São sintomas, resultados, resíduos de imagens. Na sua forma manifesta, os complexos são subterfúgios dos seus reais significados. São mais facilmente reconhecíveis nos outros do que em nós mesmos.

São forças distorcidas, cristalizadas, que exibem a violação da personalidade em diferentes graus. O complexo de inferioridade e de superioridade são exemplos comuns. A pessoa autoalienada percebe a si mesma como muito pequena ou como muito grande, oscilando entre essas duas direções. Existe, portanto, uma conexão que a entidade faz entre seu próprio valor e a situação externa.

À medida que o processo de consciência avança, a entidade passa a atribuir às circunstâncias exteriores menos poder do que atribuía anteriormente, ganhando força para abandonar as pseudossoluções e o eu autoidealizado e passando a lidar de modo pertinente com todas as situações que a vida lhe apresenta.