A homossexualidade inclui múltiplos fatores espirituais e psicológicos, onde uns são prolongamentos dos outros, considerando-se a Lei do Carma, embora não se possa tomá-la como única origem desse comportamento.

Uma possível causa da homossexualidade pode ser o medo exagerado das mulheres no caso de um homem, ou dos homens no caso de uma mulher. Um motivo contrário também é possível: se um menino ama muito sua mãe e despreza ou teme seu pai, isso também pode causar homossexualidade, porque o menino quer emular e imitar sua mãe, identificando-se com ela. Numa outra personalidade, a situação oposta pode levar à homossexualidade – ou seja, medo e ódio da mãe ou mãe substituta, em vez de amor e identificação com ela. Não se pode generalizar. Isso é sempre perigoso. Não existe um fator único na base dessa questão. Podem existir vários motivos e os fatores aparentemente mais contraditórios podem exercer um papel simultaneamente.

O amor próprio exagerado que leva à homossexualidade, ou é pelo menos em parte responsável por ela, funcionaria assim: identificação com o ser amado, que é substituído por outro ser humano, porque o desejo insaciável de encontrar uma ponte para o outro não pode ser totalmente erradicado, por mais doente que a psique seja sob outros aspectos. Assim, essas duas correntes funcionam em conjunto e se expressam na escolha de um parceiro do mesmo sexo.

O grau da inclinação homossexual é determinado por muitos fatores. Se o grau for comparativamente pequeno, ele pode ser intensificado pela culpa e pela repressão. Mas quando é encarado perde muito de suas dimensões. Assim, a pessoa se abre para novas investigações a fim de entender os diversos fatores. Se o grau for carmicamente mais forte pode estar ausente o desejo interior de mudar. Cada caso é um caso diferente.