É uma poderosa energia. Exige mais força do que a infelicidade e pode ser conseguida por todos os que encaram a verdade e se desvencilham das ilusões sobre o eu e a vida.

Na medida em que uma pessoa rejeita a si mesma, nessa mesma medida ela não consegue suportar a felicidade, não consegue ter sentimentos duradouros de alegria, contentamento ou prazer. A descrença de que a felicidade é possível torna-a, de fato, impossível.

Para ser feliz e manter a felicidade é necessário ser um elo, é querer comunicar aos outros de alguma maneira, mesmo que tenha que fazer sacrifícios, talvez sacrificar algum desejo do ego.

A verdadeira felicidade é a liberação da sabedoria e do conhecimento que o eu adquiriu às outras pessoas para torná-las felizes. Sua natureza é, portanto, integrativa. Ela nos é dada, e nós a transmitimos aos outros. Somos então adaptadores vivos, isto é, apenas precisamos manter o fluxo de felicidade vivo. Um ser humano que funcione como tal adaptador receberá em retorno cem vezes mais do que deu.

Vários aspectos da felicidade são tratados nas palestras: anseio pela felicidade (011); desejo pela felicidade (058); felicidade como um elo na corrente da vida (005); relação entre a felicidade e a autorresponsabilidade (100); sua relação com o egoísmo (064); sua relação com a infelicidade (126q); obstrução da felicidade pelo perfeccionismo (097).