É o processo de colocar no papel as emoções que fluem em relação à determinada questão, sem censura restritiva e sem inibições com o intuito de obter pistas sobre conteúdos inconscientes.

Quanto mais ridículas parecerem as anotações, maior relevância poderão ter, na medida em que são indícios de que no inconsciente abrigamos material considerado “inadmissível” que precisa aflorar.

Passado algum tempo, essa atividade se assemelha a um processo de limpeza, proporcionando esclarecimento, alívio e a sensação de haver vencido uma batalha. Depois de escrever sentimentos vagos, é oportuno tratá-los nos níveis mais superficiais e observar a tendência à racionalização, que não precisa necessariamente representar uma inverdade.

Essa forma de colocar para fora todos os sentimentos, por mais irracionais e ilógicos que possam parecer, permite-nos aprender sobre o que acontece nos níveis mais profundos da nossa mente e os efeitos que o inconsciente tem sobre a nossa vida.

Depois de várias sessões de escrita, nossos conteúdos podem se transformar num todo significativo e abrangente. Aprender com frequência a traduzir pensamentos, sentimentos, associações, reações, desorganizados em linguagem concisa, ajuda-nos a avaliar o conflito que está por trás e que estraga nossa vida. Nunca mais nos sentiremos impotentes.