É a atitude de perceber, de modo combinado, a verdade negativa temporária e as forças do infinito espírito cósmico dentro de nós. A combinação desses dois pontos de percepção é uma chave.

Se não houver uma guerra interior, a percepção será clara. Se houver uma guerra interior, isto é, se houver a exigência interior de sermos quem não somos agora, não vamos ter uma percepção correta de nós mesmos. Por exemplo, se não quisermos, e, portanto, formos aparentemente incapazes de nos desembaraçar da autoimagem idealizada, se insistirmos em viver à altura de nossas exigências impossíveis, a percepção que teremos de nós mesmos será falha e limitada.

Quando nos percebemos de maneira errada, e consequentemente reagimos à percepção de uma maneira errada, a expressão do que percebemos é igualmente distorcida e destrutiva. Isso afeta os relacionamentos. Quando a autopercepção tampa nossos olhos para o que está dentro de nós, também nos dificulta a percepção correta dos outros.

A tríade percepção, reação e expressão, na vida criativa e verdadeira, funciona de maneira muito diferente. Quando a percepção é verdadeira, o quadro é totalmente outro. Não precisamos já ser um perfeito exemplo para empregá-lo numa atitude positiva.

A percepção verdadeira daquilo que está longe de ser perfeito em nós trará a capacidade de admitirmos essa situação sem perder o equilíbrio, sem perder de vista o fato de que somos um espírito divino, com todas as suas faculdades intactas. Ao nos percebermos corretamente, nossa reação se tornará automaticamente muito favorável.