São fruto dos costumes da civilização e giram em torno do modo dualista de ver a realidade ainda profundamente enraizado na consciência humana. São, portanto, uma expressão da visão limitada da realidade que representou um período de prova necessário à nossa espécie.

As Leis Exteriores são muitas vezes paralelas às Leis Interiores. Algumas delas são manifestações das Leis Divinas, mas perderam a ligação dinâmica com a origem divina, passando a serem estruturas separadas. Às vezes a Lei Exterior é totalmente oposta à Lei Interior de Deus.

É necessária muita coragem interna para determinar quando é preciso infringir ou seguir as regras.

A humanidade ainda não progrediu o suficiente para que as regras exteriores não sejam mais necessárias. Sempre existem aqueles que continuariam a prejudicar os outros de propósito e de maneira egoísta, cruel e irresponsável, e continuam a fazer isso, apesar das regras e das Leis Exteriores. Mas isso só se aplica aos aspectos mais escuros, mais subdesenvolvidos do Eu Inferior da entidade – individual e planetária.

Em grau cada vez maior, as regras começam a ceder lugar para o senso interno de moralidade e consciência, como nunca aconteceu antes.