Dor da culpa
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Veja: Culpa

É a dor de ter infligido dor aos outros.

A culpa toma conta do eu e nega nossa divindade intrínseca. A tendência atual, como resultado do pêndulo ter balançado para o extremo oposto, faz toda culpa parecer neurótica. Na verdade, existe diferença entre culpa neurótica, falsa e culpa real, e uma pode esconder a outra. Assim como não podemos suportar a dor que outros nos infligem, também não podemos experimentar construtivamente a dor de nossa própria culpa.

A culpa de nossas próprias distorções precisa ser totalmente encarada, sentida e compreendida em todas as suas ramificações e reações em cadeia. De outro modo, nunca seremos claros com nós mesmos, a menos que façamos isso, não nos tornaremos inteiros. Não vamos poder olhar para nós mesmos com amor e respeito, o que significa que não podemos ser quem realmente somos.

Se estamos oprimidos pela dor da culpa, é somente porque decidimos optar por essa reação. Sempre que desejarmos, poderemos questionar a necessidade de nos sentirmos oprimidos e ouvir nosso silêncio interior para descobrir a possibilidade de uma reação nova.

Se pudermos aceitar plenamente a dor da culpa, ela deixa de ser uma dor. Quando sentirmos plenamente a dor e estivermos motivados de todo coração a desistir do padrão negativo, a dor da culpa dará lugar a uma energia nova e maravilhosa: de luz, esperança, amor e beleza.

As violações da lei espiritual só podem ser corrigidas quando aprendemos a sentir os ferimentos que infligimos, e ainda infligimos, sem nos sentir aniquilados ou sem valor, sem sucumbir ao enorme peso da culpa. Sintamos, portanto, a dor do nosso apego, do nosso desprezo, de nossa maldade, seja na mente ou na ação.

Palestra: 201

201: DESMAGNETIZAÇÃO DOS CAMPOS DE FORÇAS NEGATIVOS - DOR DA CULPA

ABC

Sentença do Guia “Encarar o eu muitas vezes significa desapontamento, porque o homem acredita que está muito mais avançado em seu desenvolvimento –até que encontra seu lado feio. Ele pensa que só o que fez conta, mas as emoções também contam, e elas causam tantos efeitos como as ações exteriores.” P.005