É um sentimento que rejeita o estado em que nos encontramos no momento e que nos sinaliza que não fomos nem somos perfeitos. Ela avassala o eu e este perde de vista sua divindade intrínseca. A dor da culpa vem da própria dissimulação em que fazemos questão de nos ver como vítima dos outros, enquanto somos vítimas de nós mesmos e ignoramos esse fato.

Existe uma interdependência entre a culpa falsa e a verdadeira. Ex.: um mal entendido pueril produz comumente uma falsa culpa que, por sua vez, produz emoções, defesa e simulações que conduzem à culpa justificada, pois uma Lei Espiritual foi violada por essas mesmas emoções, atitudes e simulações.

É preciso distinguir a culpa de sermos imperfeitos e a que fere por sua obstinação. A vida sem culpa só pode existir, quando abrimos mão da criação negativa, vendo o preço que pagamos por essa escolha.

Vários aspectos da culpa são tratados nas palestras: falsa culpa (009, 109, 171, 202, 244); culpa por não amar (049, 108, 109); culpa por omissão e ação (110q); culpa injustificada e justificável (049); dor da culpa (201); culpa primária e secundária (202); resistência para ver a culpa real e o trabalho a ser feito para chegar a ela (009, 110q, 180); como lidar com o sentimento de culpa (065q).