São escolhas de modos de agir e a consequente atitude emocional que está por trás delas.

A maioria dos seres humanos é incapaz de tomar decisões bem definidas e maduras, por isso sua alma adoece e sofre. Instala-se uma grande desordem na alma, o que naturalmente resulta em confusão e conflitos. Mesmo nos casos em que uma maneira poderia ser certa ou melhor do que outra é infinitamente mais saudável para a alma escolher o caminho errado com a atitude certa.

A atitude correta e madura para decidir é simplesmente saber o que queremos; saber as consequências envolvidas; saber que toda alternativa tem um preço ou uma desvantagem; e querer, sem subterfúgios, pagar o preço antes mesmo de se tornar certo que a possível desvantagem pode se concretizar. Podemos nos perguntar sobre qual preço preferimos pagar e, em seguida, voltar a analisar a questão para ver se talvez não preferíssemos arriscar pagar um preço maior, porque a possível vantagem parece valer a pena em relação a ele.

Nesse caso, precisamos aceitar mais uma das regras da vida terrena – a incerteza. Isso inclui as carências da vida, a inexistência de planos sem riscos. Isso também é importante para a saúde emocional.

Uma decisão interior só pode ser tomada quando tomamos conhecimento da existência de correntes ocultas de sentimentos; de nossas próprias correntes interiores, e descobrimos onde e como elas foram canalizadas erradamente ou se cruzam. Essas correntes cruzadas de sentimentos não apenas provocam curtos-circuitos e obstáculos emocionais e espirituais, mas também podem manifestar-se como debilitação física: fadiga, fraqueza, até doença.