É uma expressão de desejo por ambos os sexos e tem a mesma origem da homossexualidade pura e simples.

Quando passa a fase de novidade e empolgação, inicia-se um período de sentimentos amortecidos e o desejo de satisfação não é verdadeiramente saciado, porque o que antes era estímulo deixa de sê-lo.

É preciso, então, procurar o remédio enfrentando o medo interior de se entregar, de se dar, de revelar o eu e de buscar o eu do outro. Isso sempre parece acarretar um risco, o risco de viver e amar. Na medida em que esse risco não é assumido, nessa mesma medida pode se instalar a indiferença sexual. Posteriormente, isso pode se manifestar na forma das chamadas perversões de todos os tipos ou numa virtude, sob máscaras religiosas ou espirituais, levando ao abandono total da experiência sexual.