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Veja: Estado de união
É o estado no qual unimos os opostos dualistas de maneira que não há mais tensão, conflito ou medo.
Esse anseio é interpretado erradamente pela personalidade, em parte porque é um desejo inconsciente de felicidade e preenchimento. Consequentemente, o mundo ganha vida e o self é mestre, não de uma forma restrita, tensa e hostil, mas no sentido de que a vida pode ser exatamente o que o indivíduo determina que ela seja.
Essa liberdade, esse domínio, essa felicidade e essa liberação são buscadas consciente e inconscientemente. A interpretação equivocada desse anseio ocorre em parte porque ele é apenas um vago sentimento no mais profundo recesso da alma. Porém, mesmo quando existe o conhecimento teórico de tal estado, ele ainda é mal interpretado por outra razão. Quando a liberdade, o domínio, a unificação e a felicidade resultantes do estado unificado de consciência são buscados no plano dualista, um tremendo conflito, necessariamente, se processará, pois sua realização é absolutamente impossível nesse plano.
Quando buscamos o estado unificado num plano dividido, não podemos encontrar o que procuramos. Somos habitualmente treinados para lutar por um e combater outro de qualquer número de opostos. Isso se aplica a tudo, às questões materiais e aos conceitos. Cada verdade pode então ser dividida em dois opostos, a um dos quais se adere como o "certo", sendo o aspecto oposto declarado como a ideia "errada". Na realidade, porém, os dois complementam-se um ao outro, pois no plano unificado nenhum dos aspectos é concebível sem o outro.
Palestra: 143