São resultados, expressões da reunião de entidades que têm um estado de consciência mais ou menos similar.

Essa compatibilidade apresenta uma margem diferenciada, embora todos tenham certos pontos em comum e limites quanto à percepção e à compreensão. Elas todas podem se realizar, simplesmente por se reunirem ou pelas várias diferenças que aparecem entre si. É por isto que essas entidades foram reunidas e formam uma esfera.

As esferas vão das mais densas às mais sutis. As condições favoráveis e desfavoráveis na esfera terrena, por exemplo, são a expressão exata da soma total das consciências de todos os seres humanos que a habitam, o que também inclui aqueles indivíduos que não possuem um corpo neste momento, mas que pertencem a ela pelo seu desenvolvimento geral, e que, portanto, irão reencarnar nela novamente. A terra é, portanto, resultado de uma esfera de consciência.

Outras esferas também expressam a soma total de todas as suas consciências. Entidades são atraídas e/ou repelidas por determinadas esferas de acordo com suas características vibracionais. Se a consciência em geral é superior à que existe na terra, as condições serão proporcionalmente mais harmoniosas e menos difíceis. Onde o nível geral de percepção da verdade é maior, é inevitável que apareçam menos circunstâncias limitantes. A encarnação na terra ocorre em obediência a uma lei de atração e repulsão. O ser humano, por meio dos pensamentos e dos sentimentos, cria formas e elas constroem suas respectivas esferas.

Quando o homem morre e se libera do corpo, ele vai para dentro, para as esferas espirituais, pois todo o universo está dentro dele. Se ele avançou em consciência, seu universo interno se une. O homem se funde com a corrente divina, mas essa dissolução não é acompanhada da perda da individualidade ou da consciência do eu. A comunicação com outras esferas divinas é possível, na medida em que o ser humano preencha os requisitos necessários para tal.