É a atitude de nos responsabilizarmos por nós mesmos e pela vida que criamos.

Houve uma evolução em relação à responsabilidade. Num primeiro momento da humanidade, o homem se via como dependente dos deuses; em seguida, o homem foi julgado e acusado de produzir todos os seus males, o que evidentemente era uma distorção da realidade de que, com efeito, todos criam seu próprio estado, suas próprias experiências; posteriormente, o homem passou a negar sua responsabilidade diante dos eventos que co-criava, trata-se de um contra-equilíbrio da distorção e meia verdade anteriores.

A tendência atual é que a pessoa sofredora é vista como uma vítima inocente. A responsabilidade por si mesmo é confundida com a atitude anterior de inculpação, de arrogância, de punição. Dessa forma, o homem fica enfraquecido e é enganado sobre seu potencial.

Somente agora, no movimento evolutivo espiral da humanidade como um todo, é que o homem se tornou capaz de assumir a responsabilidade sem a culpa distorcida.

Vários aspectos da responsabilidade são tratados nas palestras: a responsabilidade do homem pelo seu próprio desenvolvimento (061q e 043q); pelos relacionamentos (180).