Dor da vulnerabilidade
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Veja: Compaixão

É uma dor aguda pela destruição causada pelo mal.

Ela surge quando ficamos mais abertos, mais acessíveis, menos escondidos, e quando surgem novas capacidades de percepção. Quando esse estado se consolida é saudável e bom. As manifestações são diferentes, e quanto mais conscientes nos tornarmos, mais iremos sentir essa dor saudável. Ela se expressa no sofrimento ao ver as dádivas de Deus na natureza sendo propositadamente destruídas, ao ver o sofrimento dos animais.

Compaixão e amor, gratidão pela beleza da criação, apreço e alegria também geram necessariamente uma dor profunda, que precisa ser sentida.

Essa dor é muito diferente da dor neurótica, do tipo de dor por associação, da dor da autopunição masoquista que se identifica com o que parece ser a vítima. Essa dor viva, saudável, amorosa também é o limiar da alegria e do êxtase.

Outro aspecto dessa dor é o reconhecimento dos danos provocados pelas mentiras pensadas sobre o próximo; pensamentos de difamação e suspeitas injustificadas; atos interiores e/ou exteriores de trapaça efetiva, psicológica, emocional e espiritual que colocam os outros em injusta desvantagem, mesmo que a trapaça seja bem camuflada e racionalizada até deixar a consciência e lutar por todos os meios contra o reconhecimento.

Palestra: 252

252: SEGREDO E PRIVACIDADE

ABC

Sentença do Guia “Se o homem não consegue se permitir, livremente, no mais profundo do seu ser, fluir com a corrente cósmica, ele necessariamente distorce essa corrente cósmica em seu íntimo. Como não confia nessa força cósmica, e como se opõe a ela, e como essa mesma força cósmica se manifesta em seu eu mais profundo, ele não confia em si mesmo.” P. 149