É a consciência de Deus. É Centelha Divina, o mais delicado e radiante dos corpos sutis, com a mais alta frequência vibratória. Ele cercou-se, lenta e gradualmente, de várias camadas de matéria mais densa que ele próprio.

O objetivo do desenvolvimento espiritual é eliminar o Eu Inferior de modo que o Eu Superior fique novamente livre de todas as camadas externas que adquiriu. Somos capazes de sentir com facilidade em nossa própria vida, com relação a nós ou aos outros, que certas partes do Eu Superior já estão livres, enquanto outras permanecem encobertas. O quanto está livre ou escondido e, no último caso, o quão profundamente depende do desenvolvimento geral da pessoa.

O Eu Superior opera a partir do centro do ser e se preocupa com a verdade, com o que está no âmago da questão, sem subterfúgios, mudança de motivação, fingimento ou medo. Quando mensagens do Eu Superior são contaminadas pelos motivos do Eu Inferior, cria-se uma desordem na alma que faz o seu portador emocionalmente doente.

Para colocar um ponto final no antoengano, é preciso distinguir a motivação de um e de outro, o que exige discernimento. Mentir para si mesmo e não pensar de maneira alguma sobre as próprias emoções e motivos verdadeiros pode parecer adequado às vezes, mas não é. Quanto mais nos tornarmos espiritualmente despertos, tanto mais fácil será perceber a nós mesmos e aos outros. Quando entrarmos em contato com o Eu Superior, uma vez que nossa intuição tenha despertado através do desenvolvimento pessoal no nível do espírito, sentiremos uma clara diferença entre a Máscara e o Eu Superior.

Vários aspectos do Eu Superior são tratados nas palestras: batalha entre Eu Superior e Eu Inferior (025); comunicação do Eu Superior com o Eu Inferior (257); relação entre o Eu Superior e a Autoimagem Idealizada (091q); identificação com o Eu Superior (195); vergonha do Eu Superior (065q e 066).