É um atalho que a entidade usa como escape para fugir do ponto agora. Esse atalho pode ser a atividade sexual, o uso de drogas e álcool e até a própria meditação.

A fuga acontece como estratégia para a entidade permanecer apartada da realidade espiritual. Sempre que se perde a consciência e o significado do agora, sobrepomos a ele uma falsa realidade que acreditamos ser a realidade. Isso acontece porque tendemos a estar apegados ao passado ou sonhando com algum ponto distante no futuro. O fato de estarmos convencidos de que a reação presente é adequada ao agora representa a nossa alienação desse ponto.

O grau das sobreposições do passado ao presente é muito mais forte do que percebemos. Sem serem adequadas resultam em distorção da realidade, e numa falsa criação que impede a nossa ligação com o agora real.

Somente indiretamente, como resultado da autoinvestigação, é que o passado deixará de ser o presente. Nesse momento, vamos confiar totalmente no futuro, porque sabemos que ele só pode ser um prolongamento do agora. Outras maneiras de nos distanciarmos desse ponto é através dos mecanismos de deslocamento, negação e projeção.