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Veja: Desenvolvimento humano
É a consciência coletiva da Nova Era que se manifesta de muitas maneiras diferentes. Essa consciência busca encontrar a unidade entre o eu e os outros em um nível mais profundo de realidade, no qual precisamos do grupo por amor e por um desejo de dar e receber mútuos.
Essa consciência vem quando o indivíduo encontrou a si mesmo e pôs em prática a sua plena autorrealização e pôde, portanto, beneficiar-se do grupo e dar a ele, sem perder a individualidade, a autonomia e a responsabilidade por si mesmo. Ele tão pouco perde sua "privacidade", seu direito de ser diferente, a necessidade de expressar seu caráter único. Muito pelo contrário, quanto maior a individuação, melhor será a integração à consciência do grupo.
A humanidade como um todo está pronta para se aproximar de uma fase mais profunda de consciência coletiva. Suas manifestações naturais, caso seguidas, transformariam as nações em um único governo humano; as diferenças religiosas desapareceriam porque o Um seria reconhecido como indiferenciado. Todo o "grupo", a humanidade, aplicaria leis de fraternidade, justiça e amor para todos, compartilhando a riqueza da Terra. Assim, novas disposições, leis e abordagens seriam instituídas, e poderiam produzir resultados jamais sonhados também no nível externo. O outro não mais seria o "inimigo".
Uma vez, porém, que a humanidade em sua maioria resiste a esse desenvolvimento natural, aqueles que o seguem devem, forçosamente, separar-se dos que não o fazem. Eles criam as suas próprias comunidades nas quais, mais e mais, esse novo espírito irá manifestar-se. No meio tempo, o grande movimento novo que é barrado pelos resistentes se manifesta de maneira distorcida. É por isso que se encontram hoje em dia as lamentáveis manifestações de "consciência de grupo" na superpopulação, nas cidades apinhadas, monopólios nos quais grandes grupos dominam as massas e ditam leis e valores.