São funções necessárias ao crescimento e que interagem reciprocamente com as funções involuntárias.

As faculdades voluntárias exigem esforço sob vários aspectos: de persistência e perseverança, de tentativas e busca, de procurar sempre novas modalidades até todas elas se encaixarem, de colocação do eu à prova, de eliminação de defesas e vaidades, de coragem e autenticidade para com o eu. Tudo isso é esforço. Talvez seja o esforço mais importante, quando a linha de menor resistência é superada repetidas vezes.

A descoberta de uma nova dimensão da vida não pode sobrevir sem as dores do parto, que são basicamente o esforço constante para testar diferentes abordagens e novas maneiras de finalmente conseguir a unificação. Cada nova unificação tem um pouco de renascimento espiritual.

O esforço das faculdades voluntárias também inclui uma atitude certa em relação às funções voluntárias e involuntárias. É preciso buscar constantemente esse equilíbrio. A própria busca precisa ser testada; é preciso atingir o equilíbrio certo entre o esforço direcionado e a disciplina, mantendo ao mesmo tempo a descontração.