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Veja: Devaneios, Necessidades, Realidade, Sonhos
São sintomas dos quais podemos observar algum padrão específico se estivermos atentos.
Fantasias derivam de pensamentos que nascem de impulsos ou de emoções ligadas às necessidades. Ao observá-las transformamos algo destrutivo em algo útil. Serão abandonadas quando aprendermos a amar a vida como ela é.
Quanto mais satisfatórias forem as fantasias de realização menos incentivo haverá para a resolução de problemas. No entanto, a realidade é infinitamente mais satisfatória do que as fantasias, mas é preciso coragem e flexibilidade, renúncia ao controle, descarte de modelos para viver espontaneamente. Por outro lado, não ter fantasias também pode significar resignação ou estagnação.
A presença de um sintoma pode indicar algo muito similar à sua ausência. Um excesso de fantasias, em prejuízo da vida real, pode indicar que uma parte da psique não está reconciliada com a vida. Muito pouca fantasia, por outro lado, pode indicar uma desistência interior. Determinar se é um ou outro caso depende do tipo de fantasia, assim como de outras considerações.
Quando a fantasia predomina, embora a forma de se postar na vida aparentemente seja realista, com emprego, família e amigos, a vida real de prazer se apoia nela. A preocupação da mente com situações hipotéticas, por exemplo, pertence a essa categoria.
São também fantasias: o devaneio, pensamentos errantes sobre conversas (como elas deveriam ou poderiam ter sido), a vivência da satisfação através de uma série de imagens mentais inventadas.