É o receio de uma resposta aos nossos impulsos destrutivos, não importando o quão escondidos e inconscientes eles sejam.

Acidentes e tragédias precisam ser compreendidos, não apenas no sentido da retribuição de ações vividas em algum momento, mesmo que não seja o presente, e que demandem reparação, mas também da possibilidade da pessoa inconscientemente abrigar tendências destrutivas e um funcionamento negativo da vontade interior. Ninguém está à mercê de ninguém.

Quanto mais saudável e mais sólida for a pessoa, espiritualmente e emocionalmente, menos medo a pessoa terá. Quanto mais confiança tivermos em nós mesmos, mais iremos confiar na vida como um todo. Mas essa autoconfiança só pode vir como a solução interna de conflitos e desvios.

Quem tem medo deve examinar o que teme, e porque teme esse ou aquele percalço e não outros. Colocar esses sentimentos em palavras concisas vai ajudar a identificar uma razão mais específica e mais pessoal do que o medo geral. Encontrar esse motivo específico e examiná-lo é colaborar para a sua dissolução.