Perdão
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Veja: Autoexame, Relacionamento

É a verdadeira resposta espiritual para todas as situações que nos afligem do ponto de vista do relacionamento.

Perdoar e ser capaz de perdoar são duas coisas diferentes. O perigo é tentar nos convencermos que devemos perdoar sem a real intenção de fazê-lo. Logo, o primeiro passo continua sendo a auto-honestidade. É preciso, sobretudo com relação ao perdão de si mesmo, discernir a diferença entre perdoar-se e ser cúmplice do Eu Inferior.

Ainda, é preciso distinguir a culpa arrasadora, o ódio por si mesmo e a admissão honesta de que de fato estamos errados e precisamos mudar algo em nosso comportamento, em nossa maneira de ser. A confusão que se estabelece entre esses aspectos é importante. Os aspectos negativos precisam ser aceitos, perdoados e vistos no contexto de toda a personalidade, mas jamais tolerados.

A falta do perdão a si mesmo ativa o medo da vida e o medo da morte. O medo da morte dispara o medo do movimento e o inibe, e com essa inibição tolhe-se a vida. Oscilamos então entre o desprezo e o mimo a nós mesmos como manifestação dessa confusão não expressa, mas sentida. Apenas a prática do autoexame, respeito, amor e perdão a nós mesmos pode criar uma atmosfera interna que não é leniente com o Eu Inferior e que se aceita em suas dificuldades pessoais.

Palestras: 024, 226

024: PERGUNTAS E RESPOSTAS
226: A ABORDAGEM DO EU - PERDOAR-SE SEM TRANSIGIR COM O EU INFERIOR

ABC

Sentença do Guia “Todo ponto temido tem em seu interior o centro dourado. Vá na sua direção e toda a aflição se dissolve. Fuja dele e você aumenta o seu sofrimento, a sua confusão, a sua escuridão.” P. 205