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Veja: Carma, Encarnação, Reencarnação
É um processo extremamente complexo cujo procedimento técnico está diretamente ligado à lei cármica, e é dela dependente.
Quando o plano de vida da entidade que vai encarnar foi cuidadosamente estudado e todas as preparações foram realizadas, ela aguarda até que tenha ocorrido a concepção dos futuros pais. Os fatores astrológicos da concepção são tomados em consideração, dentre outros.
A partir da concepção a entidade que deve nascer é colocada em um estado de inconsciência. Tanto o corpo que vai sendo gestado, como a vida, sua situação e o destino pessoal são efeitos da mentalidade, da personalidade e do caráter da entidade. São um resultado daquilo que a entidade é.
A atitude dos pais conta muito no período de gravidez e pode interferir criando mudanças para melhor ou pior. Algumas entidades que seguem um caminho de autotransformação podem concluir todo o trabalho previsto antes do término da vida física. Nesses casos, o que foi previsto para uma encarnação futura pode ser liberado na mesma encarnação, ocorrendo uma espécie de renascimento.
Importante lembrar que o nascimento não é um fenômeno que ocorre de uma só vez. Ele é sempre gradual. A entidade que nasce continua se liberando da dependência total dos pais seja no plano da matéria, seja nos planos emocional e mental.
Cada encarnação no mundo terreno representa uma expiração. Cada vez que a vida parece morrer, isso representa uma inspiração. A força de cada pulsação é determinada pela vontade de viver na terra, no corpo, pelo cumprimento da tarefa para a qual a entidade se propôs. Do ponto de vista do nascimento divino, trata-se de um processo prolongado, como um parto de nós mesmos em que fazemos nascer nosso espírito sem obstruções e entraves. O nascimento será melhor entendido como uma sequência da morte ou ainda da maneira como a morte ocorreu, no sentido não das circunstâncias superficiais, mas do cumprimento da tarefa da vida precedente.
Palestras: 023, 034, 132, 216, 255