Esse resultado final é instituído unicamente quando se aceita totalmente a dualidade. Recuar diante do sofrimento, temendo-o além da razão e de suas verdadeiras proporções, cria um medo igual da felicidade e da realização. O Guia relembra, nesta palestra, as últimas palavras de Jesus impregnadas de medo e dúvida, para nos advertir de que Êle encarou de frente o seu agudo sofrimento sem auto-engano, sem enganar aqueles que tinham fé Nele. O reaparecimento de Jesus a seus discípulos, posteriormente, ilustra claramente que há vida além da vida e que precisamos cultivar a atitude de aceitar a morte para ganhar a vida, aceitar o inevitável para não atrair dificuldades evitáveis. Até que ponto aceitamos verdadeiramente a vida e a morte?

  • 083:A AUTO-IMAGEM IDEALIZADA

    Enquanto ainda lutamos nesta dualidade é impossível aceitar que a vida contém opostos. Intelectualmente podemos aceitar e acreditar nisto mas, emocionalmente, isto não acontece. O que sentimos é que se estamos infelizes agora, continuaremos infelizes para sempre. Então começa o esforço trágico, desnecessário e destrutivo contra a morte e a infelicidade. O eu idealizado mascara o verdadeiro self. Ele finge ser algo que não é. A autoimagem idealizada pretende ser um meio de evitar a infelicidade. Nesta palestra, o Guia explica como criamos desde a infância a autoimagem idealizada para suprir nossa falta de confiança e alcançar o que entendemos como pleno prazer; as formas que ela assume e sua contribuição para criar nossos círculos viciosos. O Guia sugere que nos perguntemos: Em quais áreas da nossa vida os círculos viciosos se manifestam? Que causas e efeitos estão a êles conectados?

  • 084:AMOR, PODER E SERENIDADE COMO ATRIBUTOS DIVINOS E COMO DISTORÇÕES

    Na personalidade saudável, os três atributos divinos trabalham lado a lado, em perfeita harmonia, alternando-se de acordo com a necessidade específica de cada situação. Eles se completam e se fortalecem mutuamente. No entanto, na personalidade distorcida, um é a contradição do outro, o que gera conflitos, isto porque um destes atributos é escolhido, inconscientemente, para desempenhar o papel principal na solução dos problemas da vida. Nesta palestra, o Guia coloca ênfase na distorção que gera a submissão, a agressividade e a retirada, mostrando como essas pseudossoluções funcionam em nossa psique criando padrões rígidos que se incorporam à auto-imagem idealizada. Lembra o Guia que existem muitas variações das pseudossoluções, dependendo da força, intensidade e distribuição. Como distorcemos os atributos divinos? Qual distorção predomina em nossa vida?

  • 085:DISTORÇÕES DOS INSTINTOS DE AUTOPRESERVAÇÃO E PROCRIAÇÃO

    Os instintos de autopreservação e procriação são fundamentais. O primeiro objetiva preservar a vida, atuando contra tudo que a destrói ou sua segurança. O segundo inclui, além da continuação física da raça humana, todas as formas de criatividade, aplicando-se a todos os níveis do ser, incitando à comunicação, ao movimento de dar e receber, de sentir prazer e felicidade. Nesta palestra, o Guia coloca o foco nas distorções de ambos e nas reações internas, às vezes muito sutis, que elas geram de acordo com a estrutura da personalidade de cada um. Tendências como avareza, rigidez, preconceito, ideias preconcebidas indicam deformação do instinto de autopreservação. Tendências como consumismo, o impulso de tomar e receber (de uma maneira primitiva, e não da maneira saudável, que é flexível e receptiva); a cobiça, o desejo insaciável e por fim, nos piores casos, o vício são distorções do instinto de reprodução. O que nos leva a essas distorções de ambos os instintos?

  • 086:AUTOPRESERVAÇÃO E REPRODUÇÃO COMO INSTINTOS EM CONFLITO

    O combate entre esses dois instintos gera uma distorção específica quando a alma está perturbada. De um modo geral, a distorção do instinto de autopreservação leva a alma a assumir a busca do poder, enquanto o instinto distorcido de reprodução leva a alma à busca do amor. Se ambos os instintos forem distorcidos, eles entram em conflito entre si e torna-se necessário encontrar um meio termo, mesmo nas pseudossoluções. Essa meia solução aparece na forma de retraimento do envolvimento emocional com a racionalização de que isso trará serenidade. O Guia desenvolve amplamente as características e os processos distorcidos para finalmente nos lembrar a importância de sentir todas as emoções a eles ligados e revisitar a dor que eles teimam em esconder. Ele sugere que nos perguntemos: Quando determinados pontos dolorosos são atingidos, quais são as nossas reações ao trabalho, a nós mesmos, às pessoas que nos ajudam, à ideia toda deste caminho?

  • 087:A PRÓXIMA FASE NO CAMINHO; PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas a algumas passagens bíblicas; à contradição entre um incidente feliz e sentimentos de inquietação; ao cansaço do mundo; à reencarnação; ao momento de entrada da alma no corpo humano; às relações entre imagem principal, autoimagem idealizada e imagem de Deus; aos sentimentos de culpa diante da alegria que gerou a notícia do assassinato de um ditador; à verdade artística e sua relação com a verdade objetiva, verdade subjetiva e verdade psíquica; à diferença entre fato e verdade; à relação entre quem ama animais e a natureza e seu caráter; aos efeitos do nascimento com origem numa união ilegítima. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 088:RELIGIÃO: VERDADE E FALSIDADE

    A religião verdadeira é um processo voluntário decorrente do entendimento, que leva a pessoa a agir com base em sua plena convicção, e não por causa do medo ou do desejo de agradar uma autoridade poderosa. Na falsa religião, a obediência à autoridade é um dos grandes princípios. O Guia mostra o processo que cria a falsa religião, seus mecanismos e efeitos de manipulação da verdade. Ele nos recomenda a descobrir quais os processos sutis, profundamente ocultos na alma, que nos fazem esperar que Deus tome por nós as decisões e nos proporcione o que poderíamos obter por nós mesmos. Adverte para o fato de que não estamos livres dos efeitos da distorção da espiritualidade quando ela é um substituto da nossa autorresponsabilidade e ação no mundo. Se a curto prazo ela pode amenizar o medo irracional, à longo prazo, ela tolhe nosso crescimento. Qual a nossa atitude diante da religião e da espiritualidade?

  • 089:O CRESCIMENTO EMOCIONAL E SUA FUNÇÃO

    Negligenciamos a nossa natureza emocional e nos afastamos dos nossos processos criativos, da nossa intuição, da nossa capacidade de sentir, dar e receber. Autorizar todas as nossas emoções virem à consciência é um dos objetivos deste caminho, uma vez que precisamos entendê-las e amadurecê-las. No entanto, resistimos mais à nossa reeducação emocional do que ao nosso desenvolvimento físico e mental. O Guia explica a diferença entre estar ciente dos sentimentos e transformá-los em atos, entre metas construtivas e destrutivas. Sentir e expressar o sentimento de forma direta, sem racionalizar, nos leva a uma compreensão interna do processo da comunicação. Vamos entender como provocamos muitos resultados indesejados porque nosso padrão distorcido inconsciente tem sobre outros um efeito oposto ao desejado. Sentiremos também claramente que temos capacidade de transformar essa situação. Como podemos amar se não nos permitimos sentir?

  • 090:MORALIZAÇÃO - REAÇÕES DESPROPORCIONAIS - NECESSIDADES

    Quando conseguimos interromper a repressão das próprias emoções vamos encontrar não apenas emoções negativas, como hostilidade, ressentimento, agressividade, inveja, etc., mas também estados doentios reinantes na psique que engendram as emoções negativas das quais consciente ou inconscientemente, nos sentimos culpados. Nesta palestra, o Guia aborda amplamente três desses estados: a moralização, resultado do desejo de um padrão impossível de perfeição; as reações desproporcionais no plano das nossas reações internas; as necessidades ilusórias, termômetro de que nossas necessidades reais não estão sendo satisfeitas. Esses três aspectos, cujas características e efeitos são analisados pelo Guia, precisam ser encontrados, reconhecidos em sua importância e vivenciados através dos sentimentos com profundidade e amplidão. Apenas quando forem identificados criaremos condições para romper nossos círculos viciosos e criar círculos benéficos. Temos medo das nossas imperfeições? Como reagimos a elas? Aceitamos nossas falhas? da maneira correta?

  • 091:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas às superstições que cultivamos; às emoções reprimidas e às sentidas mas não expressas; aos sentimentos de culpa; à atitude de não matar seres vivos; à diferença entre estados de euforia exagerada e euforia genuína; às atitudes que incentivam a melhoria no caminho de autoconhecimento; à disciplina que existe na prece; ao alívio que dá comunicar nossas falhas à outrem e a aproximação que tal atitude gera entre as pessoas. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 092:NECESSIDADES REPRIMIDAS, RENUNCIANDO ÀS NECESSIDADES CEGAS, REAÇÕES PRIMÁRIAS E
     SECUNDÁRIAS

    Temos necessidades instintivas e as provenientes da autoimagem idealizada. Elas acabam se mesclando e se sobrepondo, confundindo-nos sobre o que é uma necessidade legítima, ou não. O Guia aborda os mecanismos que nos levam aos atos que geram experiências impróprias à satisfação das nossas necessidades primárias. Isso é doloroso e, consequentemente, criamos uma defesa ainda mais contrária à satisfação que desejamos. Sem alcançá-la, não suportamos a frustração, sinal de imaturidade. Sem consciência das nossas necessidades reais, elas se tornam prementes, ficamos cegos e incapazes de reagir apropriadamente à uma situação, o que provoca uma cadeia de reações negativas. Quanto mais saudável é a psique, mais somos capazes de ter reações primárias, originais. Se não conseguimos suportar a frustração e renunciar ao que desejamos porque não ousamos encarar uma situação real indesejável e lidar com ela, entraremos nas reações secundárias, ficando confinados a uma espera dependente. Como distinguir a necessidade real da ilegítima?

  • 093:IMAGEM PRINCIPAL, NECESSIDADES REPRIMIDAS E DEFESAS – CONFLITOS INTERLIGADOS
     ANTES DA CLARIFICAÇÃO

    Nesta palestra o Guia mostra a associação entre imagem principal, relacionada à nossa mais importante não realização na vida, necessidades reprimidas, com suas emoções positivas e negativas, e os mecanismos de defesa usados como pseudo-proteção. Ele analisa a ligação entre esses três aspectos a partir de um exemplo verossímel e ressalta a importância de entender como essa conexão funciona no nosso caso individual para desaparecer a confusão, a depressão e o desânimo. Ele adverte para a dificuldade dessa tarefa, mas também para a importância de encontrá-la. Reforça que é somente pela observação repetida da nossa defesa destrutiva, da sensação que ela nos provoca, o que ela nos leva a sentir, pensar, reagir, como ela afeta os outros, que enxergaremos essa ligação e atingiremos a real compreensão. Somente então nosso verdadeiro eu, “sem defesas”, se manifestará. Do que temos medo se não acionamos nossa defesa?

  • 094:O EU VERDADEIRO VERSUS OS NÍVEIS SUPERFICIAIS DA PERSONALIDADE; PECADO E
     NEUROSE; CONCEITOS DIVIDIDOS QUE GERAM CONFUSÃO

    O Eu Real está muito mais perto do que imaginamos e existem áreas na nossa vida em que agimos a partir dele, mas não sabemos porque não distinguimos a sua ação daquela que vem das camadas superficiais da nossa personalidade. Quando nos sentimos presos a uma situação sem saída, o Eu Real não está conseguindo nos guiar. A única maneira de libertá-lo é descobrir qual é nosso ponto de renúncia específico, oculto no problema com o qual estamos lidando. Ao descobri-lo, surgem duas alternativas: a da adesão a um princípio rígido, externo ou próprio; a inspirada pelo Eu Real, que enxerga o meio possível na nossa disposição de tentar, aceitando todas as consequências. O Guia explica também que a área conflituosa e imatura da nossa personalidade, denominada “neurose”, numa linguagem psicológica, é a mesma coisa que “pecado” para a religião. Em que aspectos estamos sustentando equívocos e envolvidos de modo confuso? Que aspectos estamos reprimindo?

  • 095:AUTO-ALIENAÇÃO; O CAMINHO DE VOLTA AO EU REAL

    Lutar contra o estado de autoalienação é descobrir em que áreas da vida nos sentimos impotentes, pois aí estamos vivendo em nossa própria periferia. Ao oscilar entre ser mais ou menos do que realmente somos, nós não percebemos nossa situação efetiva. Quando insatisfeitos com a vida, precisamos nos perguntar se isso não se deve à sensação de que não realizamos todos os nossos potenciais. É preciso mudar para alcançar o Eu Real. Essa mudança pode ser evolutiva, resultado do processo gradual de dominar as nossas inverdades, ou localizada em determinadas facetas de nossa personalidade, o que requer a determinação de não mais adotar o velho padrão de comportamento e instituir um novo. Ao encararmos nossas reais necessidades de receber e dar, conseguindo suportar frustrações temporárias, estaremos alcançando uma área muito maior do nosso Eu Real. Se não percebemos nossa própria realidade, como podemos perceber a realidade dos outros?

  • 096:PERGUNTAS E RESPOSTAS E COMENTÁRIOS ADICIONAIS SOBRE A PREGUIÇA ENQUANTO UM
     SINTOMA DE AUTOALIENAÇÃO

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas a orientação pessoal no caminho de autoconhecimento; aos esclarecimentos sobre como encontrar o Eu Real; à diferença entre o Eu Real e o Eu superposto; às superstições; ao estágio de desenvolvimento espiritual de um criminoso; às razões dos ensinamentos espirituais falarem sobre pecados e não sobre doença e neurose; à demanda de sugestões para interpretação de sonhos; à maneira de lidar com a impaciência; ao encontro do verdadeiro Eu e à habilidade de usar os princípios da atividade e passividade. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 097:O PERFECCIONISMO IMPEDE A FELICIDADE; MANIPULAÇÃO DE EMOÇÕES

    A felicidade em nossa vida depende da aceitação da experiência emocional da imperfeição. É preciso ganhar consciência do nosso ressentimento contra ela. Ao preferirmos o crescimento à perfeição, vamos viver no agora, dispensaremos os valores que nos são impostos e descobriremos os nossos próprios. O perfeccionismo coloca a ênfase no esforço para sermos perfeitos de acordo com os padrões impostos por uma autoridade externa, o que causa e amplia a autoalienação. Ele também afeta nossos passos neste caminho. O Guia nos convida à encontrarmos o que sentimos, desejamos e tememos para descobrir o objetivo do Eu Real, observando e abdicando da manipulação das emoções que realizamos de muitas formas e às quais faz referência nesta palestra. Sem a espontaneidade como podemos acessar nosso Eu Real?

  • 098:SONHANDO ACORDADO

    As fantasias de realização de desejos são apresentadas em suas origens, malefícios e precários benefícios. Existem as fantasias que vem dos pensamentos nascidos dos impulsos e conectados à nossa autoimagem idealizada. São fantasias de autoglorificação, bem opostas aos nossos sentimentos enraízados de inadequação e inferioridade. Ainda há as fantasias que vem das emoções derivadas das necessidades reprimidas que, por conta da repressão, se tornam ainda mais fortes. Precisando encontrar saída, esta força cria uma válvula de escape imaginária. E aí, a realização, nas suas várias dimensões, se torna apenas possível na fantasia, o que traz um alívio e não é meramente uma forma de escapar de uma realidade insípida. As fantasias removem a agressividade e funcionam como sintomas de imaturidade a serem investigados. Se "bem sucedidas" elas nos tornam menos capazes de viver nossas vidas no aqui e agora. Em que nível produzimos fantasias e quais nossas atitudes em relação a elas?

  • 099:IMPRESSÕES FALSAS DOS PAIS, SUA CAUSA E SUA CURA

    A criança, em sua visão limitada de certas tendências dos pais, falseia a imagem deles porque não registrou outros aspectos da sua personalidade total. Carregamos essa percepção fragmentada, muitas vezes de modo inconsciente, e que pode ser o contrário da nossa percepção intelectual. Essa imagem rege nossas reações à vida, aos outros e a nós mesmos. Ela também obstrui o canal que nos torna capazes de amar e de ver os outros em suas realidades. Aconselha o Guia, que tomemos consciência de como realmente nos sentimos em relação aos pais e outros entes queridos e investiguemos essa impressão, comparando-a com nossa percepção intelectual. O passo seguinte é a revisão da nossa imagem, procurando entender, com isenção e objetividade, suas lutas interiores, sua história, sua vida. Como vemos nossos pais? Nós os vemos como seres humanos com suas contradições? Ou insistimos em ver apenas aspectos fragmentados deles?

  • 100:ENFRENTANDO A DOR DOS PADRÕES DESTRUTIVOS

    A dor que sentimos num certo momento do caminho é explicada pelo Guia. Êle apresenta uma visão geral do processo necessário para dissipá-la e resolver conflitos interiores. Recapitula o sofrimento da criança, as pseudossoluções que cria e que incorpora à autoimagem idealizada. Afirma que o exercício da observação constante das emoções e reações imaturas atenua o seu impacto e dá início ao processo de sua eliminação, até que a psique esteja pronta para cruzar o limiar, o que inicialmente provoca dor. Essa dor não é apenas da infância, mas muito mais a dor atual da insatisfação provocada pelos padrões improdutivos. Imaginamos, ao senti-la, que os padrões construtivos substituirão de imediato os antigos padrões. No entanto, eles só se instalarão quando sentirmos a dor e frustração originais e revisitarmos tudo aquilo do que fugimos. Como seria possível não sentir a dor que foi o motivo da montagem dos padrões destrutivos?

  • 101:A DEFESA

    No estado de defesa nosso sistema glandular reage da mesma maneira a uma ameaça real ou hipotética. Nesta palestra, o Guia nos ajuda a compreender o que acontece ao nosso sistema como um todo quando nos colocamos na defensiva pelo medo imaginário, e quanto estresse criamos nas relações cotidianas. Liberamos substâncias venenosas no corpo físico; limitamos nossa faixa de pensamento, sentimento e processo criativo; reprimimos as mágoas e as substituímos pelo medo e raiva; ficamos isolados, sem ver as infinitas possibilidades da vida e da comunicação com os outros. Mostra o Guia que, ao nos defendermos de perigos irreais, debilitamos nosso sistema de defesa onde êle é necessário. Estar na defesa é, em última instância, fugir da verdade. A atitude de defesa assume muitas formas, das mais explícitas às mais sutis. Estamos realmente em perigo ou ameaçados por causa da mágoa, frustração ou crítica?

  • 102:OS SETE PECADOS CARDEAIS

    O “pecado” é resultado das distorções interiores, expressão da imaturidade da alma. Em termos psicológicos seria uma neurose, e em termos religiosos, “pecado”. A abordagem psicológica dá ênfase ao resultado. A abordagem espiritual mostra as causas subjacentes, as diferentes correntes e componentes que levam a esse estado. A partir desse preâmbulo, o Guia discorre sobre os sete “pecados” cardeais: soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça. Essas distorções podem ocorrer juntas, embora em alguns aspectos pareçam ou sejam de fato opostas. Elas têm, no entanto, o denominador comum da inconsciência da necessidade original, a covardia de não descobrir e alterar as condições necessárias para a satisfação, a preocupação consigo mesmo e o egoísmo infantis. Em que aspecto ainda expressamos nossa imaturidade? Cometer um “pecado” ou apenas pensar nele é a mesma coisa?

  • 103:OS MALES DE AMAR DEMAIS; FORÇAS DA VONTADE CONSTRUTIVA E DESTRUTIVA

    Amor e vontade estão frequentemente distorcidos em nossas vidas. Aprendemos que é prejudicial nos obrigarmos a sentir amor quando isso não é verdade porque inevitavelmente produzimos um resultado negativo. Sabemos, porém, que se não amarmos, não seremos amados. Acabamos, então, usando a vontade para gerar um sentimento ainda inexistente dentro de nós. Nesta palestra, o Guia coloca ênfase na situação em que a pessoa ama de verdade, mas é rejeitada. Examina as atitudes ligadas a esse fato. Lembra que quando amamos demais, ou de menos, somos insensíveis à necessidade do outro. Liberá-lo de sentir seja o que for em relação a nós mesmos é aprender a renúncia da vontade imediata. Recomenda que nos perguntemos: Temos medo demais do amor e nos retraímos? Somos daquelas pessoas prontas a amar demais por que pela carência, e cobiça infantil, não consideramos o outro? O que, em nós, impede o fluxo saudável da vontade?

  • 104:O INTELECTO E A VONTADE COMO INSTRUMENTOS OU OBSTÁCULO DA AUTO-REALIZAÇÃO

    De um modo geral, lutamos pela manifestação do nosso Eu Real equivocadamente por atos de pensamento e vontade, doutrinando-nos com conceitos. Ambos, no entanto, só podem ser usados apropriadamente se lidarem com nosso material psíquico. Ambos pertencem à categoria do vir-a-ser, mas são comumente utilizados no sentido de afastar-nos do que somos e possuímos agora. Apenas a aceitação do que somos, mesmo que seja ainda desarmônico, pode gerar um harmonioso estado de ser. O amor só existirá quando removermos, pela compreensão integral, os erros, as confusões, as idéias preconcebidas e a nossa dependência da opinião alheia. Não se trata de excluir pela força a ênfase excessiva no intelecto e na vontade externos, mas sim usá-los para identificar e entender o que está em nós. Como é usar a nossa vontade para ser algo que ainda não somos? Como isso pode ser verdadeiro? Aceitamo-nos sem moralismo?

  • 105:O RELACIONAMENTO DOS HOMENS COM DEUS NOS VÁRIOS ESTÁGIOS DO SEU CICLO DE
     DESENVOLVIMENTO

    Existem diversas etapas na relação do homem com Deus. Ao despertar, a admiração pode levá-lo a uma experiência autêntica de Deus. No entanto, quando se torna mais conflitado e temeroso, suas emoções e atitudes matizam essa experiência original e o homem passa a projetar-se em Deus. Quanto mais a mente se desenvolve unilateralmente mais falso se torna esse relacionamento, uma vez que é baseado nas necessidades pessoais e no medo. Vira superstição, com menos verdade e mais dogma. Nesta palestra, o Guia mostra como o ateísmo se estabelece como reação ao dogma até o momento do avanço, em que o homem finalmente usa a mente para questionar suas próprias motivações, aprendendo a ter uma experiência verdadeira de Deus, que é ser com consciência e assumir autorresponsabilidade. Êle acaba se perguntando: “De onde vim? Para onde vou? Qual é o sentido da vida? Qual o significado deste universo?”

  • 106:TRISTEZA VERSUS DEPRESSÃO; RELACIONAMENTO

    Vida é relacionamento, pois é permeada pelo impulso em direção aos outros e um supremo prazer. As possibilidades de relacionamento são múltiplas, e incluem os seres minerais, vegetais e animais. Entre os seres humanos elas são ainda mais amplas. Os que estão na escala mais baixa, os insanos ou criminosos, colocados em confinamento, relacionam-se com as coisas, o ambiente, a comida, as funções corporais, as ideias, a arte. Os que estão no ápice da escala são profundamente envolvidos com outros; não fogem da experiência e do sentimento. Uma pessoa média pode relacionar-se bem em certas áreas da vida e ser bloqueada em outras. O Guia discorre sobre a capacidade de amar, o relacionamento e comunicação distorcidos entre os seres humanos e a necessidade de ajuda que todos temos para expor nossas vulnerabilidades. Quantas pessoas conhecemos a quem podemos expressar as nossas reais tristezas, necessidades e preocupações, e desejos?

  • 107:TRÊS ASPECTOS QUE IMPEDEM O HOMEM DE AMAR

    Existem três aspectos que nos impedem de amar: o medo das exigências infantis dos outros, o que nos leva a bloquear nossos sentimentos naturais pelo receio de sermos explorados; o orgulho, pelo qual temos um mundo simbolicamente superior de aspirações, pelo qual queremos ser aceitos, e ao qual queremos pertencer; a obstinação, ou uma forte corrente contraída, porque não suportamos o não-preenchimento. O Guia mostra as alternativas disponíveis às pessoas com essas três predominâncias de relacionamento para retornar ao fluxo natural do amor. Uma combinação de todos estes aspectos existe em alguma medida em todos nós, mas, para muitos, um dos aspectos está bastante evidente e fácil de identificar. Ele pergunta: Não é melhor ser egoísta, se assim desejarmos, em nossas ações, e mesmo assim amar e sentir? Isso não é muito melhor, e na verdade muito menos egoísta do que fazer tudo que é possível, mas sem amor?

  • 108:A CULPA FUNDAMENTAL POR NÃO AMAR. OBRIGAÇÕES

    Existe uma culpa instalada nas profundezas da alma, bem diferente das culpas específicas, latentes na superfície da psique. É a culpa de não amar. Quando entrarmos em contato com essa verdadeira culpa, no nível do sentimento, seremos capazes de reparação. Geralmente nos damos conta das coisas sintonizando as ações corretas, mas não as ações egoístas. Nós as ignoramos tanto quanto os motivos egoístas por trás de nossos atos não-egoístas. Em nosso egoísmo, nós nos rebelamos contra a vida, o que se manifesta pela indolência, estagnação ou um sentido de absoluto desmazelo, onde tudo se torna um esforço e onde preferiríamos nada fazer. Chegamos ao extremo da falta de disposição quando abdicamos de assumir as obrigações morais relacionadas a nós mesmos. Em teoria, podemos assumir a responsabilidade pela nossa infelicidade mas, quando se trata da vida prática, desejamos nos desobrigar dela. Como podemos lidar com essa rebeldia?

  • 109:A SAÚDE ESPIRITUAL E EMOCIONAL ATRAVÉS DA RESTITUIÇÃO DA CULPA REAL

    Evitamos encarar o Eu Inferior, mas a culpa real existe justamente em conexão com êle. Às vezes olhamos para certos aspectos dele, mas somos inflexíveis com outros, que não aceitamos de forma alguma. O medo das implicações e a ansiedade por ser melhores do que podemos, leva-nos a preferir produzir culpas falsas. Só é possível encarar nosso Eu Inferior em sua totalidade se nos aceitarmos e nos perdoarmos. A autoexploração e o fato de encarar "males" menores tornam a psique suficientemente forte para encarar verdades não lisonjeiras, mas esta força pode ser também cultivada pelo tipo certo de meditação, de pensamento e de auto-observação em relação às nossas próprias reações. O Guia sugere que nos perguntemos: Desejamos permanecer em autopiedade? Ou podemos olhar calmamente para nós mesmos encarando as tendências negativas e as construtivas que existem lado a lado?

  • 110:ESPERANÇA E FÉ E OUTROS CONCEITOS CHAVE DISCUTIDOS EM RESPOSTAS A PERGUNTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas à relação entre a fé em Deus, a esperança e o caminho da autopurificação; à culpa por omissão e o sacrifício saudável; à multiplicidade de papéis que desempenhamos e nosso processo evolutivo; à fronteira entre palpites e fenômenos psíquicos; à possibilidade de reparação com entes já falecidos; aos chamados milagres, aos milagres de Jesus; às possíveis e anteriores encarnações de Jesus Cristo; às relações entre hábito e papéis. O que queremos perguntar ao Pathwork?

  • 111:SUBSTÂNCIA DA ALMA; LIDANDO COM AS EXIGÊNCIAS

    A substância da alma é flexível e impressionável. Abaixo dela estão os potenciais positivos e negativos. Na alma saudável as impressões negativas ricocheteiam sem deixar marca profunda, a não ser o benefício do maior entendimento. Se o potencial existente é de problemas não resolvidos, as impressões formam na alma profundos entalhes e permanecem aí impregnadas. Nosso mecanismo passa a funiconar de acordo com essas impressões. O episódio isolado é generalizado e, dessa forma, falsificado. Assim, é colocado em movimento um padrão destrutivo, que a razão é incapaz de impedir enquanto o entalhe não é reduzido pelo trabalho de autoconhecimento. O Guia discorre sobre a flexibilidade da alma saudável, em contraposição à rigidez da alma não saudável. Conclui analisando as reações que temos às exigências que nos são feitas em nossos relacionamentos e lembrando aquelas que mantemos ocultas e inconscientes. Como podemos atender às exigências da vida se estivermos fora da realidade?

  • 112:A RELAÇÃO DO HOMEM COM O TEMPO

    O tempo é um fragmento limitado no qual o homem pode realizar-se e atingir a felicidade e a liberação até um grau compatível com esta dimensão. Ao preencher esse potencial mediante o crescimento interior, o homem tem uma experiência dinâmica e plena, em que a limitação do tempo não é um problema. Geralmente, no entanto, nossa relação com o tempo é conflitiva, graças às nossas emoções negativas que, em última instância, são resultado do tempo não utilizado. Assim, não suportamos o presente e desejamos que logo vire passado. Buscamos o futuro, esperando dele algo melhor, e ao mesmo tempo o tememos pois aí também encontraremos a decadência e a morte. A única maneira de vivenciar o fluxo do tempo, que nos leva para dimensões estendidas, é vivenciarmos tudo que cada momento oferece. Somente quando vivemos no agora vivemos a realidade. Como usufruímos nosso fragmento de tempo?

  • 113:A IDENTIFICAÇÃO COM O EU

    A pessoa madura depende de si mesma, e nesse processo reside a sua capacidade de relacionar-se. No entanto, quando ela é imatura, os sintomas, dos mais simples aos extremos, mostram a ausência do seu senso de realidade. Por exemplo, não encara a própria mortalidade. Ainda, no âmbito cotidiano, pensa, sente e age para agradar os outros, ou ainda os usa, mesmo de modos sutis, e para tanto necessita estar no controle. O Guia explica detalhadamente o processo de identificação, mostrando como a criança precisa de figuras de exemplo para mais tarde desvencilhar-se delas. Pode ocorrer, porém, que o adulto , por afinidade, se recuse a cortar os laços que firmou desde a infância com a autoridade. Enquanto o cordão umbilical emocional e espiritual não é cortado, o eu não pode crescer. Quais as maneiras precárias e distorcidas pelas quais ainda mantemos vínculos de dependência em nossos relacionamentos?

  • 114:LUTA – SAUDÁVEL E DOENTIA

    Vida é luta. Essa luta é saudável, quando a atividade é descontraída; quando a derrota é aceita; quando as metas são definidas com motivações saudáveis e a preocupação é com a questão em si, em vez de usá-la como subterfúgio para encobrir desvios psicológicos ocultos. Superar impurezas e imaturidade, deixando que esses aspectos aflorem à consciência, é fundamental para poder entendê-los melhor e aceitá-los. A luta doentia é resistência. É movimento contraído para não enxergar nossas dificuldades, a extensão da nossa insegurança, os sentimentos, as dúvidas, a agressão, a inveja, a possessividade, o autocentrismo, a presunção, enfim tudo aquilo de nós que representa a criança ferida. O Guia sugere que investiguemos a nós mesmos para distinguir ambas as faces da nossa luta. Por que resistimos em tomar consciência dessas emoções? Por que tememos determinados eventos da vida e duvidamos da nossa força e habilidades para enfrentá-los?

  • 115:PERCEPÇÃO, DETERMINAÇÃO E AMOR COMO ASPECTOS DA CONSCIÊNCIA

    A percepção, a determinação e o amor são três manifestações diretas e intimamente relacionadas da consciência. Quanto maior o grau de realismo e verdade colocados na interpretação e assimilação da experiência, tanto mais exata será a percepção, maior o alcance e a facilidade com que as decisões poderão ser tomadas (determinação), maior a capacidade de amar e se relacionar. O Guia mostra, através de vários ângulos, a conexão entre esses três aspectos da vida organizada. Não há possibilidade de elevar nossa percepção, libertar nosso alcance de determinação, purificar a capacidade de amar se não passarmos pela experiência de encarar a forma impura, autocentrada de amor que é o que somos capazes de sentir agora. Estamos realmente dispostos a encará-la?

  • 116:ALCANÇANDO O CENTRO ESPIRITUAL – A LUTA ENTRE O EU INFERIOR E A CONSCIÊNCIA
     SUPERPOSTA

    Nesta palestra, o Guia aborda a luta entre o Eu Inferior e a consciência sobreposta. O Eu Inferior existe e pior que ele é nossa repressão dele. Apresenta três facetas: os aspectos reais, em suas manifestações e tendências de caráter exageradas e distintas; a repressão dos aspectos e tendências criativos, e a repressão de instintos que ainda são improdutivos e autocentrados, mas que estão destinados, por natureza, a tornar-se criativos, construtivos, se tiverem chance de se desenvolver. O outro lado da batalha é a consciência sobreposta que esconde o Eu Inferior, a força vital e instila a visão irrealista e distorcida de nós mesmos e da maneira como acreditamos que deveríamos ser. Ela cria a autopunição e aprisiona as qualidades divinas inerentes à alma. Esta consciência dura, que desconhece a misericórdia, no entanto, nunca se rebela contra a consciência interior, real. Como podemos superar algo se não tomarmos pleno conhecimento de sua manifestação específica?

  • 117:VERGONHA COMO BENGALA PARA PROBLEMAS NÃO-RESOLVIDOS; CIRCUNSTÂNCIAS
     APARENTEMENTE FAVORÁVEIS DA INFÂNCIA TÃO OBSTRUTIVAS QUANTO DOLOROSAS.

    Temos vergonha de defeitos, mas também de necessidades perfeitamente legítimas e dons. À medida que o trabalho do caminho avança no rumo certo, aprendemos a encarar a vergonha apenas para nós mesmos, até num outro momento sermos capazes de autorrevelação sem qualquer temor. A revelação do que era considerado vergonhoso é um termômetro do nosso grau de tranquilidade e conforto emocionais. Além da vergonha, o Guia aborda certos fatores aparentemente favoráveis na infância e que são igualmente responsáveis por distorções interiores. Para ele, a conduta dos pais precisa ser regida pelas próprias condições interiores, as motivações, e a unificação subjacente da psique, para decidir ser tolerante e permissivo ou restringir e até castigar. Aquele que conhece a si mesmo e compreende seus problemas interiores, mesmo que não os tenha resolvido por completo, saberá que conduta adotar. Do que nos envergonhamos? Estamos atentos às nossas motivações quando lidamos com nossos filhos?

  • 118:DUALIDADE ATRAVÉS DA ILUSÃO - TRANSFERÊNCIA

    Nossas confusões e conflitos não resolvidos devem ser enfrentados primeiro no relacionamento com nossos pais. Certos aspectos deles, e a nossa resposta a eles, personificam a divisão não sanada no interior da nossa psique, o modo de vida ilusório que nos governa como consequência do envolvimento negativo que re-experimentamos com êles. Nesta palestra, o Guia trata o processo de transferência numa perspectiva ampla, mostrando a incompreensão que temos dele e os danos que isso causa. Caso a psique esteja presa à primeira resposta aos pais não percebemos o que ocorre e aplicamos cegamente aos outros o que pode não ter aplicação alguma. O outro é forçado, então, a assumir aquela mesma reação que não existiria caso não tivessemos partido do princípio que ela existe. Temos consciência de como reagimos aos nossos pais e reproduzimos essas reações na vida?

  • 119:MOVIMENTO, CONSCIÊNCIA, O PRINCÍPIO DO PRAZER COMO ESSÊNCIA DA VIDA

    Movimento, consciência e experiência determinam a vida. O movimento busca o que está fora dele e contém o elemento do relacionamento, da comunicação, do amor. A consciência conduz o movimento e o regula de acordo com os princípios de realidade. No entanto, o movimento a amplia. A interação entre movimento e consciência é harmoniosa quanto mais completa é a experiência vivida. Quanto maior o desenvolvimento geral de uma entidade, mais completa a experiência do prazer. Se o prazer ocorre à custa dos outros ou de si mesmo, significa que não foi atingido um equilíbrio harmonioso dentro da personalidade. Nesta palestra, o Guia analisa não só os mecanismos que impedem o prazer, como os preconceitos, o medo dos impulsos instintivos, os tabus sociais da força erótica e sexual, mas também o processo pelo qual podemos trabalhar para viver integralmente o prazer da vida, através da investigação dos sentimentos. Em que medida essa tríade está desequilibrada em nossa vida?

  • 120:O INDIVÍDUO E A HUMANIDADE

    Existem leis de crescimento e desenvolvimento que se aplicam ao organismo unicelular, à entidade humana, e também à humanidade. O processo de crescimento harmonioso de um ser humano exige o desenvolvimento da mente, do intelecto, da razão e da natureza emocional. Mas geralmente parte do desenvolvimento fica atrasado, gerando crise na vida da pessoa. O processo com a humanidade como um todo é idêntico e a história mostra as várias crises de crescimento pelas quais ela passou. A maturidade da entidade individual eleva sua consciência e a coloca em contato com planos mais sutis da realidade. No entanto, a mesma divisão básica da personalidade existe na humanidade. O Guia pergunta: “Vocês acham que este mundo em que vivem teria guerras, sublevações, crimes, inanição e outras dificuldades de toda espécie se o organismo da humanidade não estivesse dividido e funcionando parcialmente com base em premissas inconscientemente falsas, da mesma forma que fazem, individualmente?”

  • 121:DESLOCAMENTO,SUBSTITUIÇÃO, SOBREPOSIÇÃO

    Sempre que uma pessoa está envolvida negativamente em um relacionamento e não consegue se desembaraçar de um sentimento perturbador, apesar de alguns reconhecimentos, é sinal inequívoco de que algumas necessidades emocionais ou sentimentos específicos foram deslocados para outros canais ou sobrepostos por outros sentimentos. Um problema profundo ou uma falha grave jamais darão origem a uma perturbação profunda e persistente se a pessoa estiver totalmente ciente dela em sua forma original, sem deslocamento, sobreposição ou substituição dos sentimentos autênticos. Nesta palestra, o Guia mostra como esses mecanismos são criados, o que significam, e seu efeito em nossas vidas, lançando mão de problemas concretos, como: a relação entre a auto-expressão vocacional e relacionamento amoroso; a expressão sexual; a necessidade de dar e receber, a autoafirmação. Dispomos das informações necessárias sobre nossos equívocos e concepções errôneas responsáveis pelos nossos conflitos na vida?

  • 122:AUTO-SATISFAÇÃO ATRAVÉS DA AUTO-REALIZAÇÃO COMO HOMEM OU COMO MULHER

    A fim de satisfazermos a nós mesmos precisamos encontrar nossa vocação básica e nossos potenciais, o que requer a construção da personalidade e a integração das partes que estão livres de obstruções em relação às que ainda não avançaram. Isso só é possível quando identificamos os aspectos destrutivos que obstruem a verdadeira satisfação. Isto é o que significa a autorrealização. Todos os que estão satisfeitos consigo enriquecem a vida pelo uso de suas habilidades vocacionais e pela habilidade em relacionar-se. Nesta palestra, o Guia trata um aspecto específico deste tema: a atitude de cada um em relação à masculinidade ou à feminilidade, examinando tanto as barreiras que ambos os sexos criam, um em relação ao outro, quanto o anseio pela união entre homens e mulheres. Apresenta também o processo de trabalho necessário para criar um ciclo benigno de fluxo entre os princípios masculino e feminino. Estamos cientes das nossas necessidades e intensidade nos relacionamentos amorosos?

  • 123:LIBERAÇÃO E PAZ PELA SUPERAÇÃO DO MEDO DO DESCONHECIDO

    Todos os medos do homem derivam da dualidade básica em que se encontra. O temor do desconhecido se inicia pela sua própria psique, que o homem não conhece. Se estamos inconscientes do que se passa em nosso íntimo, fatalmente existe o medo da passagem do tempo, o medo do “grande desconhecido”, que é o medo da morte. Quando o homem conhece a si mesmo, ele preenche sua vida, a si mesmo, a seus potenciais latentes. E nessa mesma medida a morte não é temida. É sentida como desdobramento natural. O desconhecido deixa de ser uma ameaça. Nesta palestra, o Guia analisa a ligação direta entre o medo do próprio inconsciente, o medo de amar o sexo oposto, e o medo da morte. Tememos nossa própria morte? Tememos a morte das pessoas que amamos?

  • 124:A LINGUAGEM DO INCONSCIENTE

    O que está escondido da percepção consciente nos governa, sem que sejamos racionalmente capazes de mudar isso. É da maior importância detectar não só as perspectivas errôneas ocultas no inconsciente, mas também todos os elementos produtivos por trás dos erros. Essas duas vertentes de energia obedecem às leis cósmicas. Podemos chamá-las de corrente-sim e corrente-não. A primeira, mais facilmente detectável, oculta a segunda. Nesta palestra, o Guia pondera que quanto mais esta última é reprimida, mais continua a fazer seu trabalho, tornando a corrente-sim urgente e frenética. Estas correntes tensionam e pressionam a personalidade em duas direções opostas. Para eliminar este curto circuito é preciso revelar a corrente-não, compreender suas premissas falsas, e gradualmente diluir a crença na necessidade de sua existência. Você sente, sutilmente, que a vida deveria lhe fornecer a realização idealizada sem exigir nenhuma mudança da sua parte?

  • 125:TRANSIÇÃO DA CORRENTE DO NÃO PARA A CORRENTE DO SIM

    Os temas da vontade, da substância da alma e da corrente-sim e corrente-não estão articulados nesta palestra. O momento da descoberta da nossa maneira específica de dizer não a um desejo ou uma realização configura a transição no nosso desenvolvimento, porque saímos da vitimização. A corrente-não também combate o próprio esforço de descoberta e mudança, que se manifesta como resistência, projeções e deslocamentos contra o próprio trabalho do caminho. É portanto preciso olhar para essa atitude, assim como para o modo como opera a corrente-não. Abrir-se para a corrente-sim é abrir-se para a verdade e a fala tem importante papel terapêutico nesse sentido. Se as impressões na alma são verdadeiras a vida flui. Se não, deparamos com obstáculos que nós mesmos criamos. Todas as convicções rígidas, ou muito firmes, em relação ao nosso trabalho no caminho devem ser examinadas. Estamos realmente dispostos a considerar também uma visão oposta?

  • 126:CONTATO COM A FORÇA VITAL

    A força vital permeia tudo . É inteligente e sem conflitos. Nunca se impõe, mas está à nossa disposição, desde que a solicitemos, mesmo sendo imperfeitos. É imediata. Estar em sintonia com a força vital é o mesmo que estar em contato com Deus e viver no agora, o que só pode ocorrrer quando estamos em contato conosco mesmos. Nesta palestra, o Guia nos recomenda reconhecer nossa ilusão, sinal de humildade e disposição para a autoconfrontação. A beleza da criação, afirma, é que a realidade é a felicidade. Essa felicidade não envolve luta. A tragédia do homem é que ele luta arduamente contra a felicidade, ao temer a verdade, acreditar em conceitos errados e se confundir com contradições, por exemplo, em relação à compreensão do livre arbítrio, à crença correta e ao pensamento mágico. Quando falamos sobre a liberação que é o resultado do caminho, qual poderia ser o significado dessa palavra, se pensarmos profundamente nela?

  • 127:OS QUATRO ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO: REFLEXOS AUTOMÁTICOS, CONSCIÊNCIA, COMPREENSÃO E
     SABEDORIA

    Nesta palestra, o Guia mostra que nosso momento mais difícil é aquele em que transitamos do automatismo para a percepção, para o desvelamento das reações cegas. Percepção significa reconhecer limitações, enfrentar conclusões erradas, emoções destrutivas, mecanismos que vão contra a própria pessoa. Em seguida vem a fase da compreensão, que se distingue da anterior, pois diante de um problema, nós entendemos por que ele existe, o que o introduziu em nossa vida, que condições existiram para criá-lo, e existem agora para reacendê-lo, qual é a semelhança aparente e real entre a situação original e a atual, como elas estão relacionadas na psique e como, se for o caso, elas se relacionam na realidade. A fase mais elevada é o saber, que significa conhecer a verdade. Saber a verdade é um processo de cura e instauração de ordem. O que está por trás da nossa relutância em conhecer a verdade?

  • 128:CERCAS QUE O HOMEM ERGUE POR MEIO DE ALTERNATIVAS ILUSÓRIAS LIMITADAS

    Acreditamos e agimos como se não pudéssemos sair do ponto em que estamos. Criamos crenças de um universo limitado. A primeira, é crer que não podemos ter o que queremos ter com facilidade; a segunda, é a vergonha diante de uma privação inexistente e desnecessária; a terceira, é fingir que poderíamos ter se quiséssemos, embora pensemos o contrário. Para derrubar esses obstáculos necessitamos de percepções concisas sobre áreas específicas da nossa vida e de pensamentos e intenções voltados para uma direção construtiva. Quanto mais reconhecemos diretamente causas e efeitos, mais removemos nossos obstáculos. O Guia discute, ainda, as atitudes de falsa aceitação com que lidamos com resistências, graças à nossa cegueira medrosa e autoinfligida, e nossa relação com o esforço, termômetro do quanto mudamos, ou não, nossas crenças equivocadas. Como poderíamos entender uma situação cármica (não em teoria) se, primeiro, não conhecemos por completo a verdade da causa e efeito diretos?

  • 129:VITORIOSO X FRACASSADO; INTERAÇÃO ENTRE O EU E AS FORÇAS CRIATIVAS

    Esta palestra é dedicada à análise da atitude de vencer ou fracassar que pode aparecer em certas áreas da vida ou numa atmosfera geral. Existe, segundo o Guia, uma concepção equivocada em relação à vitória ou à derrota, como se a primeira fôsse necessariamente cruel e a segunda uma manifestação da nossa pobreza, em vários sentidos. Quando essa atitude aparece no relacionamento amoroso causa estragos profundos. O Guia vai mostrando como enfrentar a distorção do ou/ou. Para muitos de nós, é muito mais difícil aceitar que a vida pode abranger tudo, ter sentido e ser bela, porque isso exige a coragem de encarar a verdade do eu. Na medida em que ela for encarada e entendida, passamos a ser criadores da nossa própria vida, dando prosseguimento ao processo criativo do universo. Numa criação saudável existe o equilíbrio entre os poderes criadores e o eu. Como ocorre a interação entre esses poderes criadores e nosso próprio eu?

  • 130:ABUNDÂNCIA VERSUS ACEITAÇÃO

    Existem duas concepções aparentemente contraditórias: uma que afirma ser necessário aprender a aceitar as dificuldades da vida. E, outra, que diz que as dificuldades, até mesmo a morte, são desnecessárias, que a incomensurável abundância do universo está disponível para todos os seres humanos aqui e agora. O que conecta essas duas concepções é o medo. Desejar o positivo porque tememos o negativo não traz a realização do positivo. O Guia dá exemplos que confirmam sua afirmação, com relação aos medos da morte, da ausência de controle e de prazer. A melhor maneira de enfrentar o medo é constatar sua existência e desejar claramente expulsá-lo através dos nossos pensamentos e intenções. Quando abrimos totalmente nossa psique para a experiência positiva, sem um traço de receio do negativo, então o desconhecido se tornará cada vez mais conhecido e a vida se tornará cada vez mais uma realização em todos os níveis. Temos plena consciência dos nossos medos? Desejamos transcendê-los?

  • 131:INTERAÇÃO ENTRE EXPRESSÃO E IMPRESSÃO

    Para atingir o eu, e viver no agora, existem duas abordagens necessárias. Uma é encontrar, expressar e esvaziar-se, colocar para fora o que está dentro de nós, para que isso possa ser reexaminado do ponto de vista da verdade e da realidade. E a segunda é impressionar, moldar e direcionar nossos poderes internos para criar circunstâncias mais favoráveis. As duas atitudes são interdependentes. A interrelação entre essas duas atividades é indispensável para viver de maneira significativa e dinâmica. Nesta palestra, o Guia explica como se configuram, o que ambas significam, e porque muitas vezes, como êle afirma, ficamos confusos com relação a essa interação, pois quando não há harmonia entre elas, existe fatalmente confusão e escuridão. “Se estamos desesperançados porque não conseguimos o que queremos, o que em nós diz não ao objetivo desejado?

  • 132:A FUNÇÃO DO EGO EM RELAÇÃO AO EU REAL

    Quando funcionamos a partir do eu interior estamos em verdade. Somos felizes. O eu interior oferece as contribuições mais criativas para a vida, mas só podemos alcançá-lo através de um ego que não seja demasiado fraco, ou exageradamente enfatizado. Em outras palavras, cada um de nós que está neste Pathwork tem que chegar a um acordo e aceitar as limitações como ser humano antes de poder dar conta de que temos uma ilimitada fonte de poder à nossa disposição. Todos temos que aceitar as nossas próprias imperfeições, bem como as desta vida, antes que possamos experimentar aquela perfeição absoluta que devemos por fim perceber como nosso destino. Quando sentimos e vivenciamos nosso eu verdadeiro, não tememos e, por consequência, não enfatizamos demais as faculdades do ego, tampouco deixamos as suas importantes faculdades subdesenvolvidas, entorpecidas e sem cuidado. Como o eu interior difere do eu exterior? Qual a sua relação mútua?

  • 133:O AMOR, NÃO COMO UM COMANDO, MAS COMO MOVIMENTO ESPONTÂNEO DA ALMA DO EU
     INTERIOR

    Onde o amor existe a saúde física está presente, os relacionamentos são bem sucedidos, há confiança e sabedoria para colocar nossos direitos sem hostilidade diante das exigências injustificadas. Também não nos deixaremos conduzir pela rebeldia teimosa. Para nós, amar é sempre um risco. Nesta palestra, o Guia examina os dois enganos básicos em relação ao amor: o primeiro, a má interpretação da realidade ou a ilusão, que produz confusão e outras emoções negativas; o segundo, a subestimação do self e os consequentes sentimentos de inferioridade. Estas duas tendências interrelacionadas criam as barreiras para amar. O núcleo de percepções distorcidas forma um corpo estranho contra o qual lutamos de maneira equivocada, porque antecipamos que ele seja a resposta final àquilo que somos, e isso não é verdade. Temos medo de nos encarar porque tememos que aquilo que for encontrado seja o nosso eu último? É ou não é?

  • 134:O CONCEITO DO MAL

    O Guia aprofunda o tema do mal. Afirma ele que o mal resulta do entorpecimento contra nossa própria dor e, por extensão, a dor dos demais. Ele aborda os três estágios desse entorpecimento: o mecanismo de proteção; a indiferença em relação aos outros; a prática ativa da crueldade. Esses estágios são expressões de diferentes intensidades. Considera também a questão do controle direto, que retesa as forças do ego e leva a um esforço excessivo, à perda de energia e à frustração. Se entendermos que todos os processos interiores – manifestando-se na forma de destino que aparentemente vem de fora – só podem ser regidos pelo eu interior, não vamos desperdiçar energia na direção errada. Ao contrário, vamos usar a mente exterior para entrar em contato com o eu interior, para que este faça o que precisa ser feito e nos mantenha nos limites do possível. Como pode ser ativado o eu interior?

  • 135:MOBILIDADE NA DESCONTRAÇÃO - SOFRIMENTO ATRAVÉS DO APEGO DA FORÇA VITAL ÀS
     SITUAÇÕES NEGATIVAS

    A substância vital é mobilidade e descontração, mas desde a infância nós a colocamos a serviço da nossa dor. Esse mesmo evento aplicado ao nível planetário gera o mal. Essa combinação pode existir de forma ativa ou passiva, ou seja, sentimos prazer tanto ao infligir a crueldade quanto em sofrê-la, ou em ambos os casos. Quando a criança sofre vagas rejeições ou não aceitação, o princípio do prazer se ligará a uma situação semelhante, de forma que apesar do desejo de aceitação, a corrente do prazer só será ativada em conjunto com a rejeição. Há vários níveis e variações disto. Evoluir significa enfrentar e compreender essa junção entre sentimentos prazerosos e eventos negativos para alterar a orientação interna do princípio do prazer, e conhecer as razões da nossa não realização. Onde temos tensão? Ou imobilidade ? Até que ponto isto se manifesta, talvez em nossas fantasias, e como isto nos afasta da autoexpressão, da união com almas afins?

  • 136:O MEDO ILUSÓRIO DO EU

    Todos os medos derivam do medo daquilo que não conhecemos e admitimos em nós. Enquanto mantivermos essa parte oculta, ficaremos constantemente em guarda. Ao perdermos o contato conosco, perdemos o contato com a causa e efeito dentro de nós. O primeiro elo da reação em cadeia negativa que sucede à recusa em enxergar o eu inteiro é a escolha limitada entre bom ou mau. Em seguida, essas alternativas aparentes tornam-se igualmente indesejáveis. Passamos a crer que não podemos determinar o que se passa no eu. Ao negar nossas escolhas, perdemos nosso maior poder: a autogestão. Nós a confundimos com o falso controle que exercemos sobre nossas defesas, para manter secreta a parte oculta. O medo do eu é também o medo da vida e da morte. É preciso meditar sobre nossa intenção de encarar e nos livrar desse medo. Só assim vamos perceber que não há nada a temer. Do que temos medo dentro de nós mesmos?

  • 137:EQUILÍBRIO DE CONTROLE

    O objetivo de integração com o centro divino é processo gradual. Esse centro nos guia em todas as áreas já liberadas por meio da consciência, mas é impedido de atuar nas áreas não resolvidas. Se o esquecemos, o eu exterior tenta controlar o que não pode controlar, gerando tensão, ansiedade, sensação de fracasso e medo da derrota. O esgotamento dessa luta inútil leva a personalidade a desistir, quando ela não deveria fazê-lo. Esse desequilíbrio de controle é observado na personalidade e pode ser revertido se deixarmos nosso ser interior preencher nossa mente exterior. Só ele é capaz de transformar equívocos em estados mentais verdadeiros. Ele está sempre pronto a responder desde que seja claramente contatado. É preciso pedir que esse poder construtivo nos inspire para dar o primeiro passo na direção da liberação da parede de separação que construímos. Desejamos o contato com nosso núcleo divino e expressamos claramente esse desejo?

  • 138:O DILEMA HUMANO DE DESEJAR E TEMER A PROXIMIDADE

    Os seres humanos lutam entre o desejo de superar a solidão e o medo da proximidade. Ambos, igualmente fortes, puxam e empurram em direções opostas. Nossa destrutividade e insistência em apegar-nos a ambos os sentimentos são as barreiras que nos mantêm isolados. A motivação ditada pelo nosso ser interior harmoniza os relacionamentos. Se todos estivermos verdadeiramente dispostos a dar aquilo que somos, tanto o nosso potencial quanto a parte já realizada do nosso self, se mantivermos a meta de oferecer o que temos de melhor à vida não entraremos em conflito conosco ou com a vida. Para tanto, é preciso invocar deliberadamente os poderes dentro de nós, ativando-os de maneira construtiva. Ainda, é preciso cultivar uma atitude geral interna compatível com os poderes superiores no âmago do nosso ser, isto é, ser totalmente construtivos em nossos esforços, desejos, e objetivos. Entregamos à vida o que já temos de melhor?

  • 139:AMORTECIMENTO DO CENTRO VITAL PELA MÁ INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE

    Nossa vida é resultado da soma total da nossa personalidade, o que inclui circunstâncias favoráveis e desfavoráveis. Uma vida melhor só é possível quando entendemos a situação presente com sua carência. Lutar para mudá-la sem compreendê-la resulta em fracasso e frustração. Essa compreensão vem da plena consciência daquilo que realmente nos faz falta, verbalizando o que gostaríamos que fosse diferente em nossa vida e enfrentando o nosso grau de sofrimento por conta dessa carência. É fundamental compreender integralmente como produzimos essa situação. Nesta palestra, o Guia fala da crueldade como um dos elementos que nos impedem de contatar nosso centro interior, discute os motivos da sua existência e o que fazer diante dessa constatação: observar a existência do centro vital e nossa dinâmica para desestimular suas manifestações, endurecendo o ponto vulnerável; deixar, intencionalmente, de fazer isso e permitir seu desenvolvimento. Estamos conscientes de que o amortecimento do centro vital, desde a infância, mutila nossa vida?

  • 140:O PRINCÍPIO DO PRAZER POSITIVO VERSUS O PRAZER ORIENTADO NEGATIVAMENTE COMO
     ORIGEM DA DOR

    A dor é resultado do conflito entre duas correntes opostas no interior da personalidade e ela só cessa através da total aceitação daquilo que é. É o princípio da não luta, que está presente no plano espiritual. É importante compreender que o negativo só é desejado por uma parte da personalidade. Sempre haverá outra parte que se oporá a isso, o que provocará a dor. Portanto, o caminho é identificar nossos desejos negativos e seus efeitos indesejados em nossa vida. Muitas vezes não reconhecemos nossa negatividade, o que é nefasto para nós mesmos. O nível da personalidade que quer o negativo cria uma esfera psíquica que encobre a original. Sair dessa armadilha que criamos exige o trabalho de olhar-nos com honestidade e de pedir ajuda nessa direção. O que nos perturba mais do que estamos dispostos a admitir? Sentimos prazer com nossa negatividade quando ela está se manifestando?

  • 141:A VOLTA AO NÍVEL ORIGINAL DE PERFEIÇÃO

    Cada conceito, ideia, pensamento e ação coloca em movimento uma energia que gera uma série de reações em cadeia. Essa sequência se autoperpetua, uma vez que o pensamento original é emitido. Se ele for verdadeiro, as reações em cadeia serão construtivas e levarão a mais expansão e construtividade, já que o princípio da autoperpetuação está em ação. Se originalmente existe erro, se existem áreas deterioradas que trouxemos para essa vida, a geração e permanência dos efeitos será negativa. A ignorância desse processo é o mais importante obstáculo ao afastamento do nível original de perfeição. O distanciamento dele pode existir apenas em algumas áreas, enquanto em outras a pessoa pode estar em estreito contato com ele. É preciso nos perguntarmos: Onde poderíamos ser mais isentos de qualquer tipo de desarmonia em nosso íntimo ou à nossa volta? Onde poderíamos dar e receber mais?

  • 142:O DESEJO E O MEDO DA FELICIDADE; TAMBÉM O MEDO DE SOLTAR O PEQUENO EGO

    O homem experimenta o anseio e o medo da felicidade num plano profundo da psique humana, onde o anseio significa a liberação das faculdades do ego e o medo é o de renunciar às mesmas. Ao usar a vontade de maneira errada, o homem desordena a psique. Se não a usa suficientemente, o ego enfraquece. Se a usa exageradamente, o ego fica forte. Às vezes, em sua rigidez, fica tão esgotado, que deseja fugir de si mesmo. Aí, a renúncia de dá por motivos fracos. Ela só será adequada quando o ego é saudável. Esse desejo de dispensar as faculdades do ego vem do fato de que lá no fundo o homem sabe que toda grande experiência humana é resultado de renunciar ao controle rígido. Como abrir mão do pequeno ego se não houver confiança? E como adquirir confiança no universo a não ser corrigindo os padrões indesejáveis e dolorosos repetidos continuamente?

  • 143:UNIDADE E DUALIDADE

    Existem duas possibilidades para a consciência humana : o plano dualista e o plano unificado. A maioria de nós temos nossa vida modelada pelo dualismo. Transcendê-lo é ultrapassar a dor que ele causa. O estado unificado de consciência é o paraíso, construído pela compreensão e autoconhecimento. Esse estado já existe em nós, mas estamos separados dele. A luta por um aspecto da dualidade, ou outro, vira uma questão de vida ou morte e nos impede de transcender os opostos. O trágico é que somos treinados para abraçar um lado da dualidade e rechaçar o outro, conflito que é produto da ilusão. Nessa perspectiva não há saída. O self real unificado pode sempre ser contatado, desde que pratiquemos o desejo de enfrentar a verdade de cada questão. Se esse desejo é genuíno, a inspiração virá. Esse ato generoso de integridade abre o caminho para o self real. Por que resistimos tanto a nos comprometermos com esse centro interior?

  • 144:O PROCESSO E O SIGNIFICADO DO CRESCIMENTO

    No plano da dualidade, o crescimento, movimento no tempo e no espaço, desloca-se para o seu oposto. Assim, nascemos e nos movemos em direção à morte. Essa é a razão porque tememos crescer. No plano unificado da consciência, a dicotomia deixa de existir. A autorrealização significa não fugir de si mesmo, deixando cair as camadas de erro, de forma que o self real venha para o primeiro plano. A percepção unificada só resulta do estar no agora, da descoberta de que tudo já existe dentro de nós, por trás dos níveis de confusão e dor. E esse estado por trás do outro pode ser liberado e trazido à superfície apenas quando o nível de confusão e dor é totalmente compreendido. No plano unificado, o crescimento vem da aceitação dos opostos, da aceitação do que é. É possível experimentar o plano unificado ainda na esfera terrena?

  • 145:RESPONDENDO AO CHAMADO DA CORRENTE DA VIDA

    Apenas à medida que nos tornamos conscientes das nossas próprias ilusões é que podemos simultaneamente tornarmo-nos conscientes da verdade que está dentro de nós, e portanto da vida e do seu chamado. Este chamado é um movimento dinâmico, geralmente sentido como uma torrente, que se manifesta de inúmeras maneiras para cada indivíduo. É a um só tempo universal e intensamente pessoal. Universal, no sentido de que objetiva exclusivamente despertar o self verdadeiro, a realidade absoluta e o faz de maneira totalmente não-sentimental. Desconsidera apegos pessoais, considerações sociais e quaisquer outros valores periféricos, incluindo a dor ou o prazer individual. Ele se move com ímpeto para todos os indivíduos ao seu direito inato, uma vez que é baseado inteiramente em valores universais. Tudo que importa realmente está contido nele. Respondemos ao chamado da vida com todo o nosso ser, ou fazemos ouvidos moucos? Quais são as barreiras que nos impedem de atender a esse chamado?

  • 146:O CONCEITO POSITIVO DA VIDA; O DESTEMOR DE AMAR; O EQUILÍBRIO ENTRE ATIVIDADE E
     PASSIVIDADE

    Uma visão positiva da vida, o destemor de amar e o equilíbrio entre atividade e passividade formam um todo. Dependem do despertar do Eu Real. Quando o homem se afasta da verdade a vida lhe parece hostil, pois existe uma interação direta entre defeitos e um conceito negativo da vida. A liberação desses defeitos exige o entendimento do efeito deles sobre os outros e a dúvida de seu valor como proteção. Atrás da desarmonia existe o medo de amar, que ocasiona a morte em muitos níveis, e perpetua o medo. O amor é faculdade do centro interior e precisa ser permitido. Quem ama, tem um conceito benigno da vida e apresenta equilíbrio entre atividade e passividade, princípios dos processos criativos universais. Na distorção, atividade e passividade parecem opostos. No Eu Real, a atividade é pacífica, e a passividade, regeneradora. Ambas se fundem numa unidade. Como equilibrar esses princípios?

  • 147:A NATUREZA DA VIDA E A NATUREZA DO HOMEM

    A natureza da vida e a natureza do homem estão diretamente ligadas, pois a vida se manifesta exatamente como acreditamos e concebemos. A ignorância e a alienação é que nos fazem acreditar que ambas estão separadas. A natureza relativa da vida é neutra, isto é, ela é de uma substância altamente potente e impressionável, tão moldável quanto a substância da alma, já que ambas são uma só e a mesma substância. A natureza absoluta da vida é ilimitada em suas possibilidades de bem, desenvolvimento, experiências mais ricas e maiores. Ela não é sem limites nas possibilidades do mal, pois o limite é fixado quando a vida parece cessar. O fim temido é sempre a não vida. No plano absoluto, vida é vida. Ao temê-la, entorpecemos nossos sentimentos. O primeiro passo para sair desse entorpecimento é descobrir em que áreas nós não nos damos à vida. Como fazemos isso? De que forma ocorre essa negação?

  • 148:POSITIVIDADE E NEGATIVIDADE: UMA ÚNICA CORRENTE DE ENERGIA

    Existe, segundo o Guia, apenas uma força vital que energiza cada expressão de vida e que pode fluir de uma forma constante, positiva e afirmativa, ou transformar-se numa corrente destrutiva e negativa. Êle dá o exemplo de como essa força se manifesta na relação de um indivíduo com sua vida. Adverte que, quando a destrutividade é dissolvida, a emoção negativa não é substituída por uma positiva, mas reconvertida ao seu estado original. Recomenda que ao nos encontrarmos bloqueados na tentativa de superar a negatividade, entremos em contato com seu aspecto prazeroso, a despeito do mal-estar que isso nos provoque. Lembra que a conexão, entre prazer e destrutividade tem contribuído para a culpa disseminada entre os seres humanos acerca das experiências prazerosas, o que, por sua vez, é responsável por entorpecer todos os sentimentos. Como o prazer pode ser liberado da destrutividade, se ambos são considerados igualmente errados?

  • 149:ATRAÇÃO CÓSMICA PARA EVOLUÇÃO

    A atração da força cósmica, manifesta em nós, é para a união e o prazer. No entanto, a consciência individual se opõe porque julga que se ceder a ela, será aniquilada. Somos, então, atraídos para a união e puxados contra ela. Esse conflito se manifesta através do medo aos nossos instintos mais profundos e que nos leva a não baixar a guarda. Se não confiamos na vida, não confiamos em nosso Eu Real. Insistimos na dualidade e a perpetuamos de geração a geração. Distorcemos a corrente cósmica dentro de nós, congestionando a força vital e produzindo prazer negativo. Ao nos revoltarmos contra a frustração, tornamos o verdadeiro prazer impossível. A desesperança se instala, e também o desperdício. Como subproduto da corrente cósmica, o prazer é importante. Mas a insistência e a rigidez, que revelam uma atitude de “tudo ou nada”, o impedem. Como temos lidado com a frustração?

  • 150:GOSTAR DE SI MESMO, CONDIÇÃO PARA O ESTADO UNIVERSAL DE BEM AVENTURANÇA.

    O contentamento é possível aqui e agora, mesmo com nossas imperfeições. Não depende de eventos exteriores, embora equivocadamente nós o busquemos nessa direção. Nesta palestra, o Guia discorre sobre as condições que garantem o estado de contentamento, enfatizando a autoestima. Quando não nos amamos, induzimos nossa separação das forças universais, seja por motivos reais ou irreais, pois ambos se equivalem como obstáculo. É por isso que a reavaliação dos conceitos de uma pessoa faz parte do processo de autoconhecimento, já que o homem geralmente desgosta de si mesmo pelos motivos errados. Dentre as condições que fomentam o descontentamento estão: o automatismo, o oportunismo covarde, o afastamento do presente, o desejo de ser igual ou melhor do que os outros. Em última análise, o descontentamento é sempre resultado de uma violação da integridade pessoal que impede a personalidade de ser ela mesma, quer provoque, ou não, falsas culpas. O que impede nosso estado de contentamento?

  • 151:INTENSIDADE: UM OBSTÁCULO PARA A AUTOREALIZAÇÃO

    A incapacidade de questionar abertamente uma nova verdade e abrir-se a ela é um obstáculo ao uso do poder universal em nós, porque nossa recusa rígida revela a dificuldade de olhar para nós mesmos. Outro obstáculo, é a discrepância entre atitudes, opiniões, pensamentos e sentimentos inconscientes, que contradizem completamente os que estão conscientes, ou ainda nossa falsa bondade e, sobretudo, a intensidade. Este movimento da alma nos estressa e nos retira daquilo que é. Apenas quando a psique está fluindo é que a personalidade pode dar total atenção àquilo que está diante de si. Este estado somente pode ser alcançado quando não há forças opostas a nos dividir internamente e, portanto, não há medos escondidos. Toda atitude neurótica é, ao mesmo tempo, resultado e origem de uma intensidade artificial, semiconscientemente cultivada e deliberadamente acalentada. Será que nossos sentimentos são realmente tão intensos? Nossas convicções são tão fortes como parecem?

  • 152:LIGAÇÃO ENTRE O EGO E O PODER UNIVERSAL

    O significado e a realização da vida de uma pessoa dependem da relação entre o ego do homem e o Eu Real. Num relacionamento equilibrado, tudo se encaixa. Nesta palestra, o Guia mostra o que é o princípio universal da vida, características e manifestação no homem. Enfatiza que ansiamos os processos não-volitivos, mas os tememos e, por isso, lutamos contra eles. Este conflito existencial só pode ser resolvido pela renuncia ao medo. O Guia aborda ainda o movimento de criação do ego, como processo de individualização da energia universal. Quando tornamos consciente o material inconsciente e reorientamos a energia distorcida ao seu canal original chegamos mais perto da realidade do princípio de vida universal em nós. Ele passa a se expor livremente e nós nos liberamos de medos, vergonhas e preconceitos, abrindo-nos às suas possibilidades. Qual é nosso medo básico de desapegarmo-nos do ego exterior, a fim de deixar que os processos universais se desdobrem e nos transportem?

  • 153:A NATUREZA AUTO REGULADORA DOS PROCESSOS INVOLUNTÁRIOS

    O exercício excessivo de controle do ego e a negação dos processos involuntários criam desequilíbrios na personalidade. Esses processos estão operativos o tempo todo, mas nós os tememos. De um lado, nós os tememos porque grande parte deles nos conduzem para experiências negativas, devido à presença de falsas ideias inconscientes. Quando essas ideias são desafiadas, e se provam falsas, o mesmo poder autônomo passa a ser digno de confiança. De outro lado, mesmo com a dissolução das imagens equivocadas, continuamos temendo os processos involuntários, sobretudo porque ignoramos sua autorregulação. Quando a natureza autorreguladora é experimentada, os processos involuntários integram-se às funções do ego. Só então a vida será satisfatória e rica. Como confiar nos processos involuntários? Como estar certo de que, mesmo depois de dissolvidas as conclusões erradas, a energia fluente e disponível não nos levará ao perigo e à destruição, se abrirmos mão do estrito controle do ego?

  • 154:A PULSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

    A pulsação da consciência expressa nosso grau de autorrealização e crescimento; onde este último é mais necessário, ou onde é negligenciado. Quando a consciência está em concordância com as leis universais, o ritmo ocorre regularmente. A natureza rítmica da consciência não é idêntica à pulsação que percebemos no mundo tridimensional. Seus pulsos expansivo, restritivo e estático nos parecem irregulares e aleatórios, mas são regidos pela lei interna da nossa consciência individual e daqueles aspectos dela que são expressos e significados em cada movimento particular. Se nossa experiência é resultado das nossas crenças, conceitos, sentimentos, atitudes e ações, a maneira como é encarada determina o ritmo da pulsação, ou dos nossos ciclos de vida. A sintonia com nosso caminho interior clareia o significado de cada fase da nossa vida em termos da nossa evolução. Quão rápido aprendemos o que devemos? Passamos pelas fases da nossa vida em estado de abertura pulsante da psique, ou não?

  • 155:MEDO DO EU; DAR E RECEBER

    Nossos medos são projeções do medo do eu, do medo do prazer. Apenas a vivência e expressão da força dos sentimentos destrutivos até o fim nos torna acessível a experiência do prazer. O fluxo de energia dos movimentos da alma é um continuum com o qual precisamos cooperar. A recusa em nos livrarmos da negatividade e dar de nós mesmos nos torna incapazes de receber prazer, felicidade e sucesso material. Não toleramos a alegria porque estamos aprisionados naquele ponto em que tudo o que desejamos é absorver o que os outros dão. O processo, diz o Guia, não funciona assim. Toda a ênfase dada à libertação e ao bem-estar precisa ser igualmente dada à frustração de não dar e de não ser capaz de receber. Como pode ser criado o fluxo saudável de dar e receber se nossos conceitos e atitudes errôneas barram o caminho?

  • 156:PERGUNTAS E RESPOSTAS

    O Guia reflete sobre as perguntas da audiência relativas à reedição de problemas, mesmo já trabalhados, e o uso da meditação para tentar interromper esse padrão e conseguir olhar para a discrepância entre o que em parte somos e o que em parte fingimos ser para nós mesmos; como essa atitude está presente em diversas situações: a aceitação do sexo oposto, a entrega, a liberdade de ser dada aos outros e o sentimento de insegurança que também existe. O Guia tece considerações também sobre a importância do diálogo com a criança interna, sem reprimi-la nem se identificar completamente com ela. O que perguntamos ao Pathwork?

  • 157:INFINITAS POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIAS PREJUDICADAS PELA DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

    O medo da ampla expansão das nossas experiências se baseia na ignorância de que tal satisfação possa existir; de que possuímos todos os poderes, capacidades e recursos para criar e ocasionar o que desejamos. E não materializamos o que desejamos porque sustentamos concepções erradas e cultivamos o medo de ser aniquilados e desintegrados, se confiarmos e acompanharmos o fluxo das forças universais. A dependência emocional, diz o Guia, restringe nossas experiências porque esperamos que outros (substitutos dos pais) tornem possível para nós concretizar a fonte profunda de nossos próprios ricos sentimentos, isto é, esperamos a satisfação vinda de uma fonte errada. Sem nossa necessidade satisfeita enfraquecemos a convicção de que temos direito ao prazer que tanto desejamos e passamos a deslocar nossa necessidade e desejo originais para outros canais, nos quais eles são “sublimados”. Como nos libertamos da dependência emocional e resgatamos a autorresponsabilidade pelo prazer em nossas vidas?

  • 158:A COOPERAÇÃO OU OBSTRUÇÃO DO EGO AO EU REAL

    Desconhecer a existência do Eu Real produz a identificação exclusiva com o ego, a instalação de um círculo vicioso devido à exagerada importância dada a ele quanto à percepção da vida, gerando o medo da morte, da vida, do prazer, da realização, de se abandonar. No entanto, o Eu Real pode ativá-lo. Para tanto é necessário compreender quais são as faculdades do ego, saber como usá-las, e reconhecer suas limitações. É ele que decide pedir ajuda ao centro interior, descobrindo as obstruções que permanecem entre ambos, embora sua tarefa nesse ponto também seja limitada. A realização produzida pelo Eu Real é a resposta ao desejo do ego de permanecer na verdade. Este formula o pensamento, a intenção, o desejo, a decisão, mas está limitado na execução do que formulou. Como acolher sem medo um estado que dispensa as faculdades do ego, quando nosso senso de estar vivo parece vir exclusivamente dos seus atributos?

  • 159:A MANIFESTAÇÃO DA VIDA É A EXPRESSÃO DA ILUSÃO DUALISTA

    Encontrar o verdadeiro eu é adquirir a compreensão emocional da vida exterior e da manifestação da morte. A morte representa a curva descendente do dualismo e a vida, a curva ascendente. Ambas as curvas são dirigidas por uma inteligência subliminar. Portanto, não precisamos resistir à curva para baixo. Aliás, é necessário aceitá-la totalmente porque ela é fruto do poder criativo em nós. De fato, não existe separação entre a mente consciente e a inconsciente. Elas foram artificialmente divididas, e uma parte foi “esquecida” e negada. A mente universal também não está separada da mente consciente do homem. Estamos iludidos quando cremos que sem essa separação vamos perder nossa identidade. A separação só existe pelos inúmeros erros, sendo o dualismo o principal deles. Nessa palestra, o Guia discorre sobre a profunda dualidade entre o prazer e a bondade. Como lidamos com as curvas ascendente e descendente em nossa vida?

  • 160:A CONCILIAÇÃO DA CISÃO INTERIOR

    Ampliamos a consciência apenas quando mergulhamos em camadas mais profundas da experiência, com a intenção descontraída de enxergar quando e como dizemos não ao que mais queremos. Ciente das causas e efeitos presentes em nossa vida, somos como nadadores sobre a água. Não rejeitamos a participação do ego no ato de viver, mas confiamos plenamente e flutuamos sobre outras forças. Essa sensação é sinal de que o ego passou a se relacionar com as forças universais. Esse processo é gradual. Nele, operamos nos dois níveis do ser, vivenciando o velho e o novo simultaneamente. Aos poucos o novo vai tomando a cena e o velho reaparece raramente. Operar nesses dois níveis é, em si mesmo, uma experiência boa, pois expõe a divisão. Temos trabalhado para chegar a esse ponto? Temos o desejo claro de encarar as causas daquilo que provoca nosso sofrimento?

  • 161:A NEGATIVIDADE INCONSCIENTE OBSTRUI A ENTREGA DO EGO AOS PROCESSOS INVOLUNTÁRIOS

    Nessa palestra, o Guia mostra que a transcendência do ego e o reabastecimento do ser ocorre pelo sono, pela prática sexual e pela meditação. Afirma que o anseio do desapego ao ego é tão grande que personalidades distorcidas e medrosas enveredam por atalhos, como por exemplo, o consumo de drogas. Nós nos fixamos na ambivalência: tememos abandonar o ego de forma saudável e nos esforçamos por abandoná-lo de forma não-saudável. As atitudes destrutivas inconscientes obstruem a mudança desejada. Quando mantidas tornam impossível o desapego do ego de forma saudável. Se o ego não confia nas forças universais, ao se abandonar ele não tem nada mais. Por este motivo não se entrega. O medo e a insegurança vem do fato de não querermos encarar, reconhecer e desistir da nossa própria destrutividade. Saber disto elimina o autoengano. Assim, quando nos sentirmos ansiosos, podemos nos perguntar: Onde não nos entregamos ao divino dentro de nós?

  • 162:TRÊS NÍVEIS DE REALIDADE PARA GUIANÇA INTERIOR

    Nesta palestra, o Guia discorre sobre os três níveis de realidade: o que pensamos que existe; o que de fato existe; o que poderia existir. Ele sugere que examinemos nossas reações e atitudes problemáticas à luz desses níveis de realidade, advertindo que o que dificulta nossa pesquisa é a arrogância em não admitir que por baixo da nossa inteligência, alojado no inconsciente, exista um absurdo infantil. Afirma que o nível do que efetivamente existe é sempre um alívio em comparação com aquilo que acreditamos que existe e perceber o que poderia existir, a verdade final do Eu Real é o objetivo da própria vida, pois quanto mais esses níveis forem transcendidos, mais livre se torna a orientação interior. Como avaliamos nossas áreas da vida em relação a esses três níveis de realidade?

  • 163:ATIVIDADE MENTAL E RECEPTIVIDADE MENTAL

    A atitude interior da mente para fazer a conexão com o centro interior exige o uso adequado da atividade, que é ação direta, e da receptividade, que espera crescer a manifestação indireta. A crença de que uma dessas duas atitudes é “certa’ ou “errada”, leva o homem a cultivar apenas uma delas. Nesse caso, a distorção é inevitável. A interação correta dessas duas forças implica que, do ponto de vista da atividade mental, o ego exterior se comporte de modo firme e descontraído, para reconhecer os sinais do inconsciente. E do ponto de vista da receptividade mental, o homem espera e acolhe suas expressões destrutivas, para em seguida mudá-las de direção. Nessa palestra, o Guia discorre sobre a distorção dessas forças, mostrando a possibilidade do retorno ao equilíbrio. Temos usado corretamente a atividade e a receptividade mental no trabalho de autoconhecimento?

  • 164:OUTROS ASPECTOS DA POLARIDADE - EGOÍSMO

    O ser espiritual do homem muitas vezes fala através da infelicidade, enviando ao ego consciente uma mensagem de que algo deveria mudar, pois saúde e verdade caminham juntas. No entanto, ao ignorar seu direito de ser feliz, o homem se descuida da mensagem de seu espírito que busca orientá-lo nessa direção, e trapaceia a vida. Nesta palestra, o Guia discute como o egoísmo pode ser saudável e doentio, indo contra a corrente que vê o egoismo apenas como doentio e o altruísmo apenas como saudável, independente de como e por que se manifestam. Quando um lado da polaridade é enfatizado a dualidade é inevitável e o conflito entre o autointeresse e o interesse dos outros se instala. Quando a dualidade é transcendida, tais conflitos desaparecem, pois o que é bom para o self real também é, sem dúvida, bom para o crescimento da outra pessoa. Como compreendemos e lidamos com o nosso egoísmo e altruísmo?

  • 165:FASES EVOLUTIVAS DA RELAÇÃO ENTRE O DOMÍNIO DO SENTIMENTO, DA RAZÃO E DA VONTADE

    Na Terra, um número incalculável de entidades encontra-se no estágio em que a razão e a vontade foram desenvolvidas de modo suficiente para manter os sentimentos sob controle. Assim, o homem desenvolveu a ciência e a tecnologia de modo desproporcional, quando comparadas com as qualidades ligadas ao sentimento e à espiritualidade. Se o estágio da razão e da vontade foi necessário, precisa agora ser transcendido através de outro rumo, que parece bem ameaçador: experimentar os sentimentos. Os escassos sentimentos que o ser humano médio experimenta são sempre controlados. Quando seguir na direção oposta àquela que tomou até aqui, ao invés do homem dominar seus sentimentos, vai permiti-los na consciência, aceitá-los, observá-los sem medo, ou seja, é necessário que o homem admita os sentimentos sem necessariamente agir por conta deles, mas escolhendo deliberadamente a ação resultante. Identificamos nossos sentimentos? Tentamos constantemente explicá-los? Negamos o que sentimos?

  • 166:PERCEPÇÃO, REAÇÃO, EXPRESSÃO

    A vivência da dor, angústia, raiva, violência e desamparo, é o primeiro nível da percepção que leva à transformação dessas emoções em sentimentos vivos de amor, alegria e prazer. O segundo nível de percepção é aquele em que, graças à desesperança, decidimos em nosso íntimo não contribuir positivamente para a vida. Esse tipo de negatividade torna perigosa a coragem de vivenciar os sentimentos destrutivos. O Guia mostra a importância de trabalhar esses dois níveis, alternadamente e às vezes simultâneamente para compreender claramente a ligação causal entre eles. No momento em que encontrarmos a negatividade temporária, e decidirmos renunciar a ela, teremos ajuda da força cósmica em nós. Afirma o Guia, que os princípios da percepção, reação e expressão precisam, antes de mais nada, serem aplicados a nós mesmos: Como nos percebemos? Como reagimos ao que percebemos? Como expressamos o que percebemos em nós mesmos?

  • 167:O CENTRO CONGELADO DA VIDA TORNA-SE VIVO

    Aceitar nossas emoções negativas é dissolvê-las e substituí-las pela vivacidade do centro vital, que um dia foi amortecido para que sobrevivessemos à dor e ao medo. Nesse momento interrompemos o movimento, a experiência, e criamos, conscientemente ou não, a desesperança. A função do Pathwork é favorecer o retorno à mobilidade e à sensibilidade. Ao contatar as emoções aprendemos a distingui-las entre aceitas e rejeitadas. As primeiras não são nem a metade tão dolorosas ou angustiantes. A revitalização do centro interior congelado é uma decisão e uma tarefa que precisamos repetir inúmeras vezes para superar hábitos emocionais arraigados. Nesta palestra, o Guia discorre sobre o processo que leva à amortização do centro vital, destacando a progressão do seu despertar. Por que não conseguimos sentir esse centro vital em nosso íntimo? Por que precisamos tatear tão intensamente para sentir algo que está em nós? Por que ele ficou tanto tempo oculto?

  • 168:DOIS MODOS BÁSICOS DE VIDA - APROXIMANDO E AFASTANDO DO CENTRO

    Somos profundamente ignorantes do fato de que expressamos parte de uma massa crescente de energia de consciência e poder. Temos certas teorias, aceitamos certas filosofias que postulam essas verdades, mas não estamos convencidos de que somos uma expressão desse dínamo de força e sabedoria. O significado de toda a vida consiste em realizar esse estado em que o processo natural da massa de energia ocorre sem obstrução. O estado humano de consciência obstaculiza consideravelmente esse processo de desdobramento permanentemente criativo. O estado de desenvolvimento de uma pessoa pode ser aquilatado pela medida em que ela tem consciência desse fato, e em que ela dá sempre mais espaço para esse processo ocorrer. Podemos,portanto, tomar o rumo que vai na direção do desdobramento do processo criativo, da eliminação das obstruções, ou do afastamento dele. Que rumo temos escolhido?

  • 169:OS PRINCÍPIOS MASCULINO E FEMININO NO PROCESSO CRIATIVO

    Existem dois princípios do poder criativo universal: o que ativa e o que recebe. Ativar significa deliberadamente reclamar, por em movimento, mover-se para, causar, determinar ou intencionalmente usar essas forças, chamando-as para a ação e removendo toda obstrução possível. Esforço e persistência são parte integrante do ato de por em movimento as forças criativas ou princípio masculino da criação. A atitude de "deixar acontecer" é um movimento bastante diferente do princípio anterior, pois move-se dentro de si mesmo. É um movimento pulsante, involuntário, enquanto o ativador é deliberado e dotado de autodeterminação. Quando esses dois princípios estão em harmonia dentro do homem e da mulher, a união entre os sexos é satisfatória. O Guia mostra que a manifestação dos princípios masculino e feminino na vida interior do indivíduo é uma parte substancial da sua autorrealização. Como esses princípios se combinam em nosso íntimo?

  • 170:O MEDO VERSUS O ANSEIO PELA BEM AVENTURANÇA

    A ambivalência em relação à maneira básica de viver a vida cria todas as outras ambivalências, inclusive o desejo e o medo do contentamento. A vida é relativamente preenchida para os que têm mais desejo do que medo. Naqueles em que este predomina, as defesas são reforçadas. Os que equilibram medo e anseio, têm algumas áreas abundantes em sua vida. Sem enxergar como provocamos nosso sofrimento, somos incapazes de lidar com a dor da não realização Nessa palestra, o Guia mostra a relação entre a rejeição de si mesmo e a impossibilidade de suportar a felicidade. Discute os motivos fundamentais da autorrejeição. Aconselha todos aqueles para quem falta o sentido da vida que descubram sua reação obscura e oculta, mas presente, que afasta o prazer. Recomenda levar a atenção aos centros de energia, com práticas que facilitem sua abertura. O que torna a felicidade aparentemente perigosa ou indesejável?

  • 171:LEIS ESPIRITUAIS

    As Leis Espirituais representam o aspecto impessoal do princípio divino. Esta palestra traz excertos de algumas leis espirituais básicas, como foram dadas pelo Guia no curso dos anos: a Lei da Responsabilidade Pessoal; a Lei da Compensação; a Lei da Alavanca; a Lei do Ponto de Apoio; a Lei Unificadora. Em que ponto nos desviamos das Leis Espirituais?

  • 172:OS CENTROS DE ENERGIA VITAL

    Nesta palestra, o Guia apresenta os principais centros energéticos, trata do que determina o seu funcionamento; explicita a função específica de cada um e responde às perguntas da audiência sobre o tema. Ele relaciona os centros de energia à estrutura da personalidade humana e mostra a sua complexidade. Ressalta que a sua abertura exige uma postura interna de eliminar a autoilusão e não apenas exercícios ou práticas que facilitem essa direção. Mostra como a atitude de se manter na verdade os afeta. Enfatiza que quando os centros de energia funcionam em harmonia eles descartam a energia residual que fica retida no interior do nosso sistema. Não pode haver intoxicação física maior que o resíduo de energia não eliminada. O que é válido para o metabolismo fisiológico é também válido para o "metabolismo" da energia e de material mental. Qual o grau de abertura dos nossos centros energéticos? Como os obstruímos?

  • 173:ATITUDES E PRÁTICAS BÁSICAS PARA ABRIR OS CENTROS DE ENERGIA

    O grau de fechamento dos nossos centros energéticos evidencia o nível de irrealidade no qual vivemos. Nesta palestra, o Guia apresenta as atitudes e abordagens que ajudam a abri-los. As práticas que o Guia sugere estão sempre alinhadas com as atitudes e percepção da vida e com processos de sentimentos, pensamentos e ações que daí se originam. A abertura dos centros solicita um estado de relaxamento interno e externo. Daí a importância de permanecermos atentos ao nosso grau de tensão em todos os níveis. Os bloqueios geralmente acarretam sensação de congestionamento. Eles apenas encobrem um outro estado no qual somos livres, fluentes e felizes. Identifica como ponto central de observação o modo como reagimos à frustração. Ao conectar-se com nosso próprio sistema, estaremos aptos a ouvir as mensagens que os bloqueios indicam e que nunca ouvimos. Sugere que nos perguntemos: Qual a concepção errônea que está por trás da tensão?

  • 174:AUTO-ESTIMA

    Não temos autoestima porque acreditamos que admitir uma verdade desagradável sobre nós mesmos exclui a autoaceitação. Assim, observamos indiretamente nossa autorrejeição: a timidez, a incerteza, a insegurança, a apreensão em relação às rejeições ou críticas, aos sentimentos de inferioridade e inadequação, a sensação de falta de merecimento, um sentimento peculiar de culpa que racionalmente não faz sentido algum. Talvez isso aconteça apenas em algumas áreas da nossa vida, mas é uma evidência a ser levada em conta. A verdadeira autoestima é proveniente da nossa capacidade de amar e ela só pode ser conhecida quando acreditamos que ela existe. Todas as qualidades que precisamos para efetuar a mudança são relativamente fáceis quando sabemos que ela é possível, pois a vida não é estática. Como não cair no perigo da culpa destrutiva, da negação, rejeição, desprezo por nós mesmos?

  • 175:CONSCIÊNCIA

    Esta palestra trata da consciência, seus aspectos e sua importância no plano da criação. A consciência é a capacidade de pensar, sentir e querer. O querer é um aspecto daquilo que criamos, seja positiva ou negativamente. Nossa verdadeira identidade é a do espírito universal e para percebê-lo e vivenciá-lo precisamos: entrar em sintonia com ele, entender porque e como criamos destrutivamente, usar os processos do pensamento consciente para reorientar a criação negativa ao estado original de consciência, criação ditosa. Cabe a nós introduzir ordem na confusão do funcionamento da nossa mente, observar nosso autocentrismo e a nossa cegueira. Muitos de nós continuamos presas do fascínio da exploração da ação interior negativa, pelo menos em certa medida. Ela exige força, já que é repleta de conflitos e vontades opostas, mas nossa força é maior quando criamos positivamente, uma vez que aí não estamos fragmentados. Por que continuamos querendo aquilo que não é o bem, nem bom para nós?

  • 176:SUPERANDO A NEGATIVIDADE

    Nossa negatividade é intencional e nos agarramos a ela. Saber que estamos envolvidos com a criatividade negativa faz diferença. Acreditar que nossa infelicidade e sofrimento são impostos pelos outros, pela vida, é enganoso. Alguns passos para sair da negatividade: observar e aceitar atitudes e sentimentos negativos, mentiras sutis, a intenção de enganar, a resistência aos bons sentimentos; questionar, bem profundamente, nossa reação em relação a essa produção negativa, nosso propósito e intenção; examinar as suas consequências e ramificações, os papéis e jogos que usamos para escondê-la; perguntarmos sobre outras maneiras de reagir às experiências da vida. Para restaurar o que somos em essência, em última análise aquilo que sempre fomos e que sempre seremos, precisamos testar e considerar a possibilidade da criação positiva. O que sentimos ao criar maneiras que funcionam positivamente na vida?

  • 177:PRAZER - A PLENA PULSAÇÃO DA VIDA

    Prazer é um estado de bem-aventurança física e espiritual que é experimentado em cada partícula do corpo e da alma de uma pessoa, com todas as sensações e faculdades vivas, despertas e sentindo. É o agente curativo sem o qual não podemos ficar sãos. Não há nenhuma diferença entre o estado último, espiritual de bem-aventurança e o potencial humano para vivê-lo, o que muda é o grau de intensidade. A experiência de prazer e a autorrealização espiritual são interativas e interdependentes. O Guia discorre sobre o significado cósmico do prazer, as obstruções que o impedem, o prazer pleno em todos os níveis da personalidade humana, a relação entre maturidade emocional e tudo que ela implica de prazer pessoal. Como obstruímos nosso desejo profundo pelo prazer?

  • 178:O PRINCÍPIO FUNCIONAL UNIVERSAL DA DINÂMICA DO CRESCIMENTO

    Crescimento é expansão numa direção: dominar algo que anteriormente não se dominava. Cada fase da vida do ser humano, e mesmo a evolução total de uma entidade, pressupõe conquistar um novo território. Inicialmente a incapacidade é considerada normal. Em seguida, é reconhecida como obstáculo a ser superado. Inicia-se, finalmente, o esforço de superação. O crescimento harmonioso é uma manifestação das faculdades involuntárias, que respondem às voluntárias. Estas últimas são a persistência e perseverança, a procura de novas possibilidades, a colocação do eu à prova, a superação da resistência. A descoberta de uma nova dimensão da vida só vem com o esforço constante para testar diferentes abordagens e novas maneiras de conseguir a unificação, o que é um movimento de avanço, através de um esforço disciplinado e descontraído, agradável por si mesmo, e possível quando não existe relutância. Qual é a relutância que nosso esforço tenso encobre?

  • 179:REAÇÕES EM CADEIA NA DINÂMICA DA SUBSTÂNCIA CRIATIVA DA VIDA

    Nessa palestra, o Guia aborda a reação em cadeia como um continuum, em sua manifestação positiva, e negativa. Na versão positiva, os elos dessa cadeia são: a característica básica da vida vivenciada pelo que é, como generosidade, doação imensa; a atitude semelhante, e portanto compatível do homem, de abundância; o controle de si mesmo; a capacidade de lidar de maneira realista e construtiva com a frustração; vivenciar autenticamente a questão, o eu, o momento. Os elos da reação em cadeia negativa são: a limitação e a inimizade da vida em relação ao homem; sua pequenez defensiva de espírito; o afastamento de si mesmo; a reação falsa e destrutiva e a dificuldade de lidar com a frustração; o desejo de ser aprovado pelos outros e impressioná-los ou, muitas vezes simultaneamente, viver para se rebelar a fim de provar a independência de espírito. Que reação em cadeia nossas atitudes e comportamentos provocam?

  • 180:O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DO RELACIONAMENTO HUMANO

    Os relacionamentos têm um tremendo impacto, do ponto de vista do crescimento e unificação individuais. Depois de abordar o desenvolvimento desigual das partes da consciência, os elementos de dissenção e unificação, o Guia mostra a realização como medida de desenvolvimento individual. O relacionamento com os outros é um espelho para que a pessoa veja o seu próprio estado. É um auxílio direto para a autopurificação. Apenas através da absoluta honestidade e enfrentamento próprios é que os relacionamentos podem ser mantidos, os sentimentos se expandirem e o contato florescer em relações duradouras. Num envolvimento entre pessoas de diferentes níveis de desenvolvimento espiritual é sempre a mais desenvolvida a responsável por buscar as profundidades da interação que criam fricção e desarmonia entre as partes. O Guia analisa ainda, as interações destrutivas e faz aborda a busca da realização e do prazer. Como podemos afirmar nossos direitos e ao mesmo tempo buscar a intimidade e a realização em nossos relacionamentos?

  • 181:O PROPÓSITO DA LUTA HUMANA

    A luta humana se dá entre o que é a realidade final em sua bondade, riqueza, beleza, alegria, e aquilo que é escuro, contraído, impotente, destrutivo. Ela é ardua porque enfrentamos a separação da nossa consciência. A mente que dispomos para captar e entender o que se passa, é tão fragmentada quanto a realidade que ela busca transcender. Esse paradoxo parece obstáculo intransponível até descobrir nosso espírito criador divino. Desejar conectá-lo e trabalhar nessa direção é função da mente consciente. O Guia discorre, nessa palestra, sobre a variação das etapas que percorremos entre a crença de que existe um Deus externo e a experiência interna Dele. O movimento nessa direção solicita o envolvimento total com a vida. Qualquer relutância nesse aspecto cria dificuldades, e afeta nossa autorresponsabilidade. Como podemos expandir a percepção, a nossa própria consciência, para que ela possa transcender a separação e captar o sentido por trás da manifestação?

  • 182:O PROCESSO DA MEDITAÇÃO

    A meditação no Pathwork trabalha com três níveis da personalidade: o do ego consciente, o da criança destrutiva e o do eu sábio. O ego consciente solicita ajuda aos nossos poderes superiores para permitir que a criança destrutiva se revele. Assim, identificamos nossa negatividade e reeducamos a criança destrutiva. Essas fases não são necessariamente sequenciais, e podem se superpor. Adverte o Guia, que quanto mais reconhecemos nossa mesquinharia e pequenez sem nos desvalorizar, mais percebemos a grandeza do nosso Eu Superior. Para obter essa integração precisamos identificar as limitações do ego consciente. A meditação que o Pathwork propõe é uma tripla confrontação: do ego para o eu destrutivo, do ego para o eu universal, e do eu universal para o ego e o eu destrutivo. Nela há o equilíbrio entre os princípios ativo e receptivo. Uma boa questão para meditar é: como o ódio não revelado ainda se manifesta em nossa vida?

  • 183:O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DA CRISE

    Se as mudanças são obstruídas pela parte da consciência que comanda a vontade, o resultado é uma crise que possibilite uma reestruturação da vida. A crise sacode velhas estruturas de equilíbrio baseadas em negatividade e cristalização e torna possível o crescimento e a liberação de novas potencialidades. Nossa obstrução desnecessária à mudança cria forte tensão durante a crise. Sua intensidade indica a intensidade da oposição e a urgência da necessidade da mudança. O alívio é relativamente rápido se aceitamos a crise e seguimos o fluxo, ao invés de lutar com ele. O Guia discorre sobre os motivos negativos da autoperpetuação. Afirma que a resistência à mudança produz medo porque, não renunciando ao apego à nossa negatividade, sabemos intuitivamente que a crise será inevitável. Somos capazes de ver a armadilha que criamos para nós mesmos nas crises da nossa vida?

  • 184:O SIGNIFICADO DO MAL E SUA TRANSCENDÊNCIA

    Lidar com as forças negativas dentro de si e do outro é um profundo problema. A negação do mal no plano da consciência é tão irrealista e repressora quanto admitir que o bem e o mal existem e que precisamos riscar este último do mapa. No Pathwork aprendemos a identificar o mal e a aceitá-lo de modo correto, que não significa leniência, o que já o desarma dentro de nós. O mal não é uma força final, pode ser transmutado. Se o negarmos, prejudicamos nossa espiritualidade porque paralisamos uma parte da nossa energia criativa. A chave para compreendê-lo é entender que o mal é produto da distorção da energia original e que há a possibilidade implícita de reconduzi-lo a ela, o que implica reconhecê-lo e renunciar a ele. Como o orgulho, a obstinação e o medo produzem o mal em nós?

  • 185:RECIPROCIDADE: LEI E PRINCÍPIO CÓSMICO

    É o movimento que transpõe o abismo entre dualidade e unidade. Só pode existir, quando os seres humanos ganham consciência dos seus aspectos antes ocultos. A força curativa que muda a atividade interior negativa é um empreendimento recíproco entre o mundo espiritual e o mundo material, entre o homem e seus companheiros, entre o homem e todas as partes de si mesmo que precisam ser identificadas e integradas. Nesta palestra, o Guia trata das três gradações da reciprocidade que se interpenetram, flutuam e trocam de lugares. Ele dá ênfase também aos obstáculos que criamos à reciprocidade, à chave que nos abre internamente para ela, ao seu fluxo energético nos níveis físico, mental e espiritual. O que, em nossas vidas, impede a vivência da reciprocidade conosco e com os outros?

  • 186:O RISCO DA RECIPROCIDADE: FORÇA CURATIVA PARA MUDAR A VONTADE INTERIOR NEGATIVA

    Receber a força curativa do Guia solicita uma contrapartida: admitir precisamente o que queremos conscientemente e que negamos inconscientemente; declarar a nossa impossibilidade de liberação sem ajuda e o desejo do eu exterior de liberar a força bloqueada em nós ou, pelo menos, de afrouxar a fixidez. Enfim, trata-se de unir a bênção curativa à nossa energia autogeradora. O Guia sugere para todos os que ainda não chegaram ao ponto da percepção clara da negação de seus desejos mais acalentados, procederem da seguinte forma: eliminar o que existe de vago no que anseiam; perguntar-se o que contribui para a sua falta de realização. Solicita que nos investiguemos para ganhar clareza sobre os seguintes aspectos: O que queremos que seja diferente em nossa vida? O que queremos que seja diferente em nossa personalidade? Sob que aspecto gostaríamos que fosse diferente?

  • 187:COMO LIDAR COM A ALTERNÂNCIA DOS ESTADOS DE EXPANSÃO E CONTRAÇÃO

    Apenas quando transcendermos a dualidade é que a expansão e a contração se tornarão experiências bem-aventuradas. O Guia oferece outra abordagem para esses dois movimentos. Afirma que, na contração, é preciso estar disposto a procurar nossa própria contribuição para o evento indesejável, e perceber toda a tensão que geramos. Nossa aceitação já criará um diferente padrão de energia e consciência em nossa psique. Administrar a dor que produzimos dá autoconfiança e maior respeito próprio. As experiências positivas também não ocorrem por acaso. Além do júbilo que sentimos, várias reações emocionais estão aí presentes e são desconsideradas, por exemplo, certa apreensão e ansiedade. Isso mostra que também somos incapazes de sustentar um clima de prazer e alegria. O Guia analisa ainda os três estágios de desenvolvimento humano, mostrando que apenas quando fazemos e queremos as coisas por elas mesmas estamos em realidade. Observamos nossas reações às experiências negativas e positivas? O que elas revelam das nossas atitudes internas?

  • 188:AFETANDO E SENDO AFETADO

    Nós afetamos o ambiente com a nossa positividade ou destrutividade, e vice-versa. Ao reconhecer a nossa negatividade, seremos capazes de lidar com as complicações decorrentes da negatividade dos demais. A ausência de consciência do próprio ódio e destrutividade provoca doenças, sofrimento e uma culpa que nos impede de viver. Sem aceitação desse estado oscilamos entre a dependência infantil, pois nos acreditamos impotentes diante dos erros alheios e, ao mesmo tempo, onipotentes devido à responsabilidade que essa atitude nos impõe. Inversamente, nos livramos da culpa quando assumimos plena responsabilidade pelo nosso sofrimento, examinando nossas atitudes malévolas. O fato é que apenas somos afetados pelos outros à medida que refutamos e ignoramos nossas próprias negatividades, assim como os outros só podem ser afetados pelas nossas negatividades na medida em que negam as deles. Por que somos tão vulneráveis? Olhamos para nossa negatividade quando nos sentimos afetados pela negatividade dos outros?

  • 189:A AUTO IDENTIFICAÇÃO DETERMINADA PELOS ESTÁGIOS DA CONSCIÊNCIA

    O ser humano é um aglomerado de vários aspectos da consciência, alguns já purificados e outros não. Nossa tarefa é unificá-los e assimilá-los. Não é possível tal intento se não usamos nossa consciência nos pontos onde existem nossos maiores conflitos sobre a identidade. Ao usá-la nessa direção, uma importante mudança ocorre. Identificarmo-nos com qualquer parte nossa é submergir nela. Se não nos identificarmos estamos no caminho certo para alcançar nossa identidade segura. Esse caminho tem quatro estágios: o automatismo, o despertar, a consciência do Eu Real e a dissolução e integração dos aspectos antes odiados e negados. No momento da autoidentificação o terror desaparece. Relutamos a dar esse passo porque a sensação é a de saltar sobre um precipício. O trabalho gradativo, porém, traz à luz todo o material ainda não utilizado que existe em nós para sua integração. O que escolhemos ao observar as atitudes e intenções negativas em nosso interior?

  • 190:A IMPORTÂNCIA DE VIVENCIAR TODOS OS SENTIMENTOS - INCLUSIVE O MEDO - O ESTADO
     DINÂMICO DA PREGUIÇA

    A admissão de sentimentos até então inadmissíveis é a ponte para a unidade interna e autoexpressão efetiva da vida. Existe estreita relação entre a preguiça e os sentimentos não vividos até o fim. A preguiça é resultado de uma energia represada na substância da alma, produto de sentimentos que não foram inteiramente vividos, expressos e que não são totalmente entendidos quanto a seu sentido, importância e verdadeira origem nessa vida. A falta de criatividade é outra reação ante a mesma questão. O que acumulamos quando não sentimos os sentimentos, quando não sabemos o que pensamos ou quando agimos inconscientes da própria motivação é lixo. A realização do nosso eu espiritual não se dá por um ato direto da vontade. É subproduto e ato indireto de vontade de viver até o fim os sentimentos negados e não vividos. Temos consciência do que realmente nos acontece, em contraposição às nossas explicações superficiais e convenientes?

  • 191:EXPERIÊNCIA INTERIOR E EXTERIOR

    A experiência externa sem a experiência interior pouco significado tem. A experiência interior somente é possível quando conseguimos sentir. O que nos atinge vindo do exterior não pode nos prejudicar desde que aprendamos a receber todas as experiências da maneira saudável. Esta é a única forma de eliminar o indesejável. Nesta palestra, o Guia mostra a importância da experiência interior, e suas ramificações. Adverte que o controle exterior da vontade, quando usado para evitar sentimentos temidos, e forçar uma alegria que só pode ocorrer em estado descontraído, acaba sendo despedaçado pela vida. Quando uma corrente forçada substitui a corrente descontraída da consciência, o resultado é crise e mais dor. O Guia também analisa o que ocorre quando certos sentimentos são negados: a tristeza, a raiva, desespero e solidão, o medo. É da maior importância que nos perguntemos: até que ponto temos medo de um sentimento? Que sentimento é esse?

  • 192:NECESSIDADES FALSAS E REAIS E SUA RELAÇÃO COM O ESTADO DE CONSCIÊNCIA DO HOMEM

    As necessidades reais do adulto são: autoexpressão, desenvolvimento, alcance dos potenciais espirituais; prazer, amor, preenchimento, bons relacionamentos e oferecer contribuições significativas à vida. As obstruções dentro da nossa alma estão sempre conectadas à perpetuação de necessidades que foram reais, mas não são mais. As necessidades legítimas só podem ser preenchidas quando for possível experienciar os sentimentos originais e os sentimentos residuais do passado e quando descobrirmos e abrirmos mão das falsas necessidades que advém da negação da dor do preenchimento original. Nós não nos perdemos numa dor insuportável se penetrarmos nos sentimentos mais profundos, já que a sua causa não foi o que ocorreu na infância, e sim a teimosia em continuarmos atrelados às necessidades que, agora, são falsas; em exigir que as condições sejam diferentes e que a vida nos dê tudo gratuitamente. Até que ponto ainda permanecemos culpando os outros pela nossa infelicidade?

  • 193:RESUMO DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PATHWORK: SEU OBJETIVO E PROCESSO

    O Pathwork é um processo de conscientização sobre a natureza humana e seus vários níveis de consciência. O Guia destaca o Eu Superior, o Eu Inferior, o Eu Máscara. Aprecia como interagem e como os dois últimos podem ser dissolvidos sob a orientação do Eu Superior. Mostra que o trabalho a ser realizado é, sobretudo, um processo de abertura que considere novas alternativas a serem transformadas em realidade. Ressalta a abordagem específica da espiritualidade neste caminho: iluminar, com a luz da percepção da consciência e experiência, simultâneamente, as distorções interiores, o sofrimento, mas também a verdade interior, a beleza, o amor, a alegria. Ressalta os níveis trabalhados no Pathwork: o da mente e do pensamento; o da vontade, o dos sentimentos, o do corpo e da expressão física. Todos precisam lidar com os aspectos conscientes e inconscientes. Enfatiza a meditação como ferramenta para a realização desse trabalho. Até onde queremos nos comprometer com este Pathwork?

  • 194:MEDITAÇÃO: SUAS LEIS E SUAS DIVERSAS ABORDAGENS - UM RESUMO

    Meditação é criação consciente, ato dinâmico. Pode aplicar-se a todos os problemas da vida. Seu objetivo, no Pathwork, é a unificação da pessoa total com a parte que ainda está separada, o Eu Inferior. Esta palestra focaliza suas leis e seus modos de uso. Ela ajuda na eliminação de conceitos errôneos e atitudes destrutivas e a imprimir crenças corretas na substância da alma. Seu primeiro estágio geralmente é o do conceito, no qual a mente consciente assume a parte ativa, formulando concisamente pensamentos e intenções. Os estágios seguintes são: impressão; visualização e fé. Estes estágios estão relacionados e são interdependentes. As leis da meditação rezam que: aquilo em que acreditamos cria nossa experiência; a vida não pode ser fraudada e o desenvolvimento espiritual não aceita atalhos. Ao progredir na arte da meditação, mais atentos estaremos aos processos interiores, sendo capazes de alternar entre receptividade e ação, em cada estágio. Estamos dispostos a encontrar nossos medos mais profundos meditando?

  • 195:IDENTIFICAÇÃO E INTENCIONALIDADE: IDENTIFICAÇÃO COM O EU ESPIRITUAL PARA SUPERAR
     A INTENCIONALIDADE NEGATIVA

    O ponto crucial do autoconhecimento é reconhecer nossa intenção explícita de manter a negação da vida e do eu. Isto é, a intencionalidade negativa alojada num ponto oculto da psique. É preciso admitir que não temos vontade de abandoná-la e que nossa maior resistência é não querer ver tanta destruição sem sentido e negação em nosso íntimo. Nesta palestra, o Guia examina as etapas e avanços fundamentais da transição da intencionalidade negativa para a intencionalidade positiva. Quando a Máscara, o Eu Inferior, a intencionalidade negativa, os jogos desonestos estão sendo identificados, podemos ter sentimentos reais e vivenciá-los honestamente. A dor já não precisa ser negada. Ao sentir realmente nossos sentimentos, conseguimos nos identificar com o eu espiritual. Isto é, cabe ao ego realizar a identificação, mas renunciar voluntariamente a si mesmo, sendo integrado ao self superior. Até que ponto usamos nossa intencionalidade negativa para punir a “maldade” de nossos pais?

  • 196:COMPROMISSO - CAUSA E EFEITO

    Existe conexão entre compromisso, causa e efeito e intencionalidade negativa. Compromisso é uma atenção direcionada por uma atitude sincera em qualquer âmbito. É raro, porém, nosso compromisso total com qualquer empreendimento. Aí entra a lei de causa e efeito. Geralmente o homem dá para algo apenas metade de si e fica desapontado com o resultado incompleto. Quando o compromisso parcial não é reconhecido como causa ocorre uma separação na consciência, com todos os tipos de reações em cadeia negativas. A confusão resultante produzirá um sentimento de desesperança e injustiça. O meio compromisso vem da intencionalidade negativa. Afirma o Guia que, quando pudermos ver a relação de causa e efeito em nossas vidas, estaremos motivados a desistir das atitudes e intenções negativas e a criar a intencionalidade positiva. Ganharemos maior percepção e maturidade emocional e espiritual, isto é, estaremos de posse da habilidade de reunir causa e efeito. Como nos comprometemos com a vida, inteira ou parcialmente?

  • 197:ENERGIA E CONSCIÊNCIA DISTORCIDAS - O MAL

    A manifestação do mal não é algo intrinsecamente diferente da pura consciência e energia. Apenas mudou suas características. Logo, é tão exato afirmar que na realidade, em essência, não existe o mal, como afirmar que no plano da manifestação humana ele existe. É preciso encarar e superar o mal principalmente dentro do eu para depois lidar com ele fora do eu. Nesta palestra, o Guia focaliza o mal como energia e consciência. A intencionalidade negativa é forçosamente uma atitude má e diz, de uma maneira ou de outra, que não queremos saber a verdade. A tríade do mal é o orgulho, o medo e a obstinação. É possível influenciar e diminuir a violência da destrutividade, quando o compromisso com a verdade adquire um novo ímpeto e trazemos à tona a intencionalidade negativa, transformando-a em intencionalidade positiva. O que as palavras de Cristo: “não temas o mal” querem realmente dizer?

  • 198:TRANSIÇÃO PARA INTENÇÃO POSITIVA

    A intencionalidade negativa não é realmente inconsciente. É uma expressão consciente, que desejamos não enxergar. O primeiro passo para a intencionalidade positiva é admitir as atitudes destrutivas e irrealistas. Em seguida, é saber exatamente de que maneira distorcem a verdade. Quando a mente adulta é usada para iluminar as exigências irracionais e as resultantes reações emocionais destrutivas, a verdade aparece para todos os envolvidos. Lembra o Guia, que as tentações do mal são muito sutis e toda verdade pode ser posta a serviço de uma distorção. A clareza a respeito de nós mesmos nos protege da perturbação diante da negatividade e destruição que os outros nos dirigem. Da mesma forma, quando o outro expressa sua vida, seus sentimentos, seus direitos, que não coincidem com nossos desejos, aceitamos esse fato. Até quando vamos ignorar nossa intencionalidade negativa? Queremos dar os passos necessários para alcançar a intencionalidade positiva?

  • 199:O SIGNIFICADO DO EGO E SUA TRANSCENDÊNCIA

    O homem se identifica com o ego e mantém seu estado limitado e separado. Nesta palestra, o Guia discorre sobre os truques do ego, salientando que a autodisciplina na conquista do eu espiritual não é incompatível com a liberdade. Permanecer no estado do ego isolado parece seguro e fácil, mas leva à estagnação e morte. O trabalho do Pathwork amplia o eu e orienta o ego a realizar sua tarefa: aceitar as dificuldades, as aflições, a superação, o processo de aprendizado. A luta pela consciência acontece, primeiramente, pelo árduo processo de flexibilizar o ego, ensiná-lo, torná-lo receptivo à nova energia vital e fluxo criativo, mediante a identificação e o abandono dos seus truques. Para tanto, lançamos luz sobre a sua parte doentia e desonesta, com a parte saudável e honesta. Desse modo, com segurança, ocorre a transcendência do ego. Quais são os truques preferidos do nosso ego para fugir da autorresponsabilidade e da evolução pessoal?

  • 200:O SENTIMENTO CÓSMICO

    O sentimento cósmico é uma verdadeira experiência física, mental, emocional e espiritual de unificação. Abrange a pessoa como um todo. É um estado de bem-aventurança; de compreensão da vida e seus mistérios; de amor que tudo abarca; de conhecimento de que tudo está bem e não há nada a temer. Nesse estado não existe ansiedade, preocupação, esforço. O sentimento cósmico torna-se possível quando conseguirmos suportar a proximidade do nosso núcleo divino. Os quatro pontos decisivos para sustentar o contato com nossa força divina e criativa são: a verdadeira e real compreensão da causa e efeito em nossa vida pessoal; a abertura para sentir todos os sentimentos e lidar com isso; a intenção positiva; a capacidade de conectarmos nosso núcleo divino. Comecemos investigando: onde temos problemas conosco mesmo, com a vida e a realização com os outros?

  • 201:DESMAGNETIZAÇÃO DOS CAMPOS DE FORÇAS NEGATIVOS - DOR DA CULPA

    A desmagnetização dos campos de força negativa exige a descoberta de crenças, imagens, defesas e a autorresponsabilidade pela intencionalidade destrutiva. É preciso também explicitar a intenção positiva, formulando-a concisamente. Trabalhamos com a oração, a meditação e buscando alcançar novas maneiras de ser com nossa mente. Alternadamente ou simultaneamente, o processo de desmagnetização acontece quando se vai profundamente para dentro da nossa quietude. A intenção, que repousa no pensamento, penetra gradativa e profundamente as camadas ainda resistentes da nossa consciência. Assim, o processo acontece nos níveis externos, através dos pensamentos volitivos que emitimos; e nos internos, pelo poder divino que mobilizamos quando meditamos por esta ajuda específica. É preciso enfrentar também a culpa que nos derrota e sentir a dor de ter infligido dor aos outros para efetivar a real reparação das nossas falhas. Poderia haver algo que valha mais à pena do que conectar nosso centro interior?

  • 202:INTERAÇÃO PSÍQUICA DE NEGATIVIDADE

    Existe uma interação psíquica inconsciente entre nós e os outros. Quanto mais disfarçado e menos conscientemente expresso for nosso desamor, mais insidiosos serão seus efeitos em nós mesmos e nos demais. Quanto mais claramente pudermos ver a injustiça irracional da discrepância entre o que exigimos e damos, a forma pela qual escolhemos punir os outros, mais rapidamente nos libertaremos de uma carga que causa males físicos, emocionais, psíquicos e materiais. Quando duas pessoas interagem, lutando com as mesmas defesas, a atitude de um reforçará a resistência do outro. Assim, a crença de que a negatividade é uma defesa necessária se fortalece. Quando mudamos o velho padrão de culpar alguém, nós nos liberamos da interação perniciosa e ajudamos o outro a se desprender dela também. A chave é o amor. Se ainda não descobrimos de que forma não somos amorosos, perguntemos a nós mesmos: Quão calorosos com os outros e confortáveis na vida nos sentimos?

  • 203:INTERPENETRAÇÃO DA CENTELHA DE LUZ NAS REGIÕES EXTERIORES

    A centelha divina possui a qualidade de ser tudo. Ela vai gradativamente penetrando no vácuo e se espalhando com o objetivo de preenchê-lo. Nesse processo, as suas partículas parecem perder-se e "esquecer" sua origem. Acreditam ilusoriamente serem pontos isolados de consciência que lutam para não serem tragados pelo vácuo. Embora a ligação sempre exista, o sentimento da vida e do todo é parcialmente diminuído. Nesse estado existem "momentos" em que a escuridão exterior parece mais real que a vida interior da centelha. Se vermos nossa vida sob essa luz, vamos saber que nossa natureza espiritual inata é movimento. Assim, neste Pathwork aprendemos a mover o corpo; os sentimentos; a mente. Para que o espírito se manifeste todos os outros níveis da personalidade precisam alinhar-se com o movimento, daí a importância da fluidez e flexibilidade. Como seria se diante da vida abandonássemos o medo que provém da nossa desconfiança, orgulho e obstinação?

  • 204:O QUE É O CAMINHO?

    O Pathwork não é psicoterapia, embora lide com aspectos usados pela psicoterapia. Também não é uma prática espiritual que objetiva, a priori, atingir uma consciência espiritual superior. Neste caminho a dificuldade existe apenas quando a personalidade quer evitar aspectos do eu, e desaparece assim que tomamos a decisão de ser verdadeiros. Quando somos honestos conosco e expomos o que somos, atraímos toda a riqueza da vida, sem depender dela. A liberação do nosso eu espiritual só ocorre quando sentimos todos os sentimentos e aceitamos todas as partes do nosso ser por mais destrutivas que sejam no momento. A ilusão de sermos irremediavelmente maus nos afasta do caminho, e deve ser questionada. A decisão de aderir ao Pathwork precisa ser realista: Estamos dispostos a renunciar às autoilusões? a deixar para trás o falso medo a respeito do que deveríamos ou poderíamos sentir ou não sentir?

  • 205:A ORDEM COMO PRINCÍPIO UNIVERSAL

    A ordem é subproduto da harmonia divina. É disciplina. Existe ordem interna quando os seres humanos são totalmente conscientes. Se a pessoa não está disposta a por ordem na sua confusão acumulada, por meio do exame cuidadoso de cada atitude, crença, reação e sentimento que possui, ela manterá uma falsa estrutura, fadada ao colapso. O mesmo processo também acontece no plano externo. Existe uma conexão direta entre harmonia e ordem, de um lado, e consciência e realidade de outro. Quando a desordem está presente em nossas vidas, nos iludimos tentando evitar o confronto. Seja no caso da desordem interna ou externa, é necessário tomar a decisão de devotar tempo, esforço e cuidado à condução da própria vida e a uma reorganização que resulte num funcionamento suave. A desordem consome energia, cria tensões e preocupações. De que modo resistimos a uma ordem que nos dê conforto e relaxamento? De que maneira sofremos por causa dessa escolha?

  • 206:DESEJO - CRIATIVO OU DESTRUTIVO

    A expressão humana pode ser harmoniosa em relação às forças universais, ou distorcida, provocando destruição. A coisa em si nunca é certa ou errada, boa ou má, mas depende do modo como é expressa. O desejo é necessário para criar um novo estado de personalidade. Desejar de maneira certa é descontrair-se, isto é, o desejo não precisa ser satisfeito e aí seu poder é ilimitado. Tanto o querer como o não querer podem ser harmoniosos e suaves, ou desarmônicos, pontudos. Renunciar a todos os “imprescindíveis” é liberar o desejo de restrições que nós mesmos produzimos. A vontade de algo considerado “imprescindível” sobrepuja o desejo saudável, ocupando seu lugar. Em alguns casos, por algum período de tempo, ele parecer surtir efeito, mas além da curta duração, normalmente leva a uma série decepção cuja origem não pode ser identificada ao certo. Observemos: nossos desejos são exigentes ou descontraídos?

  • 207:O SIMBOLISMO ESPIRITUAL E O SIGNIFICADO DA SEXUALIDADE

    A vivência da sexualidade transmite mais completamente do que qualquer outra experiência humana o que são a bem-aventurança espiritual, a unidade e a eternidade. A forma real da experiência sexual é um indicador infalível do ponto em que está a psique de uma pessoa, onde ela é liberada e una com a lei divina, onde é má e destrutiva, onde está paralisada porque a destrutividade está escondida e não é trabalhada. A sexualidade pode e deve estar alinhada à espiritualidade. Nesta palestra, o Guia discorre sobre o significado da fusão física, emocional, mental e espiritual. Examina também a origem das nossas culpas em relação ao sexo, a conexão entre os princípios feminino e masculino e o significado do orgasmo como ponto de fusão e realização total. Como nossa negatividade se expressa em nossas atitudes sexuais e obstaculizam o movimento espontâneo e involuntário para a união que se origina em nosso ser mais profundo?

  • 208:A CAPACIDADE INATA DO HOMEM PARA CRIAR

    Não temos consciência de que a soma total das nossas correntes internas no plano mental, emocional, espiritual gera a experiência de vida. Assim como a alegria e a vitalidade são combustíveis criativos, o medo e a culpa também são. Se conseguirmos transformar a energia liberada dos nossos materiais estagnados e negativos num canal positivo, criaremos o novo em nossa vida. A concentração construtiva em nossos aspectos não desenvolvidos indica que estamos cumprindo a tarefa que nos cabe e que nos disponibilizamos a usar o poder criativo de modo consciente e propositado. O Guia explica os nossos processos de (re)criação, chamando a atenção para a importância do foco relaxado; para a necessidade de “ouvir” e “tratar” das nossas obstruções e impaciência, fatores que impedem a criação positiva. Qual tem sido a qualidade da nossa espera na manifestação do que criamos?

  • 209:A PALESTRA DE ROSCOE

    O autoconhecimento tem importância individual e coletiva. Nesta palestra, o Guia discorre sobre o estágio em que a humanidade como um todo se encontra com relação à percepção dos sentimentos negativos, ilusões, intencionalidade e atitudes negativas. Mostra que, com o trabalho de ordenar as correntes internas, podemos alcançar novos passos, como a verdadeira intenção de dar com confiança e saber que dar é receber. Essa intenção positiva exige que tenhamos alguma fé no universo e no ser mais íntimo, que o nosso verdadeiro desejo seja aceitar e colocar em movimento essa força benigna. Se construírmos uma comunidade que vive de acordo com a honestidade, verdade, profundidade de revelação, isso vai necessariamente criar centros maiores de poder espiritual. Finaliza sugerindo uma meditação que nos ajude a expressar diretamente o amor e generosidade que já estão dentro de nós, aguardando manifetação. Já sustentamos receber o melhor da vida?

  • 210:PROCESSO DE VISUALIZAÇÃO PARA ATINGIR O ESTADO UNITIVO

    A personalidade individualizada precisa sempre passar para novos estados de consciência e experiência. Nesta palestra, o Guia mostra a importância da visualização do estado que desejamos e do processo de identificação que estabelecemos, tanto positiva quanto negativamente, com as figuras de exemplo. Oferece o esboço de alguns marcadores bem definidos do que procurar para apreciar se estamos em contato com nosso potencial até então latente. Discorre sobre a relação entre vida interior e exterior; os aspectos e manifestações específicos da pessoa firmemente empenhada em integrar seu ego ao seu centro interior; a autoperpetuação dessa integração e a mudança e felicidade daí decorrentes: a sensação de segurança, o uso dos poderes criativos, a sustentação do prazer, a plenitude de sentimentos, uma excelente saúde, a criação da abundância, o equilíbrio, a beleza, a ordem sem compulsão, a suavidade e vulnerabilidade. Quais desses aspectos já estão presentes em nossas vidas?

  • 211:EVENTOS EXTERNOS REFLETEM A AUTOCRIAÇÃO - TRÊS ETAPAS

    Somente à medida que passamos a nos conhecer é que, aos poucos, adquirimos a perspectiva e a percepção adequadas da vida e sua relação com a autocriação interior. A etapa mais afastada da realidade, e mais dolorosa, é quando todos os acontecimentos parecem estar totalmente dissociados de nós mesmos. Na segunda etapa, conseguimos enxergar o acontecimento exterior como resultado de nossas atitudes, o que não quer dizer que consigamos interromper imediatamente nossas criações específicas. Esse é um passo importante na escala evolutiva. Na terceira etapa dessa progressão, nossas atitudes e ações, intenções e sentimentos já estão suficientemente purificados, realistas e produtivos para que possamos criar experiência de vida positiva. O Guia afirma que, para nós, uma grande questão é: Como criamos a falta em nossas vidas?

  • 212:A REIVINDICAÇÃO DA CAPACIDADE TOTAL DE GRANDEZA

    É preciso reconhecer nossas negatividades para experimentar estados de alma que convergem na afirmação da nossa grandeza, que é Deus agindo em nós e através de nós. Essa grandeza só flui se renunciamos à exigência do ego em se colocar acima dos demais e acolhemos o medo do mal interno. O Guia, nesse ponto, nos convida a considerar que este “demônio” interno já foi um anjo e nos orienta a trabalhar para que esse anjo se revele. Nenhum ser humano, afirma ele, encontrará a verdadeira paz se não se dedicar a uma causa exterior a si mesmo. Apenas quando estamos dispostos a oferecer nossa dádiva única ao mundo é que nos autorizamos a receber todo tipo de abundância. Abrindo mão das pequenas vantagens do ego conheceremos a verdadeira plenitude da vida. Nossa doação pode se dar de muitas formas. Ela é singular, própria. O que doamos ao mundo sem sentimento egoísta?

  • 213:O SIGNIFICADO ESPIRITUAL E PRÁTICO DO "SOLTE, DEIXE NAS MÃOS DE DEUS"

    Deixar estar significa desprender-se do limitado ego, dos medos, da desconfiança, e da exigência de que a vida aconteça como determinamos. Deixar nas mãos de Deus é o propósito final. Para atingi-lo é preciso remover as confusões dualistas, trabalhando os estados provisórios da consciência, produzidos pela mente, e que ela quer evitar. É preciso abraçar esses estados para explorá-los, compreendê-los e anulá-los. A humanidade tem se apegado à luta contra a desolação, a dor e o abandono, ou à resignação a este estado sombrio para não se apegar. Existe outra saída: é preciso lidar tanto com o aspecto explícito da dualidade e que se manifesta exteriormente, quanto com o aspecto escondido dentro de nós. Por esse motivo, o Guia recomenda que prestemos atenção tanto ao que está manifesto, como ao que está oculto, aprendendo a cultivar um sistema aberto de energia. Oferecemos livremente aos outros o que desejamos sem pressão, exigência ou manipulação?

  • 214:PONTOS PSÍQUICOS NUCLEARES

    A criação requer o encontro dos princípios ativo e receptivo. Eles se encontram de forma harmoniosa e flexível na criação positiva, e se chocam de modo excludente, na criação negativa. Quando interagem, seja de forma construtiva ou destrutiva, eles se unem convergindo para um único ponto. Esse ponto é matéria criativa e concentrada, produzida pela emissão ou expressão mental, que cria poderosa reação em cadeia: as configurações espirais nucleares psíquicas. Os pontos psíquicos criam toda forma, manifestação, objeto ou organismo. Eles podem ser percebidos no plano tridimensional por inferência, intuição ou dedução lógica, se ela for levada longe o suficiente. Dito de outro modo, são uma sequência de reações circulares em cadeia, malignas ou benignas. O Guia solicita que exploremos os pontos psíquicos nucleares negativos, quais os eventos que abrigam e as falsas crenças aí reproduzidas. Temos consciência de que somos criadores dos círculos viciosos e benignos em nossas vidas?

  • 215:PONTOS NUCLEARES PSÍQUICOS-CONTINUAÇÃO-O PROCESSO NO AGORA

    Os pontos nucleares psíquicos tecem uma rede de pontos nucleares psíquicos maiores que, por sua vez, se movimentam, e criam novo padrão significativo relacionado ao plano maior. Cada um desses pontos tem conteúdo e significado como parte integrante e resultado da consciência. Ao entendermos plenamente o significado e finalidade de um ponto espiral, teremos transcendido, até certo ponto, os estreitos limites nos quais vemos o mundo fora de contexto. Teremos acesso ao ponto agora, que proporciona ventura, e cuja motivação para alcançá-la nos coloca em movimento. Existe apenas uma atitude que nos assegura esse ponto: cumprir a tarefa que nos trouxe à terra. Quando isto não ocorre, o homem ilude-se com atalhos: o sexo, as drogas e até a meditação distorcida. Além dos atalhos, outros equívocos nos afastam do ponto agora, como o deslocamento, a projeção e a negação, como explica o Guia. Temos cumprido nossa real tarefa ou buscado atalhos na vida?

  • 216:CONEXÃO ENTRE OS PROCESSOS REENCARNATÓRIOS E A MISSÃO DE VIDA

    A vida, em última instância, é expansão da consciência divina e reunião dos aspectos aparentemente desconectados. É o chamado Plano Divino. Neste expandir-se, a conexão fica aparentemente perdida. Então o movimento é de expandir-se e voltar à origem, avançando sempre neste fluxo. Nesta palestra, o Guia trata de aspectos da reencarnação, mostrando como o processo de expansão e reunificação ocorre com cada entidade humana. Apresenta o nascimento como sequência da morte e relaciona as características desta última com o cumprimento da tarefa de vida. Analisa várias possibilidades do processo de morrer. Mostra que o modo como vivemos e morremos determina a próxima encarnação. Quando o processo de vida e morte é favorável no que diz respeito à entidade total, a vida seguinte criará uma conexão maior com o ser eterno que somos. Estamos cumprindo o contrato pessoal que assumimos ao vir para este plano?

  • 217:O FENÔMENO DA CONSCIÊNCIA

    A consciência permeia tudo o que existe. Os estados de consciência, diz o Guia, podem ser reunidos em três grandes grupos: o primeiro, da consciência sem autoconsciência, ou autopercepção, no qual o ser não sabe que existe, e não vive no tempo, como animais, minerais e plantas; o segundo, o da autoconsciência, que começa no nível humano, habita um tempo, o vir a ser; o terceiro, o da consciência cósmica, um estado que vai além do humano, onde o ser apresenta alto grau de consciência e é atemporal. O Guia medita profundamente sobre o sentido desses três estados, suas características e efeitos. Salienta a progressão natural do caminho humano: primeiramente, a auto-exploração. Em seguida, ou simultâneamente, o conhecimento dos outros, e a terceira fase, que leva ao conhecimento universal. Como liberamos nossa consciência do anestesiamento e a expandimos?

  • 218:O PROCESSO EVOLUTIVO

    A palestra examina a jornada evolutiva como processo que afeta todos nós, com suas leis específicas, distintas das leis gerais universais: a primeira, é que quanto maior for o avanço da consciência interior, tanto maior será a repercussão se sua potencialidade não for concretizada; a segunda, é que as conexões entre o processo interior e exterior acelara o processo evolutivo. A escolha por um caminho de autoconhecimento é determinada proporcionalmente pelo medo e resistência sempre existentes e que, no fundo, revelam nossa desconfiança da vida divina. Não estamos isentos dessa resistência quando acompanhamos objetivamente nossa jornada, pois podemos manter certas áreas de nós mesmos sob reserva. Nossa tarefa, afirma o Guia, é decifrar as “mensagens” que recebemos dos eventos que nos sucedem, entendendo o significado por trás dos acontecimentos. Recomenda que nos questionemos: Estamos nos deixando guiar pelo movimento interior, vencendo a linha de menor resistência para acompanhá-lo?

  • 219:I. A MENSAGEM DE NATAL - II. MENSAGEM PARA AS CRIANÇAS

    A partir da metáfora das luzes que se acendem na árvore de natal, o Guia reflete sobre as luzes que se acendem quando temos insights, quando admitimos honesta e responsávelmente nossas negatividades, reconhecemos a máscara, deixamos cair as defesas e damos passos corajosos em direção à verdade. Ele discorre sobre a importância da autoaceitação e mostra os pontos luminosos por trás de diversas distorsões. Aborda a importância da infância e responde a algumas perguntas das crianças presentes na audiência. Podemos, pergunta ele, na celebração do nascimento da nossa eterna criança Crística interna, comprometermo-nos em aceitar cada parte de nós mesmos?

  • 220:DESPERTANDO DA ANESTESIA DELIBERADA FOCANDO CONSTANTEMENTE AS VOZES INTERIORES.

    Quando nascemos, chegamos anestesiados. O despertar é gradual. Uma vez re-despertado o conhecimento material básico (falar, andar, escrever, contar, etc...), um conhecimento mais profundo é readquirido, desde que o processo de crescimento ocorra conforme o previsto. Num processo intensivo de crescimento, a profundidade e a amplitude são cada vez maiores. Mas se interrompemos esse movimento, também impedimos a re-aquisição das nossas potencialidades. A anestesia com que nascemos é necessária para que nossos aspectos não desenvolvidos busquem a essência, caso contrário, seriam arrastados pelos aspectos já desenvolvidos e nunca ficariam imbuídos da consciência divina. Quando, inúmeras vezes, nos autoconfrontamos e focamos nossas vozes interiores, acabamos descobrindo o foco em outro nível de consciência que sempre nos habitou. Qual é a voz do nosso Eu Inferior, mesmo que se disfarce engenhosamente? E qual é a nossa voz divina?

  • 221:FÉ E DÚVIDA, VERDADE OU DISTORÇÃO

    Nessa Palestra, o Guia trata dos conceitos verdadeiros e falsos de fé e dúvida. Fé não é crença cega. Exige vários passos inteligentes e reais: contemplar uma maneira de atuar diferente da distorcida; esperar a resposta do eu divino; sentir que o contato com o divino se estabeleceu, mas ainda não conseguir manter-se nesse ponto; transformar a fé em realidade vivenciada. O Guia afirma que quando duvidamos de algo que não queremos conhecer, qualquer que seja o motivo, a dúvida é desonesta. Esse tipo errado de dúvida tem muito em comum com o tipo errado de fé. Ambos são regidos pelos desejos da mente. Para transcender o dualismo entre fé e dúvida, a chave é questionarmos nossas dúvidas, para chegar à verdade que nos rege nesse aspecto. Assim, nos aproximamos da fé. Temos interesse naquilo que duvidamos? Quais as verdadeiras razões das nossas dúvidas? Em que considerações reais as baseamos?

  • 222:TRANSFORMAÇÃO DO EU INFERIOR; SUMÁRIO DO ANO DE TRABALHO

    A revelação do Eu Inferior e sua intencionalidade negativa é uma libertação. Nesta palestra, o Guia faz um resumo do processo que leva à transformação do Eu Inferior. Recomenda a vigilância sobre aqueles aspectos ainda sob o seu controle e recomenda que busquemos a versão original bonita oculta sob as suas manifestações. Explicita os graus do mal. Adverte que, muitas vezes, à medida que fazemos o trabalho de transformação, só temos uma visão completa desse processo quando o mal está prestes a desaparecer. O que era anteriormente um “outro” conflitante, mesmo que encarnado na própria substância da nossa alma, passa a ser um só com a sua parte divina. Acrescenta que a energia também precisa acompanhar o processo de mudança e aprecia as suas várias expressões de acordo com as sensações proporcionadas pelos sentidos humanos. Recomenda que nos perguntemos: Por que persistimos numa atitude que nega a vida?

  • 223:A NOVA ERA E A NOVA CONSCIÊNCIA

    A entidade Terra, segundo o Guia, também luta para alcançar a verdade. Nela, existem aqueles que resistem à luz da nova consciência, outros que, devido ao seu desenvolvimento espiritual, ainda não estão preparados nem mesmo para saber que existem outros níveis de realidade ocultos ao olho físico, e aqueles que seguem o influxo e a força do movimento, muitas vezes sem entender muito bem, a princípio, o que está em jogo. O Pathwork busca preparar o maior número possível de seres humanos para o grande acontecimento que varre o universo e requer almas fortes e sem sentimentos de culpa, que fazem o que fazem por motivos reais e não falsos. Afirma o Guia que entregar-se conscientemente a uma causa maior e ao movimento que impregna o planeta é, em si mesmo, um processo de purificação. Até que ponto assumimos nosso compromisso individual e coletivo com a mudança para uma nova era?

  • 224:VAZIO CRIATIVO

    Nesta palestra, o Guia salienta a importância de ser receptivo à consciência de Cristo que está se espalhando e impregnando a consciência humana, sempre que possível. Afirma que, para tanto, precisamos compreender o princípio do vazio criativo. Dele surge uma nova plenitude. Ele é o portal da nossa divindade. Não podemos desconsiderar, no entanto, nosso medo diante desse vazio que precisa ser examinado até o fim. O Guia relaciona e explica as leis psíquicas e espirituais relativas a essa nova jornada para dentro da criatividade interior e da vida, sugerindo que as estudemos com com muita atenção: questionar e, simultâneamente, acolher o vazio; exercer a receptividade sem impaciência ou ideias pré-concebidas; ajustar a mente exterior ao influxo divino; ampliar as fronteiras da mente; compreender que a abertura para a consciência universal não elimina o aprendizado; cultivar a neutralidade, aceitando o que a vida nos oferece. Sugere que nos perguntemos: Ao encarar o vazio, o que sentimos?

  • 225:A EVOLUÇÃO EM TERMOS DE CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL E GRUPAL

    Na Terra, a evolução da consciência alterna a ênfase na individuação e na consciência coletiva, ambas necessárias de acordo com o desenvolvimento da humanidade. Há períodos em vigora a primeira e, outros, em que vigora a segunda. O Guia mostra como esse processo se desenrolou historicamente para, em seguida, focalizar o momento atual: o do encontro da unidade entre o eu e os outros, o aprofundamento da consciência coletiva, da aplicação da lei da fraternidade, com o objetivo de eliminar as diferenças que distorcem o desenvolvimento do homem na Terra. Examina as diferentes gradações e categorias de consciência de grupo para o indivíduo e para a coletividade. Admite que, com a evolução, o gênero humano vai ser capaz de, simultaneamente, assumir a autorresponsabilidade por si mesmo e a convivência produtiva em grupo, criando novos centros vivos de consciência. Temos necessidade do grupo? Por quais motivos?

  • 226:A ABORDAGEM DO EU - PERDOAR-SE SEM TRANSIGIR COM O EU INFERIOR

    Todos os nossos medos vêm da nossa identificação com a manifestação e não com a fonte da vida. O medo da morte, que também é medo do movimento, se relaciona com a maneira de abordar o eu dentro do processo de autopurificação. Confundimos o perdão a nós mesmos com a cumplicidade e encobrimento dos aspectos negativos do Eu Inferior. Ver e aceitar esses aspectos não significa contemporizar com eles. Abrir espaço para a presença da divindade em nós solicita que olhemos todas as partes menos nobres que existem em nosso íntimo, com compaixão pela nossa luta para alcançar a verdade. O Guia recomenda que prestemos atenção aos pequenos padrões de pensamentos diários, tomando certa distância para examiná-los, observando como damos vida a eles, criando ódio, medo, desconfiança e sensação de impotência para nós mesmos. É possível, a partir da observação dos nossos pensamentos, fazer novas escolhas?

  • 227:MUDANÇA DA LEI EXTERNA PARA A LEI INTERNA NA NOVA ERA

    Após analisar o conceito de bem e mal, o Guia conclui que a humanidade ainda não evoluiu o suficiente para dispensar as regras exteriores, mas observa que, gradativamente, elas cederão lugar para a lei interior. Esta é paralela à lei exterior quando diz respeito aos atos destrutivos como matar, roubar ou prejudicar o direito de outrem. No entanto, em situações mais complexas a lei interior é necessária, por exemplo, no que diz respeito aos relacionamentos. Nesse caso, uma nova consciência já está tornando as leis exteriores supérfluas e apontando para as leis da moralidade com sua flexibilidade, pois cada caso é um caso. No entanto, aí se faz crucial o trabalho de autoconhecimento. Pode ocorrer, em casos extremos, que a lei exterior seja totalmente oposta à lei interior e será preciso muita coragem para tomar o partido da verdade interna. Como se reorganizam os eternos valores da consciência crística na nova era?

  • 228:EQUILÍBRIO

    O equilíbrio existe em todos os níveis e significa a medida certa. O desequilíbrio é somente um passo no sentido de um equilíbrio maior. O equilíbrio interior é subproduto gratuito do trabalho de autopurificação. Ele vem de uma sabedoria que se manifesta indiretamente, através da “desigualdade” da realidade interior. Desligados da dimensão interior precisamos remeter todo equilíbrio para a mente exterior, o que rompe o verdadeiro equilíbrio. Quando encontramos nosso ser interior, aprendemos a confiar, a consultar intencionalmente esse sistema que está sempre à nossa disposição se tornarmos nosso ser exterior compatível com ele, numa atitude vigilante. Para que isso ocorra é preciso confiar que vamos encontrar a ordem maior da nossa mente maior. Aceitamos a possibilidade de que existe em nós uma força quilibradora que sabe quando, e quanto, dela nos precisamos valer?

  • 229:A MULHER NA NOVA ERA

    O Guia avalia a distorção da dualidade que opõe ambos os sexos de modo distorcido e a meia verdade do movimento feminista. Afirma que a mulher da nova era precisa conquistar uma autonomia saudável, pois a felicidade e o prazer dos sentimentos harmoniosos precisam ser emanados dela. Ela sabe que amar um homem amplia a sua força como pessoa. Não vive o conflito entre ser um membro produtivo da sociedade e uma parceira amorosa. Tanto ela, quanto o homem, representam o princípio ativo e o princípio receptivo. Os dois princípios representados em ambos precisam complementar um ao outro, embora às vezes também sejam paralelos. Isso ocorre apenas através do ato interior de livrar o outro sexo da prisão do ódio, da desconfiança, da culpa. O que nos falta, ou no que desnecessariamente nos excedemos, para amadurecer como homens e mulheres?

  • 230:A UNIVERSALIDADE DA MUDANÇA - PROCESSO REENCARNATÓRIO NUMA MESMA VIDA

    A mudança desperta medo e é uma imagem de massa que precisa ser eliminada. O movimento em si mesmo é vida. Se permitirmos que se desdobre em confiança, apenas o bem pode vir dele. Mas se o visualizarmos como algo mau, o mal será seu produto. O Guia analisa um fenômeno pouco considerado: a reencarnação na mesma vida, sem deixar o corpo antigo. A parada da consciência pode ser eliminada se a personalidade estiver verdadeiramente empenhada em dar tudo de si para usar sua capacidade de mudar o plano inicial inerente, mesmo que normalmente ele só fosse colocado em prática numa nova encarnação. Isso pode ser feito no mesmo tempo de vida, que seria prorrogada ou, então, continuaria em circunstâncias muito diferentes. Novos talentos podem se manifestar, e velhos talentos podem se modificar, encontrando uma nova expressão. Temos consciência de que, de acordo com nossa evolução pessoal, podemos reencarnar numa mesma vida?

  • 231:A EDUCAÇÃO DA NOVA ERA

    A educação precisa ser uma via de mão dupla. De um lado, deve trazer à tona o que existe no Eu Superior, canalizando suas potencialidades, com plena consciência do processo. De outro, precisa encaixar o aprendizado de fora, para que as manifestações do Eu Superior venham à tona. Essa dupla abordagem é um processo em contínua alternância. Com esse duplo propósito, vai surgir um processo muito diferente de aprendizado e educação. A criança estará disponível para ouvir sua voz interior quando suas leis forem entendidas. O trabalho de base será realizado pelos pais, mas também fará parte do currículo escolar de todas as idades, do jardim da infância à universidade. A educação que virá desenvolverá outros aspectos: a curiosidade; o equilíbrio entre liberdade e escolha pessoal; a autodisciplina; a valorização da percepção infantil; a interligação dos saberes. O que ainda nos impede de oferecer às crianças uma nova educação?

  • 232:VALORES EXISTENCIAIS VERSUS VALORES APARENTES - AUTO-IDENTIFICAÇÃO

    A maioria de nós ainda opera com os valores de aparência. Apenas os mais evoluídos atuam de acordo com valores reais, isto é, pela coisa em si. Os primeiros sempre resvalam na insinceridade. Ao agir de acordo com a integridade da nossa motivação profunda, temos mais segurança interior, senso de verdadeira identidade e a capacidade de perceber a (in)verdade nos outros. Ao decidirmos dar o melhor de nós mesmos em qualquer atividade, sejamos ou não admirados por isso, surgirá um conhecimento profundo, seguro e intuitivo sobre os assuntos nos quais antes tateávamos na eterna dualidade. Vamos saber o que queremos. Se adotamos os valores da aparência, vamos nos apartar da nossa essência, criando contração interna. Os valores existenciais provocam a descontração interior porque ao praticar a doação pela doação sentimos que o desejo do nosso coração é a vontade de Deus. Conhecemos nossos próprios valores e respeitamos os dos outros?

  • 233:O PODER DA PALAVRA

    Para mudar o processo de um movimento auto-perpetuador negativo em positivo precisamos da palavra. Ela é agente criativo, um elo seguindo o outro lógica e inexoravelmente, até tornar-se fato e ação consumada. Precisamos ouvir nossas próprias palavras. As mais importantes tem a ver com nosso próprio valor. O poder da palavra não é menor quando não verbalizada. Se uma palavra é falada na superfície, enquanto por baixo a palavra oposta persiste, cria-se um curto-circuito que produz resultados e manifestações perniciosas em nossa vida. Palavras não verdadeiras criam círculos viciosos. É preciso assumir, diz o Guia, a responsabilidade pelas nossas palavras, investigá-las. Em que medida, as palavras que falamos estão divididas? Não correspondem à verdade? Que efeitos tem sobre nós?

  • 234:PERFEIÇÃO, IMORTALIDADE E ONIPOTÊNCIA

    A perfeição é um fluxo em constante mudança, mas concebida pela consciência do ego é estática, limitada, excludente, degenera em perfeccionismo. A imortalidade do Eu Superior pode ser distorcida pelo ego como medo da morte, assim como a possibilidade da perfeição pode ser deformada em medo da imperfeição. O estado de realidade final da alma conhece seu poder de criar mundos e recriar o eu de milhares de formas jubilosas, desfazê-las e recriá-las. Porém, na consciência distorcida do Eu Superior, sua manifestação é a alegação infantil de onipotência que existe nos bebês e nos aspectos infantis do adulto. O Guia observa que um estado de receptividade incompleto, um estado de defesa distorce as mensagens do Eu Superior, quer elas se manifestem na forma de anseio, de esforço não verbalizado, ou em instruções e palavras enunciadas. Até que ponto estamos atentos para os enganos do nosso ego em sua relação com o nosso Eu Superior?

  • 235:A ANATOMIA DA CONTRAÇÃO

    Associamos a expansão a um sentido positivo, e a contração a um sentido negativo. Desconhecemos os benefícios da contração e negligenciamos o princípio estático. O Guia procura ampliar nossa visão, afirmando que, nos estágios iniciais de uma consciência humana, os estados de expansão e contração são dolorosos e negativos. Quando a alma cresce, a expansão pode tornar-se positiva, disponibilizando o movimento para belos estados de consciência, e a contração, é negativa, quando existe uma trava ao fluxo e à doação. Esse movimento pode também ser revertido: a expansão assume uma manifestação negativa, enquanto força hostil, que desconsidera os outros, e cria mais separação, e a contração, positiva, quando reúne no eu todas as forças para dirigi-las e assimilá-las. Nos estados mais avançados, ambas tornam-se positivas. É possível também que sejam simultaneamente positivas e negativas. Que níveis de experiência de vida, em expansão ou contração, se abrem quando prosseguimos no Pathwork?

  • 236:A SUPERSTIÇÃO DO PESSIMISMO

    A superstição do pessimismo caracteriza-se por um a priori: negar a realização positiva, pelo medo antecipado da desilusão. Essa atitude, não verbalizada, brinca de forma deliberada com a crença de que nada de bom pode acontecer, e é sutil. Quando ela ocorre é hora de examinar que efeitos produz sobre nós e nossas vidas e qual sua intencionalidade. O passo seguinte é renunciar a essa atitude e ter a coragem de acreditar no bem, o que solicita fé. Existe, como afirma o Guia, uma confusão entre desejos e realidade, de um lado, e realismo e coragem da crença positiva, de outro. Ele mostra a ligação que existe entre a superstição da negatividade e do pessimismo e os devaneios, em geral engendrados por um ego diminuído. Com que frequência criamos sonhos de realização sem precisar pagar nenhum preço, sem nenhum compromisso com nosso próprio processo de purificação?

  • 237:LIDERANÇA - A ARTE DE TRANSCENDER A FRUSTAÇÃO

    Nesta palestra, o Guia discute o significado da liderança e nossa atitude em relação a ela. Adverte para o conflito que estabelecemos, invejando a capacidade de liderança nos outros. Nós nos tornamos competitivos e invejosos, escondendo esses sentimentos de nós mesmos e ressentindo-nos deles. Reativamos, sem necessidade, nossos problemas com a autoridade. Qualquer pessoa que seja líder, no sentido mais verdadeiro da palavra, torna-se nosso inimigo e acreditamos que o líder só quer nos punir e nos e privar. Apesar da nossa inveja, queremos ser líderes, mas não queremos pagar o preço que essa escolha traz. Além da doação, outras qualidades exigidas do líder são: a imparcialidade e objetividade; a exposição às críticas e a capacidade de lidar com a frustração. A liderança, antes de mais nada, é a liderança de si mesmo. Se não desejamos assumir o risco da liderança, porque nos rebelamos contra os que assumem tais responsabilidades, com tudo que isto implica?

  • 238:O PULSAR DA VIDA EM TODOS OS NÍVEIS DA MANIFESTAÇÃO

    Toda pulsação consiste em três movimentos universais: a expansão, a contração e a pausa. O que determina a força de uma pulsação é a consciência, a vontade interior. O impulso do espírito é forte e provoca uma pulsação forte, porém níveis da consciência da personalidade interferem, de modo que precisam ser trazidos à percepção consciente. Se assim escolhermos, estaremos fortalecendo a pulsação. Isso ocorre porque não ignoramos os níveis inconscientes, as falsas necessidades, a confusão da personalidade. Se trabalharmos intensamente para afrouxar o medo e nos aproximar da verdade, liberamos novas energias do nosso mundo interior e vamos senti-las chegarem a novos níveis da personalidade que, a princípio, podem não nos agradar. Quando isso acontece, uma pulsação nova se desdobra e se expande em todo o nosso organismo, enchendo-nos de nova vida e nova consciência. Em que medida, com as nossas escolhas, enfraquecemos ou fortalecemos a pulsação da vida em nós?

  • 239:PALESTRA DE NATAL DE 1975

    O Cristo vive em todos e em tudo aquilo que respira e tem consciência. Os equívocos, as negatividades, os bloqueios, a destrutividade, um problema, uma ignorância, tudo isto obstrui nosso acesso ao Cristo interior. Mas na nova era, o poder do Cristo ressurge. Nossas ofertas, simbolizadas nos enfeites da árvore, são muito reais e precisam ser repetidas com frequência, na meditação diária, nas sessões de trabalho, nas experiências em grupo, nas nossas interações. Derrubar as ilusórias muralhas internas e abrir-se à verdade e ao amor nos torna mais íntegros e cria para nós um lugar em que nada precisamos provar ou temer. Que maior dádiva real poderíamos dar a nós mesmos do que fazer um esforço para criar um canal para nosso Cristo interno?

  • 240:ALGUNS ASPECTOS NA ANATOMIA DO AMOR

    Para sentir a emoção do amor é preciso a intenção e a decisão de amar a si mesmo e aos outros. A nossa luta para amar, nossos equívocos e oscilações entre o ódio por nós mesmos e pelos outros fazem parte do processo de amadurecimento. Afirma o Guia, que estrutura e limites estão presentes em qualquer criação amorosa. Cabe-nos distinguir, no entanto, os limites criados pela nossa limitação de consciência, daqueles significativos. Do reconhecimento inteligente da estrutura estreita do presente e de sua aceitação, por livre escolha, pela vontade de enxergar a verdade e o sentido, surge o sentimento de liberdade, mesmo que a princípio a estrutura pareça representar uma restrição dos desejos pessoais. Amorosa e livremente investigamos e ponderamos com a mente totalmente aberta, em seguida optamos voluntariamente com base na verdade assimilada. Em que aspectos e como odiamos a nós mesmos? Em que aspectos e como projetamos esse ódio nos outros e assim o intensificamos?

  • 241:A DINÂMICA DO MOVIMENTO E A RESISTÊNCIA À SUA NATUREZA

    Experimentamos o impulso ao movimento, e a resistência a ele, em diferentes níveis. Em alguns deles o movimento é saudável, em outros não, o que gera uma compensação exagerada onde o movimento flui. Precisamos do movimento para perceber as riquezas contidas em nosso íntimo, mas nos equivocamos, acreditando que se nos movemos nos encaminhamos para a morte. Então, irracionalmente, tentamos impedi-la, resistindo ao movimento. Criamos um círculo vicioso: como tememos e interrompemos o movimento, não aproveitamos a vida. Mover também implica renunciar a algo que, no entanto, relutamos em deixar para trás, e isso se aplica em muitos níveis e expressões das nossas vidas. O movimento negado, se for adequado e fizer parte do organismo em crescimento, busca uma saída e se manifesta como compulsão inadequada e inorgânica. Recomenda o Guia que nos perguntemos: Gostaríamos de avançar mais em nosso caminho? Então por que estamos parados?

  • 242:O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DOS SISTEMAS POLÍTICOS

    O Guia aborda alguns conhecidos sistemas políticos no plano terrestre em termos da sua evolução e história: a monarquia e o feudalismo; o socialismo e o comunismo e a democracia capitalista. Explica a origem divina de cada um deles, as respectivas distorções e como emergem na realidade do mundo interno do homem. Afirma que a política da nova era precisa, acima de tudo, ser feita por aqueles que cultivam um canal para a inspiração divina. Aborda questões relativas ao sistema de comunicação e à política mundial. Adverte para o fato de que, individualmente, estamos constantemente lutando para eliminar o Eu Máscara, ainda considerado uma suposta “necessidade” da vida política e dos políticos, mas não precisamos mais desse referencial. Esta é a nova visão que nos levará à nova era. Como relacionamos nossa vida interna e os sistemas políticos?

  • 243:O GRANDE MEDO E ANSEIOS EXISTENCIAIS

    O desejo de saúde, felicidade e abundância substituem o anseio pela vida eterna, que é suprimido e reprimido. Sem satisfazê-lo, uma parte da personalidade total continua separada do Cristo, assim como na personalidade, uma parte fica na luz e a outra na escuridão. Esta parte, na qual o anseio está insatisfeito, e da qual não temos consciência, cria experiências dolorosas. O Guia apresenta uma visão do estado de satisfação do anseio de vida eterna que, sozinho, elimina medos e cala dúvidas. É preciso ter uma ideia de que existe para nos conscientizarmos do nosso anseio por ele, ou visualizá-lo. O Guia ensina como devemos trabalhar para instituir o estado em que ele é satisfeito, e do qual todas as outras satisfações derivam de maneira natural. Poderia haver um estado de anseio insatisfeito se também não existisse, em algum outro plano da consciência, um estado de satisfação total de todos os anseios?

  • 244:"ESTAR NO MUNDO MAS NÃO SER DO MUNDO" - O MAL DA INÉRCIA

    Compreender a frase “Estar no mundo sem ser do mundo” só é possível se e quando a pessoa cumpre a sua tarefa de purificar-se e doar seu talento para a causa divina. Quanto mais completo o compromisso, e quanto maior a sinceridade com que ele for feito e praticado, tanto maior será o estímulo, a alegria de viver, a segurança. Existe um equívoco em considerar que a dedicação da nossa vida ao plano maior de Deus significa sofrimento e dor. Pelo contrário, com ela florescemos em todas as realizações da vida, eliminamos a divisão, e exercitamos a coragem, sendo ativos, no sentido correto. A inércia se abstém de praticar bons atos, dificulta o crescimento e a mudança no eu e no ambiente. Enquanto predominar a imagem de que a inércia descansa precisamos questionar-nos, quando reivindicamos mais receptividade e aceitação: Não seria um álibi para a tentação de ficarmos inertes, sem nos mexer, sem nos arriscar?

  • 245:CAUSA E EFEITO NOS VÁRIOS NÍVEIS DA CONSCIÊNCIA

    Causa, efeito e tempo estão intrinsecamente ligados como manifestações da mesma realidade. No estado mais elevado de consciência apenas as causas melhores se movem. No estado mais primitivo, cada ato parece sem consequências. A entrega a Deus é um movimento intrínseco da alma e está relacionado à causa e efeito. Os efeitos naturais dessa entrega são: equilíbrio no organismo; percepção verdadeira, clareza de visão, e realismo no plano mental; um modo novo de ser, reagir e sentir, no plano emocional. Com o movimento natural da alma obstruído ocorrem efeitos nefastos: a entrega falsa, a submissão a autoridades substitutas, ou a rebeldia contra elas. Resistir ao movimento da nossa alma origina uma culpa real, que só pode ser curada pela nossa entrega total ao Criador, em todas as áreas e aspectos da vida. Se não acreditarmos que um pensamento negativo tem resultados específicos e concretos, que motivação teríamos para corrigi-lo?

  • 246:TRADIÇÃO, SEUS ASPECTOS DIVINOS E DISTORCIDOS

    Tradição, em seu sentido real, significa a continuação da fé nas verdades e valores eternos. Em seu sentido distorcido significa peso morto. As respostas humanas à tradição estão profundamente incrustradas na personalidade. Existem aqueles que colocam tanto valor na tradição que rejeitam rigidamente qualquer mudança. Criam-se ortodoxias religiosas e políticas nascidas da mal-compreendida mensagem da alma para se preservar as verdades, a beleza e os valores do passado. A pessoa da nova era não vai venerar cegamente a tradição, nem se rebelar cegamente contra ela. Tomará cada tradição específica, à medida em que ela se torne uma questão em sua vida, e a examinará com inteligência e honestidade. O Guia ainda examina o sentido de velho e novo, retorna aos conceitos de tradição, à resistência às inovações. É possível combinar tradição e mudança em nossas vidas? De que modo?

  • 247:AS IMAGENS DE MASSA DO JUDAÍSMO E DO CRISTIANISMO

    O cristianismo foi um impulso de fé que buscou se expandir e divulgar o que Cristo pregava. A distorção levou-o a separar-se do judaísmo e criar uma imagem de massa que combina, confusamente, o Cristo amoroso, sábio e salvador com a aniquilação da pessoa, dos valores, e expressões intrínsecas. O teste para os judeus estava em reconhecer Jesus, nascido judeu, sendo quem era, o que exigia superar o orgulho pessoal, os impulsos de poder, o interesse próprio. Sem passar no teste os judeus se separaram dos cristãos. Com a separação, os pagãos aceitaram a nova mensagem, havendo progressivamente mais seguidores de Cristo entre eles do que entre os judeus. A atitude dos pagãos em relação aos judeus foi de responder à inferioridade que lhes era atribuída pelos dominadores. Como os valores do judaísmo e do cristianismo vêm se reproduzindo entre nós, individualmente e coletivamente?

  • 248:TRÊS PRINCÍPIOS DAS FORÇAS DO MAL - PERSONIFICAÇÃO DO MAL

    Os três princípios do mal são: a alienação, o materialismo e a meia-verdade, com todas as variações possíveis. Esses princípios coexistem, mas um pode ser fortemente manifestado em determinados períodos da história ou durante certas fases da vida individual. São as características e as inclinações pessoais que determinam qual deles é mais compatível com a entidade em questão. O Guia dá exemplos de interação entre os três princípios. Enfatiza a necessidade de identificar a negatividade do Eu Inferior. Acrescenta que a atividade e influência do mal são necessárias para que ele seja verdadeiramente superado no interior da nossa alma. Para assegurar a superação do mal existem leis e regras bem definidas. O papel individual nessa batalha, em qualquer nível em que isso se dê, depende em larga medida da escolha deliberada de onde a pessoa quer estar. Queremos mesmo conhecer a verdade sobre a questão que nos afeta?

  • 249:A DOR DA INJUSTIÇA - REGISTROS CÓSMICOS DE TODOS OS EVENTOS PESSOAIS E
     COLETIVOS, FATOS, EXPRESSÕES

    A dor da injustiça é o medo da falta de sentido, e provoca boa parte da resistência à purificação. O Pathwork elimina essa dor através da compreensão da Lei de Causa e Efeito. Cada pessoa traz, numa tela interior, os registros da sua evolução. O planeta também possui uma tela onde estão gravados os eventos coletivos com as motivações ocultas, as intenções secretas, os sentimentos ambivalentes e os reais motivos de uma ação, o que retira qualquer dúvida em relação ao sentido. Quando sentimos a dor de um universo injusto ganhamos consciência dela e nos motivamos a trabalhar para compreendê-la. Nosso medo e ansiedade revelam o temor da injustiça e a relutância em conhecer as consequências do nosso Eu Inferior. Inversamente, quando examinamos a dor da injustiça, e assumimos que desejamos nos desligar das consequências do Eu Inferior, nós ganhamos a segurança de saber que está tudo bem com a vida. Sentimos a dor da injustiça?

  • 250:O SIGNIFICADO DA GRAÇA. LIBERANDO A FÉ. VIVENDO NO DÉFICIT

    A graça significa que tudo trabalha para o melhor, não importa quão doloroso ou trágico possa parecer temporariamente. Para liberar nossa percepção intrínseca dela, precisamos saber que a temos e que podemos viver sem temor no universo. Todo ser humano tem um mecanismo embutido que torna o receber impossível quando a alma nega seu impulso inato de dar. Dar e receber constituem um mesmo fluxo. Quando o apego medroso torna impossível para a alma entrar no movimento da vida, o processo total de dar e receber é interrompido, de modo que as manifestações da graça divina não podem entrar na consciência da personalidade. Na ilusão da pobreza do universo externo e interno, vivemos no déficit e não criamos ordem, porque não cremos na abundância e não queremos dar. Esse procedimento não é só da entidade individual, mas também de grupos e governos. Funcionamos a partir da plenitude ou do déficit?

  • 251:A EVOLUÇÃO E SIGNIFICADO DO CASAMENTO. O CASAMENTO NA NOVA ERA

    Após uma análise histórica e evolutiva do casamento, seus problemas e conquistas, o Guia mostra que em tempos recentes a consciência deu um grande salto. A humanidade realmente ficou pronta para abandonar as velhas atitudes e criar novas condições, novos padrões, novos valores morais. Ocorreram mudanças dramáticas, como o movimento de libertação feminina, a liberalização sexual e uma atitude muito diferente em relação ao casamento. Apesar das distorções do passado é uma tolice descartá-lo. Antes que muitos começassem a duvidar da sua validade enquanto instituição, a atitude em relação a ele já tinha começado a mudar de forma considerável, especialmente nas últimas décadas. Os indivíduos começaram a escolher livremente os seus parceiros, motivados geralmente pelo amor o que também pode levar ao erro, sobretudo no caso de indivíduos muito jovens e imaturos para formar realmente uma união. Que novas lições o casamento nos dá num momento de revisão de valores?

  • 252:SEGREDO E PRIVACIDADE

    Privacidade é necessidade legítima da alma para a exploração íntima, a descoberta de novos níveis internos, ou a necessidade de manter para nós mesmos, até o pleno amadurecimento, aquilo que desejamos dividir com outros, seja um pensamento, um novo estado de consciência ou uma criação artística. A distorção da privacidade é seu uso para evitar o contato. O segredo sempre oculta algo negativo. Esconde o que não é agradável para alguém. O Guia analisa os motivos dos segredos e sua revelação de modo correto ou equivocado. Afirma que a autorrevelação, a abertura, a transparência não são apenas um novo hábito que é preciso adquirir com paciência, dedicação e perseverança. São também arte de comunicação que pode e precisa ser aprendida. Ele examina a qualidade dos relacionamentos sob essa perspectiva. Considera ainda a questão da vulnerabilidade. Mantemos segredos em nossa vida?

  • 253:PROSSIGA NO SEU ESFORÇO E PARE DE LUTAR

    O Guia discorre sobre diferentes estados de mente: a tensão do estado dualista e a descontração na qual a mente lida com o indesejável com uma atitude compatível com o desejável. A tensão entre opostos nos mantém presos à impossibilidade de atingir um estado unificado. A maneira correta de agir aí é ganhar distância e observar as nossas reações à dor e ao prazer, à vida e à morte. Se pudermos aceitar a sabedoria divina em tudo o que nos ocorre, não lutaremos para encontrar a saída da dor da dualidade, que apenas aperta mais forte o laço. O movimento para aproximar-se de um objetivo e afastar-se de outro findará. Portanto, diz o Guia, é preciso continuar a luta e cessá-la, descobrindo pela experiência onde assumir uma e outra atitude. Usamos nossos sentimentos para nos abrir à compreensão do que se passa, ou nos defendemos deles?

  • 254:ENTREGA

    A habilidade de render-se é um movimento interno essencial, do qual todo o bem pode fluir porque o fazemos pela verdade. Nossa recusa à entrega tem a ver com a falta de confiança e a ideia errada de que se nos entregarmos vamos perder a autonomia ou a possibilidade de tomar decisões futuras. A entrega também solicita nosso discernimento, e a capacidade de tomar decisões independentes. Afinal, não devemos nos render a uma causa injusta ou a uma pessoa sem escrúpulos, por exemplo. Todos nós já nos entregamos em algumas áreas da vida nas quais desfrutamos estados positivos, mas certas partes nossas ainda estão fechadas à entrega total. Entregar-se equivale a um certo tipo de relaxamento interno involuntário. O processo involuntário acontece gradualmente, como resultado de muito trabalho voluntário no nível externo, e no entanto parece simplesmente acontecer. Que partes nossas ainda relutam a entregar-se ao nosso Deus interno?

  • 255:O PROCESSO DE NASCIMENTO - O PULSO CÓSMICO

    Existe uma sequência temporal necessária e diferente no caminho de cada um. A substância da nossa alma contém além do plano de vida da encarnação atual, um plano geral com as realizações e as tarefas a serem cumpridas, organizadas em camadas. Participamos do nosso processo de nascimento através do Pathwork. Um aspecto já nasceu quando viemos para este plano. Outras partes um dia ficarão libertas pelo nosso trabalho de purificação e integração. Cada encarnação é uma pulsação, uma expiração. Sua força é determinada pela vontade de viver na terra para cumprir a tarefa pela qual viemos a este plano. Em ocasiões específicas, uma pessoa vive sua próxima encarnação, ou parte dela, na mesma encarnação, se esta já tiver sido cumprida. Estamos vivendo coletivamente uma aceleração evolutiva, pois nunca antes o conhecimento das realidades interiores foi tão acessível a todos. Qual tem sido a nossa disposição para realizar a tarefa de vida?

  • 256:ESPAÇO INTERIOR - FOCANDO O VAZIO

    O espaço interior é uma vasta realidade, embora para nós ainda seja uma abstração. Quando a verdade interior reina, a percepção da verdade exterior aumenta.O enfoque no vazio interior pode ser um exercício adicional e útil para atingir a autopercepção, mas não deve ser o único método. O vazio focado cresce, tanto propositada como espontaneamente, à medida que eliminamos obstáculos interiores. Ele é uma elevação da consciência e nos coloca em contato com todos os níveis do nosso ser. É extremamente concentrado, ciente, e totalmente presente. As etapas para alcançá-lo são, didaticamente, as seguintes: percebemos o ruído e a ocupação da mente; quando calamos esse ruído, encontramos o vazio; alcançamos novo entendimento, e níveis até então não reconhecidos do material do Eu Inferior tornam-se claros; há uma manifestação direta de mensagens do Eu Superior; ocorre uma experiência direta, total, espiritual e emocional do Espírito Santo. Em que etapa estamos para alcançar o vazio focado?

  • 257:ASPECTO DO NOVO INFLUXO DIVINO - COMUNICAÇÃO, CONSCIÊNCIA GRUPAL, EXPOSIÇÃO

    A comunicação é subproduto da consciência altamente desenvolvida. Se esse desenvolvimento estiver bloqueado, a capacidade de comunicação é limitada. Ela pressupõe o acesso aos níveis internos de ser. Produz e é produto da fraternidade e do amor. Outro aspecto importante do influxo divino é a exposição. Através dos conhecimentos psicológicos e do trabalho espiritual, a exposição do eu atinge profundidades antes desconhecidas, com exceção dos iniciados em diferentes culturas. Mesmo as pessoas de menor conhecimento alcançaram um certo grau de consciência de que existem níveis mais profundos de ser que determinam suas vidas. Essa capacidade de explorar o eu é uma combinação da comunicação e exposição. A disposição de se expor leva à comunicação e esta leva à união, ao alinhamento com o espirito de Cristo que varre com grande força o nosso mundo. Quais são os entraves à comunicação e à exposição? Qual a importância da consciência de grupo na nova era?

  • 258:CONTATO PESSOAL COM JESUS CRISTO: AGRESSIVIDADE POSITIVA. O SENTIDO VERDADEIRO
     DA SALVAÇÃO.

    Salvação significa a ilimitada aceitação e o ilimitado perdão de Cristo. Significa que podemos sempre encontrar nosso caminho para Deus, não importa o que tenhamos feito, não importa o que o nosso Eu Inferior ainda deseje fazer. Nesta palestra, o Guia discute os três aspectos interdependentes da Salvação: a autorresponsabilidade da nossa salvação; a necessidade de ajuda daqueles que compartilham essa jornada conosco; a necessidade da assistência do aspecto pessoal de Deus. O Guia também discute a atitude daqueles que se rendem a Deus: são corajosos, ativos, dedicados, colocam a vontade divina em primeiro lugar. Como poderíamos a amar a nós mesmos sem ao menos conhecer, e finalmente experimentar o amor de Deus por nós? Como poderíamos ativar o poder de mudar aspectos involuntários que não respondem diretamente à nossa vontade exterior?

“O seu eu espiritual não pode ser libertado enquanto você não aprender a sentir todos os seus sentimentos, enquanto não aprender a aceitar todas as partes do seu ser.” Palestra 204