É o contentamento supremo, resultado de haver enfrentado e superado as próprias negatividades e obstáculos à comunhão com o Centro Interior.

É uma conquista que não se busca, mas acontece como desdobramento de uma vida vivida plena e honestamente.

Não é alvo com o qual o homem deva se ocupar e sua preocupação nesse sentido é motivo de suspeita. A alma predominantemente saudável não terá nenhum desejo particular por esse estado de euforia, o que demonstra sua capacidade de lidar com a vida em todos os seus aspectos, favoráveis e desfavoráveis. Para essa alma seu maior desejo é tornar-se saudável, usufruindo todo o prazer que a própria vida lhe dá.

Estados de júbilo são raros. Quando existem podem ser também resultado de uma combinação de fuga da vida com uma antecipação da verdadeira experiência espiritual. Se predomina o que é genuíno, o júbilo não vai ser buscado como um atalho para a comunhão com o divino, já que esta só pode ser alcançada quando não evitamos a comunhão conosco mesmos.