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Veja: Centro interior, Evolução
É o processo gradativo de ampliação da consciência na espécie humana.
O homem evoluiu de um estado em que expressava e agia completamente a partir de sentimentos destrutivos, para o estágio de aprender que essa expressão, sem controle, provocava ainda mais dor e, com isso, deu os primeiros passos no uso da razão e desenvolveu uma "consciência social", que é também resultante do seu instinto de autopreservação.
Essa consciência é, nesse momento, determinada apenas pela convivência. Ela ainda está muito distante da experiência interior de unicidade com o próximo. O indivíduo chega, porém, ao limiar no qual aprende a conter seu ímpeto de destruição, mas para isso coloca em xeque, pela mente, o mundo dos sentimentos, separando deles a consciência e, com isso, se desconectando do Eu Espiritual. Mas quanto mais os sentimentos são negados, menos podem os sentimentos destrutivos se transformar para o seu estado original.
A humanidade como um todo continua se apoiando, de modo desequilibrado, na razão e na vontade, o que explica o desenvolvimento desequilibrado entre a tecnologia científica e as qualidades inerentes ao sentimento e à capacidade de experimentar espiritualmente. O homem, agora, tem que aprender a seguir na direção oposta àquela que tomou até aqui. Em vez de dominar, limitar, conter os sentimentos, ele tem de aprender a permiti-los na consciência, a aceitar sua existência, a deixá-los estar e observá-los, a encontrá-los sem medo.
Já é possível, com a razão e a vontade suficientemente desenvolvidas, admitir os sentimentos sem ter que agir por conta deles, mas escolhendo deliberadamente a ação resultante. Só assim o homem conseguirá ativar o seu Centro Interior.
Palestra: 165