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Veja: Obrigações
É algo que, em um estado saudável e harmonioso, é assumido voluntariamente, decidido por livre escolha e não devido à pressão, à compulsão, ou à necessidade de aprovação.
Um dever é assumido porque se reconhece que ele é benéfico para todos os envolvidos, ou para o eu, ou para alguém em especial. Sua execução é vista como uma expressão mais apurada da vida, como algo construtivo e produtivo. A compulsão é sempre o resultado de motivações não verdadeiras, misturadas e confusas.
O dever é algo totalmente voluntário, no qual se diz sim à vida como ela é, mesmo que não seja de nossa preferência a situação vivida. Cumprir algo porque não se tem escolha e se revoltar pela imperfeição da vida é agir como criança que precisa obedecer. A atitude madura é de liberdade. Essa espécie de liberdade não significa fazer sempre exatamente o que nos agrada, e sim fazer o que é necessário com um espírito interior de aceitação.
Em outras palavras, é muito tênue a linha divisória entre dizer “sim” a um dever imposto ou inevitável e lutar contra ele e ser forçado a aceitá-lo contra a própria vontade.
Eva Pierrakos. Caminho para o Eu Real. São Paulo: Publicação Interna Pathwork São Paulo, 2012, Capítulo 9.
Palestra: 047