É o poder cuja força motriz de determinação e modelagem é constituída pelo que pensamos, sentimos, concebemos, desejamos e/ou tememos secretamente.

Tomar posse do que nos pertence significa usar deliberada, consciente e intencionalmente o poder criativo que somos no mais profundo do nosso ser e que emana dele. Nós criamos constantemente as circunstâncias da nossa vida com esse poder, porém de modo inconsciente e inadvertido.

O grandioso processo criativo que está sempre atuante em nós revela-se muitas vezes primeiramente sob seu aspecto negativo. Mesmo quando acreditamos em nosso poder criativo, em suas ilimitadas possibilidades, imaginamos que o recebemos como uma espécie de recompensa especial depois de ter superado nossa cegueira, nossas dificuldades. Precisamos, nesse modo distorcido de ver, primeiro nos tornar um “produto acabado”, por assim dizer, para depois poder compartilhar o poder criativo universal.

O poder criativo em ação dentro de nós opera de acordo com a nossa consciência. Isso inclui, é claro, a mente consciente e inconsciente – o nosso ser total. Quando entendermos isso completamente, teremos entendido a lei da vida.

O poder criativo interior, portanto, não é apenas construtivo, benigno, bom e sábio. Também é destrutivo, vicioso, mau e obtuso. Nem por isso é menos divino, no tocante a sua origem e essência. Quando descobrirmos as motivações reais por trás das motivações conscientes, descobriremos a Lei de Causa e Efeito atuando em nossas vidas.