Recomende:
|
Veja: Chamado
É um movimento pessoal e constante de fluxo no qual o processo de conscientização leva à realização do destino pessoal de cada um.
Há nele uma realidade orgânica, viva. Evidencia o sentido das experiências que vivemos. Seu movimento é o de uma espiral e pode ser subdivido em estágios. Primeiro, anda-se às apalpadelas. Em seguida, exploram-se conceitos errôneos, intencionalidade negativa. Chega-se à dor residual e volta-se num patamar mais elevado no qual o processo reinicia e continua. Sempre existe uma sobreposição dos aspectos mencionados.
Quando os conceitos errôneos forem substituídos pela verdade, a intencionalidade negativa substituída pela intencionalidade positiva, e quando não existir mais defesa para experimentar a dor, terá sido dado um passo substantivo no sentido da purificação.
O caminho traz a mudança de sentimentos. Logo, ele não é refúgio para evitar áreas problemáticas da personalidade. Tem um preço a pagar: nada de autopiedade, nada de autoengano, total ruptura com o ego, tempo, esforço, paciência, perseverança, coragem, admissão sem disfarces da própria vulnerabilidade.
Quem escolhe este caminho se incorpora ao plano divino e se trabalha em diferentes níveis: o nível da mente e do pensamento; o nível da vontade; o nível dos sentimentos; o nível do corpo e da expressão física. Isto é necessário porque a falta de percepção de uma área impede a percepção de outra, o que constitui uma lei espiritual imutável.
A transição do estado egocêntrico de separação para o estado de amor é o passo mais importante no caminho da evolução de cada entidade espiritual e exige identificar e resolver os próprios conflitos ocultos.
Vários aspectos em relação ao caminho são trabalhados nas palestras: concepção geral do Pathwork à luz da sua definição (141 e 204); dos seus princípios (193); das suas fases (025, 026, 028, 105q, 169); dos níveis que alcança (141); das técnicas que utiliza (108q); dos obstáculos com os quais lida, sobretudo as resistências, a corrente-não, e a possibilidade de fuga no próprio caminho (049, 069, 124, 027, 245); das alternativas que propõe (246); dos seus resultados (069); da perspectiva da sua dinâmica, que inclui objetivos a serem alcançados (116); como manusear e trabalhar com as palestras (108q); o início de um grupo de trabalho e sua expressão (105q e 035); auxílio do mundo espiritual através dos conteúdos das palestras e da escolha dos tópicos (020); de como as palestras são preparadas (020 e 241); da orientação recebida (020); relação do Pathwork com a tradição (246) e com os conhecimentos psicológicos (116); com outros caminhos (056q); a busca, seguindo o caminho (097q) e melhorando a si mesmo (091q); retornando ao nível da perfeição original (141) e descobrindo o centro espiritual (116); o caminho como um organismo vivo (112), como forma-templo construída no mundo espiritual (035) e como manifestação do poder da fé em Jesus (063q); o caminho e a metáfora da selva (036).
Eva Pierrakos. Caminho para o Eu Real. São Paulo: Publicação Interna Pathwork São Paulo, 2012, Capítulo 4.
Palestras: 020, 024, 025, 026, 027, 028, 035, 036, 049, 056q, 063q, 069, 075, 091q, 097q, 105q, 108q, 112, 116, 124, 141, 169, 193, 196, 204, 211, 241, 245, 246