É o núcleo da comunicação entre pessoas.

A linha divisória entre dependência e independência é sempre tênue. Não existe regra ou fórmula. O único meio de descobrir uma ou outra é trabalhar sobre si mesmo, encarando e examinando sentimentos e reações, entendendo seu significado, buscando suas raízes.

Por trás de todos os sentimentos negativos, perturbadores e desarmônicos existe um desejo original frustrado. Quando descobrimos isso, podemos determinar até que ponto o desejo é real ou ilusório.

Somente depois de conseguirmos compreender totalmente as emoções imaturas e distorcidas é que vamos perceber as emoções certas, que já podem existir até certo ponto e que precisam ganhar corpo no decorrer do próprio desenvolvimento. Aí vamos saber a diferença entre querer alguma coisa livremente e precisar dela a tal ponto que a não satisfação realmente dói.

Precisamos também tomar cuidado com a harmonia da pseudo calma e da falta de necessidade imposta de fora, e que nada mais é que a retirada da vida, do amor, e da comunicação, motivada pelo medo.