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Veja: Meditação
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É o núcleo interior, com todos os seus poderes, capaz de solucionar todos os problemas, transformando-os em estados mentais de acordo com a verdade. Ele está sempre pronto para responder, mas precisa ser claramente contatado. Ele vai encher a pessoa de novos pensamentos, perspectivas e ideias estimulantes e desafiadoras; sentimentos de verdade e beleza, com orientação e finalidade. Ele responde sempre, pois essa é a lei.
A princípio, o homem não tem consciência dele, assim como não tem consciência dos processos destrutivos que são propositadamente ativados. Ele ativa e move o ego consciente até que ambos passam a ser um só, e o caso contrário também pode ocorrer, no qual o ego, cada vez mais separado desse centro, vai se identificar exclusivamente com a destrutividade inconsciente.
Todas as ações e experiências de vida reais e construtivas emanam desse centro interior, do eu mais íntimo, desse núcleo, dessa substância divina que está com todos e em todos a todo o momento. Ele não pode responder enquanto a mente exterior, que está separada do núcleo, não fizer contato deliberadamente. A criação se desenvolve a partir do mais diminuto núcleo ou centro, se espalha e cria um centro cada vez maior, como uma célula que se desdobra.
Para perceber e vivenciar a verdadeira identidade humana como sendo o espírito universal, são necessários três requisitos básicos: sintonizar com ele; vivenciar e entender completamente aquela parte da consciência que se tornou negativa, criando destrutivamente; usar os processos de pensamento consciente como primeiro “instrumento” para chegar ao espírito criativo universal.
Em certo ponto, por meio de uma mudança de direção em sua consciência, o homem se separou do seu núcleo divino e, ao lutar para se afastar dele, envolveu-se em ideias errôneas e, consequentemente, em reações e sentimentos destrutivos, seguindo adiante, em cegueira, infelicidade e sofrimento. Juntamente com esse processo, cada afastamento do núcleo criava-se a si mesmo como uma camada de consciência; cada camada adicional cobria a anterior, reforçando assim a muralha à volta do âmago. Quando essas novas camadas de consciência se formaram, a consciência assim separada funcionou por si mesma, alimentada pelo erro que foi responsável pelo surgimento das camadas revestidoras, em vez de ser nutrida pela Fonte.
Toda a história espiritual do homem neste planeta é, portanto, o movimento de retorno ao contato com seu centro interior ou divino.
Vários aspectos do centro interior são tratados nas palestras: contato e separação do centro interior (137 e 165); importância da meditação para entrar em contato com o centro interior (137); centro interior e espírito (203).
Palestras: 137, 165, 175, 203, 209