É uma realidade totalmente aberta, e o homem poderia se movimentar livremente nela.

Isto significa que o universo está verdadeiramente à disposição do homem, com todos os seus infinitos e diversificados tipos de realização, força, energia, experiência, suprimento, de qualquer maneira que o homem possa conceber, e mais do que pode imaginar a esta altura de sua evolução.

Ele poderia fazer uso de tudo isso, mas não faz porque não percebe esse fato. Ele supõe que está aprisionado a um mundo limitado, cercado por fronteiras que não consegue atravessar ou controlar. Com essa premissa de um universo limitado, pelo menos no que lhe diz respeito, ele não faz uso dos poderes universais que existem em seu íntimo. Ao não fazer uso deles, ele se torna inativo e, assim, cria cercas imaginárias que absolutamente não existem.

Quando através de um trabalho de autoconhecimento ele consegue fazer essas cercas ruírem, a primeira liberdade que descobre é a percepção de sua vasta esfera de influência. e quando reconhece a importância da causa e efeito em sua própria vida, o resultado é uma mudança enorme em sua atitude em relação à vida como um todo.

O que coloca limitação no universo ilimitado que o homem tem à sua disposição é a atitude ou/ou que coloca imensa limitação na realidade espiritual humana. Além do equívoco geral de que o sofrimento é uma necessidade, o que fomenta o sofrimento, a atitude ou/ou tem três importantes subdivisões que aparecem em todas as imagens de massas e pessoais:

a)isto é bom ou mau, certo ou errado;

b)existem apenas duas alternativas igualmente indesejáveis e não parece haver outro caminho;

c)a falsa ideia de que pode ser escolhida apenas uma ou uma quantidade limitada de formas desejáveis de autoexpressão e realização, enquanto é preciso renunciar às outras.

À medida, porém, que nossa consciência interior muda, nós emitimos e expressamos, confiantemente, o desejo de nos satisfazermos, sabendo que isso está de acordo com a realidade espiritual, compatível com a mudança interior. Assim, construímos um novo estado.

Essa expressão de confiança se torna possível, depois de vivenciar muitas vezes a identidade e seus resultados, em contraposição à autoalienação e ao aprisionamento e suas consequências.