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Veja: Egocentrismo, Egoísmo, Equilíbrio de controle, Ilusão
É um aspecto individualizado, criado pelo poder de vida universal.
Ao separar-se cada vez mais da fonte original em sua própria consciência, “esquecendo-se” da sua essência e de seus próprios princípios e leis, parece uma entidade totalmente separada e, portanto, é bastante compreensível que sua identificação seja como tal. Assim, desistir do ego parece uma aniquilação da própria e única individualidade.
O ego sempre vive com a ilusão de que não apenas é separado dos outros, mas que os outros são essencialmente antagônicos ao seu bem-estar. Assim, tudo que o ego faz é sempre contra, em competição ou em comparação com os outros. É isso que cria a destrutividade e o egocentrismo. Isso faz do poder uma arma perigosa, que tememos nos outros, e que em nós provoca culpa. O poder, assim, sempre exclui o amor e a alegria, pois é uma expressão intensamente separatista.
O objetivo da criação, no entanto, é construir uma ponte sobre esse abismo de separação e restabelecer o contato do ego com a consciência universal.
O medo da felicidade tem relação direta com o medo de renunciar às faculdades dessa parte desconectada do homem que é o ego. Do mesmo modo, o anseio pela felicidade também é um anseio pela liberação das faculdades deste ego, pois bem no fundo o homem sabe que toda grande experiência humana é resultado de renunciar ao seu controle rígido.
Quando o homem começa a se tornar consciente da natureza onipresente do princípio de vida, ele descobre que este sempre esteve lá, mas que não o havia contatado, porque estava sob a ilusão de sua existência separada.
O constante conflito do ego vai se dissolvendo, à medida que a pessoa deixa de lutar contra um oposto, através de repetidos reconhecimentos de uma verdade mais ampla em toda a pequena questão pessoal. A cada vez que ela se solta, o clima na psique será mais auspicioso ao despertar final e total para o seu centro interior. Cada passo nessa direção significa o abandono de uma concepção equivocada. O homem compreende, então, o fato absurdo de que, realmente, o seu ego empreende uma luta vã ao se opor a abandonar a vida dualista com toda a dificuldade e desesperança.
Vários aspectos do ego são tratados nas palestras: relação do ego com provas da vida (001); com campos de força negativos e positivos (042 e 142q); com partes conscientes e inconscientes (182); controle do ego (152 e 153); relação do ego com o mal (134); motivações do ego e sistemas políticos (242); ego e desenvolvimento infantil (032); ego no plano da dualidade (143); ego e o egoísmo infantil e inconsciente (182); ego e o medo de soltar-se (242); função do ego em relação ao Eu Real (132); ego e a atitude de "deixar ir" (241); sentido e transcendência do ego (150q, 161, 099); uso pertinente do ego (242); ego e relacionamento (158); ego e vontade própria (032q); rendição do ego (161).
Palestras: 001, 032, 042, 099, 132, 134, 142, 143, 150, 152, 153, 158, 161, 182, 203, 208, 241, 242