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É um processo. Seu primeiro passo é mudar a concepção dualista que opõe mal e bem e que considera, portanto, o mal uma força final separada.
A compreensão de que o impulso original da hostilidade era algo bom cria condições para liberação de energia e transformação das atitudes, crenças e comportamentos hostis. Em outras palavras, teremos reconhecido que o modo como o poder se manifesta é indesejável, mas a corrente de energia é desejável em si mesma.
A chave essencial para a transcendência do mal é o entendimento da sua natureza original e da possibilidade implícita que ele tem de manifestar-se outra vez na sua forma original.
Nenhuma transcendência é possível quando a consciência está amortecida e a percepção bloqueada. Quando se ignora que o mal é uma distorção da corrente de poder criativo divino ocorre a distorção que nos leva à paralisação, interrupção e bloqueio do próprio processo criativo.
Palestra: 184