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Veja: Eu Verdadeiro
É, como a vontade, uma ferramenta temporária para dar direção às nossas ações e à nossa intenção externa. É um instrumento que prevê, predetermina, determina regras e leis e pensa mecanicamente. Por si só não é suficientemente intuitivo e flexível para lidar com cada momento da forma como se apresenta e responder adequadamente. Uma resposta pertinente precisa da ativação do centro do nosso ser.
O intelecto também se atrofia quando não é exercitado, pois o raciocínio é movimento.
Estamos tão condicionados a uma ênfase exagerada no intelecto que acreditamos poder, de algum modo, nos tornar nós mesmos por um ato direto de vontade e, usando diretamente nosso processo de pensamento, crescer e nos desenvolver espiritualmente. Isso não é possível. No entanto, usamos o intelecto, tanto quanto a vontade, para compreender a confusão e o erro de nossa mente, de nossa vontade e motivações mal dirigidas.
Com o intelecto e a vontade, ativamos indiretamente o nascimento do Eu Verdadeiro. O intelecto é usado para superar a matéria, mas não pode ser usado para entrar em um estado de ser. Em outras palavras, nossas ações são governadas pelo pensamento, pelo intelecto e pela vontade. Eles podem e devem ser usados para a nossa vida física, para ações externas, para tomar a decisão de saber a verdade sobre nós mesmos. Mas não podem ser usados para a espiritualidade. A espiritualidade é, acima de todas as coisas, amor, com todos os seus derivativos.
Vários aspectos do intelecto são tratados nas palestras: sua relação com a consciência, movimento e experiência (119); com a maturidade (073); com o relacionamento (138); com o Eu Superficial e o Eu Real (104).
Palestras: 006q, 073, 104, 119, 138