Recomende:
|
Veja: Confusão, Ignorância, Imagens
É gerada pela falta de consciência e entendimento. Ela causa os opostos que, por sua vez, trazem sofrimento, dor, problemas, conflito, confusão.
A confusão original ignora a unidade entre Deus e o homem e cria outras confusões e muitos aspectos da dualidade. Ela abarca as grandes questões da vida, e também aquelas aparentemente menos importantes.
Os grandes opostos são: vida e morte; bom e mau; certo e errado; felicidade e infelicidade; amor e egoísmo; luz e escuridão; verdade e falsidade; prazer e dor; paz e medo. A partir desses aspectos essenciais da vida, que se divide em opostos, o homem criou o conceito de Deus e do Diabo, cada um simbolizando uma metade da dualidade.
A dualidade sempre significa que uma alternativa parece ser desejável, construtiva, agradável, enquanto a outra é temida. A dualidade resulta no conflito entre prazer e outras atitudes, atributos e enfoques construtivos, que aparentemente negam o prazer.
Quanto mais uma pessoa supera a dualidade em si mesma na época do nascimento, tanto mais a lei da atração e da repulsa a leva a condições e ambientes em que seu envolvimento com os pais ocorre sem dor. Na medida em que a divisão básica ainda não foi superada, ela é atraída para o ambiente que manifesta sua versão particular da dualidade interior. Consequentemente, seu relacionamento com os pais é caracterizado por envolvimento negativo, conflitos, problemas, sofrimento – e por isso são criadas imagens que ela precisa superar e eliminar, para poder transformar as reações em cadeia negativas em positivas.
Já a dualidade homem/mulher desaparece quando eles se unem.
Toda dualidade é resultado do medo e o medo do desconhecido é o medo primordial do homem.
Vários aspectos da dualidade são tratados nas palestras: plano dualista como plano do ego (143); atitudes ou isto/ou aquilo (128 e 164); medo do eu e a dualidade bom x mau (136); dualidade básica representada pelos pais, sua expressão no relacionamento, transferência (118); conquista da dualidade por Jesus Cristo (082); vida e morte, o medo do desconhecido (123); egoísmo, ilusão dualista do prazer em oposição à bondade (159 e 164); prosseguir no esforço e interromper a luta (253); relação entre crueldade e prazer, mobilidade e descontração (135); unidade e dualidade, dois planos da consciência (143); problemas do crescimento para a consciência atrelada à dualidade (144); conflitos no mundo da dualidade (081 e 143); vitorioso x fracassado, interação entre o eu e as forças criativas (129); dualidade, reação em cadeia e restrição da expansão da consciência, do movimento, da experiência (172); limitações criadas pela dualidade (128); dualidade e luta para descobrir a capacidade de amar (240).
Eva Pierrakos. Caminho para o Eu Real. São Paulo: Publicação Interna Pathwork São Paulo, 2012, Capítulo 25.
Palestras: 081, 082, 118, 123, 128, 129, 135, 136, 143, 144, 159, 164, 172, 240, 253