Exigências
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Veja: Demandas, Rigidez

As exigências são expectativas cuja satisfação é gratuita, sem que a pessoa dê nada em troca; elas sempre contêm um “preciso disso e pronto”.

São decorrentes da rigidez do ego, que se apresenta segundo dois tipos básicos: quando a alma é exposta constantemente a impressões profundas que não podem ser assimiladas e formam marcas que impregnam a substância da alma, produzindo fortes efeitos na personalidade; ou quando a alma é incapaz de assimilar a experiência e em vez disso fixa-se nela. Isto é, a absorção da experiência deixa de fora importantes fatores de realidade.

No primeiro caso, há o entorpecimento do sentimento e da experiência. No segundo caso, há uma matização da visão e da experiência a tal ponto que a percepção da realidade fica bastante limitada.

Muitas pessoas apresentam os dois tipos de rigidez alternada e simultaneamente. Assim, numa ponta passam a ocorrer exigências ocultas e inconscientes que existem sem que tenhamos ciência delas e se dirigem a nós mesmos, aos outros e à vida. Na outra ponta estão as exigências que nos são feitas e como reagimos a elas. Nossa resposta a essas exigências pode nos deixar tão assustados, que acabamos fugindo mais ou menos de relacionamentos significativos.

A presença de exigências fortes neutraliza a capacidade de desejar. Trata-se, nesse caso, de exigências ocultas, inconscientes, irracionais, como por exemplo, a exigência de aceitação, admiração, respeito, amor, sem a menor disposição de retribuir ao outro. Uma exigência frequente é a de que os outros adivinhem pensamentos, necessidades, desejos não verbalizados do “exigente”.

O grau das exigências ocultas de uma pessoa determina sua capacidade de lidar com exigências não expressas dos outros.

Eva Pierrakos. Caminho para o Eu Real. São Paulo: Publicação Interna Pathwork São Paulo, 2012, Capítulo 22.

Palestra: 111

111: SUBSTÂNCIA DA ALMA; LIDANDO COM AS EXIGÊNCIAS

ABC

Sentença do Guia “A prece é o prelúdio da meditação. A prece envolve apenas pensamentos. A meditação é a prece que envolve os sentimentos e as forças da alma, ao contrário das forças do pensamento. Para atingir esse segundo passo, mais avançado, o homem precisa de uma certa disciplina e concentração, que aprende através da prece.” P. 009