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Veja: Déficit, Medo do eu
É o estado que resulta da falsa doação.
O homem oscila entre o desejo de apenas receber sem nada querer oferecer ou se adapta a uma atitude que compreende o amor como sacrifício. Quanto mais o empobrecimento se instala junto com a falta de autoafirmação, tanto menos estarão presentes a generosidade real e o fluxo espontâneo.
Quando nós nos fechamos e nos guardamos, não estamos nos protegendo de qualquer perigo, e sim nos fechando a todas as saudáveis forças universais, aquelas que poderiam e deveriam fluir de nós mesmos e que poderiam e deveriam fluir para nós. Essa proteção empobrece e priva.
O empobrecimento do homem é causado por ele mesmo, recusando o que lhe é dado e o que deseja fluir a partir dele. O novo fluxo de saída quer acabar de uma vez por todas com aquele lugar apertado, restrito, ressentido, destrutivo, raivoso e rígido de onde não queremos arredar pé. Quem conseguir encontrar esse lugar em si mesmo e observar a si mesmo terá a melhor das oportunidades.
A vontade de nos curarmos e nos libertarmos pode nos levar a buscar a força interior e os recursos para tomar e colocar em prática a decisão de adotar uma nova postura. Todo o medo do eu, no fim, desaparecerá.
Palestra: 155