É um movimento dinâmico que também pode ser sentido como uma torrente.

É a um só tempo universal e pessoal. A maioria das pessoas o sente. Ele se faz audível quando nos tornamos conscientes das próprias ilusões e mais conscientes de tudo que existe dentro de nós mesmos e, portanto, da vida. A questão é como respondemos a esse chamado: por inteiro ou parcialmente?

Ele segue os valores universais e, se o aceitamos, alimenta a atitude necessária para acordar o Centro Interior.

A revelação desse chamado depende do desenvolvimento espiritual da pessoa. Ele é registrado pelo Eu Superior que exerce certa pressão numa direção que o self consciente não pode imediatamente interpretar. Esse chamado não é logo entendido pelo enfrentamento que opõe a ele o Eu Inferior, com todas as suas racionalizações. Mas ele se torna cada vez mais forte e, quanto maior for a resistência a segui-lo, mais insatisfação com a sua vida a pessoa sente.

A nossa resistência em aceitar o que nos parece ser uma realidade desagradável é a mesma corrente de energia que, se liberada, é o poder do amor.

O primeiro passo que dá aquele que aceita o chamado é rasgar as suas máscaras, isto é, as autoilusões a respeito de si mesmo. Seguir o chamado é, portanto, querer investigar se, como e quando violamos as leis espirituais em diferentes camadas do nosso ser.