É o efeito da investigação do primeiro desconhecido que o homem tanto teme e que em última análise leva à superação da grande dualidade, e que é sua própria psique.

Explorar os recantos desconhecidos da própria mente não é, absolutamente, uma simples questão de ou/ou. Muitos percorrem ardentemente a via da autoexploração, porém fogem de determinadas facetas do eu mais profundo. Nesse caso, a tensão e perturbação daí resultantes são superficialmente explicadas por razões externas. No entanto, elas estão “no caminho”. Podem até ter alcançado um progresso considerável e resolvido determinados aspectos de seus conflitos anteriores, porém ainda desconhecem vastas áreas da psique.

Somente a nossa vontade incessante e a veracidade implacável com nós mesmos para ver, avaliar, compreender, conectar e unificar acabam por gerar cada vez mais resultados a esse respeito.

A oração pela paz da humanidade pode ser combinada com a oração para descobrir os próprios equívocos, já que nossos desvios internos ou erros afetam muitas vidas em longo prazo.

A verdade é que as causas numa ponta, ou na outra, são as mesmas. Cada emoção, atitude, corrente de alma deixa uma impressão sobre as forças cósmicas.

Do ponto de vista espiritual nada é irrelevante, de modo que uma briga doméstica pode ter o mesmo impacto e importância que as graves questões internacionais. Unir a oração por si mesmo e a oração pela paz mundial nos levaria a reconhecer como contribuímos para a agitação do mundo, no sentido de que nossos conflitos pessoais alimentam o conflito mundial em nível geral.