É a manifestação oposta à severidade na interação entre pais e filhos.

Até relativamente pouco tempo atrás, a restrição e a severidade eram a “maneira certa” aceita em geral. Portanto, os problemas não resolvidos do homem enquadravam-se nessas regras, e ele manifestava sua hostilidade reprimida, sob o pretexto de seguir o sistema de valores existente.

Nos últimos tempos, as regras aceitas são permissividade, falta de disciplina, leniência. Isso não significa que a hostilidade reprimida dos pais não seja comunicada aos filhos. Ao mesmo tempo, esses novos fatores fazem com que os pais se sintam duplamente culpados.

Como resultado, a leniência e a permissividade são manifestadas aparentemente para anular a hostilidade e, assim, ficar de acordo com as regras. Exteriormente, isso pode ter a aparência de amor. E também é certo que pode existir amor verdadeiro. Mas na medida em que ele é diluído pela culpa decorrente da hostilidade que não é reconhecida, bem como pela culpa por não estar de acordo com os valores atuais, gera muitas situações problemáticas na psique da criança, da mesma maneira que as mágoas e frustrações.