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Veja: Compaixão
É uma dor aguda pela destruição causada pelo mal.
Ela surge quando ficamos mais abertos, mais acessíveis, menos escondidos, e quando surgem novas capacidades de percepção. Quando esse estado se consolida é saudável e bom. As manifestações são diferentes, e quanto mais conscientes nos tornarmos, mais iremos sentir essa dor saudável. Ela se expressa no sofrimento ao ver as dádivas de Deus na natureza sendo propositadamente destruídas, ao ver o sofrimento dos animais.
Compaixão e amor, gratidão pela beleza da criação, apreço e alegria também geram necessariamente uma dor profunda, que precisa ser sentida.
Essa dor é muito diferente da dor neurótica, do tipo de dor por associação, da dor da autopunição masoquista que se identifica com o que parece ser a vítima. Essa dor viva, saudável, amorosa também é o limiar da alegria e do êxtase.
Outro aspecto dessa dor é o reconhecimento dos danos provocados pelas mentiras pensadas sobre o próximo; pensamentos de difamação e suspeitas injustificadas; atos interiores e/ou exteriores de trapaça efetiva, psicológica, emocional e espiritual que colocam os outros em injusta desvantagem, mesmo que a trapaça seja bem camuflada e racionalizada até deixar a consciência e lutar por todos os meios contra o reconhecimento.
Palestra: 252