É um conglomerado de símbolos, tanto quanto qualquer outra linguagem.

É possível aprendê-la como se aprende qualquer outra língua, mas também leva tempo, esforço organizado e prática. Só que é infinitamente mais gratificante e essencial para a nossa vida pessoal aprendê-la.

O domínio da linguagem do inconsciente leva-nos a detectar a forma como a corrente-não continua funcionando, impedindo exatamente a realização da mudança tão ardentemente desejada pela corrente-sim. As manifestações da corrente-não podem ser sempre muito sutis, difusas e enganadoras para serem detectadas. Mas a disposição para fazer isso vai tornar óbvio o que antes era vago, porque vamos questionar, à luz da consciência, as vagas e difusas impressões emocionais.

Ao nos tornarmos conscientes da sempre operante corrente-não, mesmo antes de compreender totalmente a sua presença, encontraremos alívio para a desesperança, e a saída estará à vista.

Vamos compreender por que a nossa vida não mudou, apesar do extensivo reconhecimento de imagens e lições da infância. Vamos detectar os sentimentos destrutivos a serviço da corrente-não: medo, culpa, raiva, frustração, hostilidade, etc. Esses sentimentos continuam acesos, mas podem estar artisticamente camuflados, explicados de forma aparentemente coerente e real, e ser “facilmente” projetados no outro.

Descobrir todos esses mecanismos é aprender a linguagem do inconsciente.