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Veja: Flexibilidade, Imagens, Recriação
É uma qualidade intrínseca da mente.
A experiência advinda do ser jamais forma hábitos. É apenas a mente que o faz.
A memória, combinada com a tendência a formar hábitos, é o perigo da mente com respeito à verdadeira experiência espiritual. Quanto mais flexíveis somos, menos cairemos na armadilha de construir padrões de hábitos, de nos apegarmos a velhos conceitos e ideias que no passado proporcionaram uma experiência e que desejamos, desse modo, recriar.
Se treinarmos cada vez mais para encarar o que existe em nós mesmos agora, vamos nos liberar dos padrões de hábitos que nos impedem de viver produtivamente e ter experiências reais, seja de Deus, da vida, de nós mesmos.
Os hábitos entalham determinadas experiências na mente de maneira tão profunda que elas se transformam em imagens rígidas. Eles nos fazem sustentar concepções errôneas, conclusões erradas, generalizações que, no máximo, são apenas meias verdades.
No entanto, o hábito, tanto do ponto de vista consciente quanto inconsciente, pode estar sendo compreendido como proteção, solução e necessidade.
Nossas dificuldades em nos desvencilharmos dos hábitos que não nos ajudam podem ser trabalhadas seguindo esses passos:
a)observar nossas reações de ansiedade, susto e mesmo falta de vontade em investigar mais, sinais de que inconscientemente acreditamos que precisamos de algum hábito;
b)lembrar que não somos forçados a abandoná-lo, mas podemos tentar compreendê-lo, o que nos ajuda a superar nossas resistências, e então escolher livremente.