Distorção da serenidade
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Veja: Retirada

É recusa do envolvimento e do compromisso, indiferença, acreditando que essa “solução” evita os problemas. Significa retirada.

Toda autoimagem idealizada, assim como toda imagem pessoal, contém algumas dessas distorções. Na distorção da serenidade a pessoa não se compromete totalmente com coisa alguma, permanecendo sempre de fora de qualquer problema ou situação da vida. Ela age sempre “como se”, sendo também uma fraude, tanto quanto na distorção do poder e do amor, mas de maneira diferente.

A pessoa que adota a serenidade como pseudossolução não investe nada. Como toda pseudossolução possui contracorrentes saudáveis (ou tendências de outras pseudossoluções adotadas simultaneamente), o conflito grassa. Naqueles que usam essa distorção, existe uma parte que deseja expandir-se e viver a vida, mas é contida justamente por essa pseudossolução.

Eva Pierrakos. Caminho para o Eu Real. São Paulo: Publicação Interna Pathwork São Paulo, 2012, Capítulo 14.

ABC

Sentença do Guia “Se o homem não consegue se permitir, livremente, no mais profundo do seu ser, fluir com a corrente cósmica, ele necessariamente distorce essa corrente cósmica em seu íntimo. Como não confia nessa força cósmica, e como se opõe a ela, e como essa mesma força cósmica se manifesta em seu eu mais profundo, ele não confia em si mesmo.” P. 149