É uma realidade que permeia tudo o que existe. Também é fruto da autocriação e da autorresponsabilidade. Exige o dever de trabalharmos para o melhor, não importa quão má, dolorosa ou trágica a vida possa parecer no momento.

Quando as experiências negativas são totalmente assimiladas e superadas pelo homem, ele fecha o círculo e volta para a luz do amor, da verdade, da alegria, da paz, do prazer supremo, da vida eterna e do bem estar em todos os aspectos. Esta tem que ser sempre a realidade última e nisso reside a graça de Deus.

Quando desfrutamos da graça divina, mesmo dentro do atual e limitado estado de consciência diante das experiências e reações vividas, estamos na verdade. Existe, no entanto, uma compreensão equivocada e muito difundida do que seja graça. Os seres humanos acreditam que receber uma graça é ter seus problemas eliminados como se a graça passasse por cima da Lei de Causa e Efeito. Isso, porém, não acontece. A graça solicita uma via de mão dupla. Isto é, cabe a nós sermos os seus instrumentos.

Quando investigamos nossa própria alma somos seus difusores porque provocamos certo efeito sobre os outros a nossa volta. Alguns vão aprender com o nosso exemplo, outros serão afetados de uma ou outra maneira pelo nosso subconsciente. A graça não é dada por merecimento, uma imagem de massa bastante presente entre nós. Ela está disponível a todos, mas precisamos escolher entrar em contato com ela. Se nossa decisão for diferente ela não vai nos alcançar.