É uma ferramenta do Pathwork, que nos ajuda a transcender as limitações momentâneas da mente e vivenciar a consciência divina.

É criação consciente e deliberada através da articulação dos princípios ativo e receptivo. Começa com a mente consciente e nos ajuda a ter clareza, convicção, afirmação concisa e direção sem conflito. É usada, portanto, para eliminar conceitos errôneos e atitudes destrutivas e, consequentemente, para ampliar nossa capacidade de amar.

No Pathwork, a meditação envolve as três camadas da personalidade: Eu Inferior – Eu Máscara – Eu Superior.

Apresenta quatro fases:

a)Na primeira, o ego consciente ativa o eu inconsciente e destrutivo. A atitude correta com a parte destrutiva que emerge é de observação imparcial, não julgamento e aceitação sem angústia;

b)Na segunda fase, com a ajuda do Eu Superior, procura-se compreender os conceitos errôneos subjacentes, causas e efeitos e o preço a ser pago pelas atitudes destrutivas;

c)Na terceira fase, ainda com a ajuda do Eu Superior, a parte destrutiva do eu é reorientada e reeducada, através da visualização, ou seja, nós nos percebemos e sentimos no estado que desejamos atingir, experimentar.

d)Na quarta e última fase, o ego expressa o desejo por um estado de confiança na sua habilidade de mudar e de lidar com a realização e a não realização do que o universo produza. Este é o momento da fé, cuja busca no início é feita a partir de uma atitude honestamente experimental. Essas fases se sobrepõem umas às outras.

A meditação permite que entremos em contato com poderes universais mais altos que se comunicarão conosco para nos ajudar a descobrir e lidar com a própria negatividade.

Meditação profunda é a doação de si mesmo ao Divino, à inteligência e verdade das forças universais. Não é um exercício cerebral da mente.

Vários aspectos da meditação, além de sugestões, são tratados nas palestras: o processo de meditar (182); a técnica de meditar (025q); sua relação com a oração (050q); a dependência da meditação (057q); estágios do vazio focado (256); leis e abordagens da meditação (194); a meditação opera "milagres" (136q); lidar com o medo (130 e 133); focar as vozes interiores (220); entregar “nas mãos de Deus” (213); enxergar as imperfeições (013q); entrar em contato com o núcleo divino (137); focalizar o vazio interior (137, 256)); dar o nosso melhor à vida (138); entrar em contato com todos os sentimentos (190); compreender a falta de confiança (161); liberar a crença do eu contra os outros (138); abrir-se às novas experiências (203); ultrapassar a barreira para alcançar o centro interior (107); liberar material inconsciente (124); ver as imperfeições (013q); ver a falta de amor (133); cultivar a auto-observação (071); transcender a confusão e liberar o entorpecimento inconsciente (134); trabalhar com a resistência (114); observar o pensamento (068).