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Veja: Forças da atividade e da passividade
São funções necessárias ao crescimento. Estão operativas o tempo todo e interagem reciprocamente com as funções voluntárias.
Depois que o esforço é feito, a verdadeira unificação acontece involuntariamente, como resultado do crescimento e parece acontecer sozinha, nada tendo a ver com os esforços anteriores. As funções involuntárias não precisam ser destrutivas, elas só o são de acordo com as nossas concepções errôneas ocultas.
Processos involuntários produtivos e criativos não podem tornar-se operantes enquanto não os encorajarmos; enquanto não os desejarmos e não nos entregarmos a eles. Se não permitirmos que eles aconteçam e não fizermos com que todo o nosso ser os desejem, jamais vamos experimentar a prova do caráter confiável dos processos criativos involuntários, contidos em toda alma humana.
Esses processos involuntários são tão perfeitos e significativamente regulados, segundo procedimentos legítimos, quanto os biológicos. Se o ego não interfere, a autorregulação ocorre sem esforço e de forma natural. Novamente, o ego tem o seu papel a cumprir. A sua missão é escolher hábitos saudáveis concernentes à atividade da mente, de modo a estabelecer a direção adequada, sobretudo não se evadir da verdade do Eu. Quando a natureza autorreguladora é experimentada, os processos involuntários se integram às funções do ego.
Os movimentos involuntários têm lugar segundo três princípios, a saber: os princípios expansivo, restritivo e estático. Em termos do movimento pulsante da consciência, expansão significa estender-se para fora; a restrição significa trazer para dentro do organismo, acumular em seu interior; o movimento estático significa a assimilação de ambos e a transição de um para o outro.
É preciso observar esses movimentos em nossa alma; compreender o seu significado; permitir-lhes funcionar naturalmente, sem deixar que o medo e a resistência paralisem a pulsação natural. Deixamos que a lei involuntária e autorreguladora estabeleça a harmonia interior, cooperando com ela ao desejar saber a verdade sobre nós mesmos.
A falta de confiança nos processos involuntários é sinal de que existe uma negatividade inconsciente que, quando se torna consciente, vê-se que é bem deliberada. A descontração e o relaxamento das funções involuntárias em equilíbrio com as funções voluntárias são imprescindíveis para o crescimento em todos os planos.