É a habilidade de reunir causa e efeito.

A maturidade só é possível quando não pularmos a fase em que, antes de dispensar um padrão destrutivo, fazemos o esforço para compreender a defesa interna e sua necessidade. A consequência é a aceitação madura dos resultados desta defesa destrutiva até que a psique esteja pronta para agir sem ela.

A habilidade de aceitar a própria imperfeição sem leniência do eu e a capacidade de suportar frustração, sem repressão ou raiva, são sinais de maturidade.

A melhor maneira de chegar a esse ponto de crescimento e vida produtiva é simplesmente observar nossas emoções. Observar como elas continuam voltadas para o desejo unilateral e infantil de apenas receber.

Quanto mais observarmos a nós mesmos, fazendo uma avaliação objetiva, tanto mais vamos descobrir as causas que estão por trás desse desequilíbrio e acelerar o processo de crescimento que, finalmente, nos permitirá sentir a necessidade de dar e receber amor e criar o canal de vazão necessário para atender a essa necessidade legítima.

A verdadeira maturidade é pré-requisito de uma vida saudável, plenamente vivida e satisfatória, juntamente com a saúde e identidade. Constitui a fundação da realização espiritual. Sem esse estado, a espiritualidade mais cedo ou mais tarde acaba sempre apresentando alguma distorção, por mais bem intencionada que seja a pessoa no início da jornada.

Vários aspectos da maturidade são tratados nas palestras: maturidade emocional (049q, 076q, 100); imaturidade e recriação das feridas da infância (073); imaturidade (091q).