Refere-se ao resultado de uma ação que é uma face do movimento de intercâmbio entre o externo e o interno. Ambos constituem um único universo.

A realidade interna oferece tipos de riquezas e estados diferentes daqueles apresentados pela realidade externa. A primeira oferece o material que deve ser utilizado e trazido para o exterior de forma que esta última possa ter forma.

A realidade externa apenas repete aquilo que existe no interior numa forma ainda indiferenciada. Então a realidade externa recria-se a si mesma, reproduz as forças internas e as manifestações da realidade interna, e traz de volta essas forças para nutrir o interior. Dessa forma, as realidades interna e externa alimentam-se mutuamente, num movimento de ida e volta.

A realidade interna é a causa e, assim, determinante. É por isso que uma ação aparentemente boa mas com motivos subjacentes negativos tem resultados desastrosos, ao passo que um acontecimento aparentemente muito ruim pode ser uma bênção, porque os motivos internos à experiência são verdadeiros e positivos.

Os níveis não-manifestos são muito mais reais e incisivos do que o nível manifesto. Daí, a nossa intencionalidade negativa, mesmo que não apareça como um ato aberto, tem sérias consequências não só para nós mesmos mas também para outros. Ela machuca e priva.

Em resumo, a vida exterior reflete a vida interior em todos os aspectos possíveis. A forma é moldada pela energia das emanações do homem. Mas se a consciência ignora essa verdade, ou mesmo se aceita firmemente a convicção oposta (ou seja, que o exterior não importa), a pessoa impede o fluxo e o movimento de todo o processo. Assim, a matéria energética mais radiante não consegue expressar-se nos níveis da matéria mais bruta, refinando-a.