A morte de bebês, logo após o nascimento, tem muitas razões possíveis. Pode ser um carma ou um teste pelo qual os pais devem passar. Por sua vez, o espírito do bebê não passará por isso a troco de nada. No mundo espiritual, o destino da primeira mãe já era sabido e, antes mesmo do primeiro nascimento, os pais para os quais o bebê se destinava já estavam escolhidos.

O espírito do bebê que anteriormente consentiu passar por essa experiência terá, portanto, cumprido uma pequena tarefa adicional, mesmo que não esteja consciente dela, uma vez que se encontra num estado de inconsciência. Passar por essa experiência acarreta um mérito para o espírito que se dispôs a isso, sendo um instrumento do “destino” para os pais que ele tão brevemente visita.

Podem também existir outras razões. Por exemplo, que os pais não tenham correspondido a certas promessas feitas no mundo espiritual ou que já tenham realizado mais do que era esperado, espiritualmente falando, e estejam prontos para suportar esse teste que, caso contrário, teria sido demais para eles. Isso irá adiantar o seu desenvolvimento. Em ambos os casos, mais tarde algo melhor pode vir para os pais.

No que se refere ao bebê, após sua morte física, haverá um processo relativamente simples pelo qual os fluidos serão recolhidos, certos ajustes serão feitos e, sem recobrar a consciência, o nascimento ocorrerá com os pais já anteriormente escolhidos no mundo espiritual para recebê-lo.