É um salto de abertura para o terreno divino dentro de nós mesmos e pode oferecer respostas que o intelecto não consegue encontrar.

Se essa permissão interna for concedida com sinceridade, vamos ter vislumbres ocasionais desse eu divino interior, como ele é, o que sente e como atua. Muitas vezes precisaremos encontrar o caminho às apalpadelas, atravessando as etapas que percorrem a fé, até tomar posse da realidade vislumbrada e fazer dela o nosso lar permanente.

Entregar-nos à vida divina fará com que tomemos consciência da nossa identidade real, com a qual encontramos nova segurança, novas alegrias e prazeres, nova criatividade, até então desconhecidas. Somente então estaremos em plena posse da nossa identidade, o que exige decidir entregar-nos a um eu maior, que somos nós verdadeiramente no melhor sentido.

Para perceber e vivenciar o Deus interior é preciso atender a três requisitos básicos: sintonizar com ele; vivenciar plenamente aquela parte da consciência que se tornou negativa e cria destrutivamente; usar o pensamento consciente como instrumento para chegar ao espírito criativo universal.